Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Cláudio Caçapa (Leandro Lima) e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Gilberto (Bernardo); Guerrón (Eliandro) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista
Santo André Neneca, Rômulo (Cris), Cesinha, Marcel e Élvis; Ricardo Conceição, Ávine, Júnior Dutra e Marcelinho Carioca (Fernando); Nunes e Pablo Escobar (Eduardo Ratinho).
Técnico: Sérgio Soares
Gols: Guerrón, aos 13 do segundo tempo, Nunes, aos 17, Júnior Dutra, aos 28, Eliandro, aos 38, e Thiago Ribeiro, aos 46.
Cartões amarelos: Gilberto e Fabrício (Cruzeiro); Elvis e Ávine (Santo André).
Público: 19.567 (pagantes). Renda: R$: 302.408,00
Local: Mineirão em Belo Horizonte (MG). Data: 28/10/2009.
Árbitro: Célio Amorim (SC).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Kleber Lucio Gil (SC).
Motivo: 32ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Mais um teste para cardíaco, emoção até o fim, neste caso até os 46 min do segundo tempo.
O Cruzeiro fez quase tudo o que era necessário ontem no Mineirão. Se impôs, na condição de grande clube, que enfrenta o pequeno, ainda mais quando se joga em seus domínios. Mas não conseguiu colocar a bola no barbante.
A primeira grande chance após a pressão Azul, foi de Diego Renan, o ótimo lateral pegou pela esquerda e atirou cruzado, a bola passou pelo goleiro, mas o beque salvou antes que ela entrasse.
Aos 18 minutos, Jonathan virou o jogo da direita para a esquerda, aonde estava Gilberto, o Maestro aparou a redonda e mandou o balaço que explodiu no travessão.
Pouco depois Guerrón recebeu um passe na esquerda, dentro da área, livre. Após a saída do goleiro, ele bateu de chapa, a bola fez uma curva e deu a impressão que entraria no ângulo, mas saiu. O Cruzeiro acabara de perder um gol feito, porque o jogador Azul queria fazer um golaço, num jogo que ainda estava 0x0.
Aos 29, Gilberto fez ótima jogada e cruzou para Guerrón, mais uma vez livre, e ele testou pela última linha, como se fosse um zagueiro.
Com 33 minutos, Diego Renan avançou pela canhota, e deu um tirambaço à meta paulista, mas a redonda se perdeu pela linha de fundo, com muito perigo.
O Cruzeiro ainda teve tempo de criar mais uma oportunidade, e novamente desperdiçou. Num cruzamento da direita, Thiago Ribeiro, no segundo poste cabeceou pra fora.
O primeiro tempo foi encerrado, em 0x0, mas num jogo onde o Cruzeiro poderia estar goleando.
Na etapa complementar, o panorama não mudou. A Raposa forçava a defesa do Santo André, aos 3 minutos Guerrón mandou uma bomba, que acabou saindo pela linha de fundo.
Um minuto depois, Gilberto mandou um cacete que explodiu na trave mais uma vez.
A pressão era de mais sobre o Santo André, até que num ótimo passe de Jonathan, no meio da zaga, Guerrón penetrou e tocou rasteiro entre as pernas de Neneca, estava aberta a contagem no Gigante da Pampulha aos 13 minutos.
A torcida quase não teve tempo de comemorar, quatro minutos depois, o Santo André alcançou o empate. Num lançamento para a área, Nunes recebeu a pelota e após fugir de um carrinho de Caçapa, limpou e atirou para a meta Celeste, sem chances para Fábio, 1x1.
Com o empate paulista, Adílson tirou Guerrón e colocou o garoto Eliandro, que fazia a sua estréia.
Mas quem se deu bem foi o Santo André, aos 28, apagão na defesa, e Júnior Dutra veio de trás para receber o passe da ponta, e mandou para as redes do Cruzeiro, zebra no Mineirão.
A partir disso, muita gente já começou a pensar no Cruzeiro para 2010, uma derrota para o Santo André em Belo Horizonte era o fim da temporada.
À frente do placar, o técnico do Santo André, Sérgio Soares retrancava a sua equipe, e Adílson tirou Caçapa, com dores e colocou Leandro Lima, deslocando Henrique, que fazia ótima partida, para a zaga.
Em bela cobrança de falta, Gilberto quase empatou aos 36, só que a bola novamente tocou no ferro.
O Cruzeiro foi pra cima no ritmo da torcida, e num passe mágico de Gilberto, o garoto Eliandro escorou o cruzamento mandando a bola no ângulo do goleiro paulista, um belo gol do Cruzeiro aos 38.
A Raposa procurava virar o jogo à todo custo, e foi premiada pela raça. Numa dividida na intermediária paulista, Leandro Lima perdeu a bola numa dividida, Marquinhos Paraná recuperou e soltou de primeira para Bernardo, o garoto que havia entrado no lugar de Gilberto, tocou rapidamente para Jonathan, em posição legal, que fez um cruzamento milimétrico, onde Thiago Ribeiro deu uma chifrada na bola para virar o jogo. Um golaço do Cruzeiro, e explosão no Mineirão. Adílson extravasou com um peixinho na comemoração, sensacional. Uma virada de um time que não se entregou nunca, e que a cada dia se aproxima no mínimo, de disputar a Copa Libertadores da América 2010.
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