Atlético-MG: Carini; Carlos Alberto, Benítez, Werley e Thiago Feltry; Jonílson, Márcio Araújo (Ricardinho) , Corrêa e Evandro (Alessandro); Éder Luís e Rentería (Pedro Oldoni).
Técnico: Celso Roth.
Técnico: Celso Roth.
Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto (Elicarlos); Thiago Ribeiro (Leandro Lima) e Wellington Paulista (Guerrón).
Técnico: Adílson Batista.
Técnico: Adílson Batista.
Gols: Wellington Paulista, aos 11 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Renteria e Jonílson (Atlético-MG) Gilberto, Gil e Fábio (Cruzeiro).
Público: 45.959 (pagantes). Renda: R$ 822.435.
Público: 45.959 (pagantes). Renda: R$ 822.435.
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 12/10/2009.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Roberto Braatz (RJ) e Vicente Romano Neto (ES)
Motivo: 29ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Valeu pela raça a vitória no confronto tradicional contra os alvi-negros de Lourdes. O Cruzeiro não confirmou a sua supremacia em campo como fez nas outras partidas do ano em que atuou com o seu time titular nos jogos contra o Galo. Isto se deve às mexidas arriscadas de Adílson Batista, que comentaremos abaixo.
Com presença e atuação espetacular da torcida Celeste, a tarde desta segunda-feira última, feriado nacional, ficou mais bonita com a festa Azul no gigante da Pampulha. A torcida do Cruzeiro fez o seu papel e empurrou o time, apoiando-o nos momentos difíceis do jogo.
A Raposa começou em cima do Galo, os atacantes do Cruzeiro juntamente com os volantes, fizeram pressão na saída de bola do Atlético-MG, restando ao rival apenas os chutões.
O Cruzeiro fez valer o seu tradicional toque de bola e envolvia o adversário com boas tramas. Num lançamento magnífico de Henrique, Carini saiu mal do gol e Thiago Ribeiro só teve o trabalho de cabecear a bola, mas o fez de forma incorreta, dando uma de beque.
Mas, a pressão inicial deu resultado, logo aos 11 minutos, o volante atleticano Jonílson foi desarmado pelo Leão do Cruzeiro, Fabrício, que ontem mais uma vez demonstrou toda a sua raça e categoria, o volante Celeste abriu rapidamente pela meia-direita para Thiago Ribeiro, o atacante que sempre atua como um ponteiro (seja ponta-direita ou esquerda), avançou até a extrema direita e fez um cruzamento preciso, perfeito, uma curva magnífica, que pousou frente a Wellington Paulista, que meteu a cabeça nela, e frente a meta escancarada e abriu o marcador. O lado Azul do Mineirão explodiu em festa, a torcida dava mais um show.
Até então o Atlético-MG esperava o Cruzeiro para tentar surpreender nos contra-golpes, utilizando a velocidade de Rentería e Éder Luís, que foram muito bem anulados pelos zagueiros do Cruzeiro. No entanto, após o gol, a tática se inverteu, o Cruzeiro é que esperava o Atlético-MG, tática arriscada, mas que já mostrou eficiência muitas vezes no time treinado por Adílson Batista (inclusive contra o próprio Atlético-MG, no 5x0 em 27/04/2008). O Cruzeiro com Adílson muitas vezes após o gol, faz a opção de esperar pelo adversário para dar o bote e sair rapidamente em contra-ataque, tem funcionado desde o ano passado.Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Roberto Braatz (RJ) e Vicente Romano Neto (ES)
Motivo: 29ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Valeu pela raça a vitória no confronto tradicional contra os alvi-negros de Lourdes. O Cruzeiro não confirmou a sua supremacia em campo como fez nas outras partidas do ano em que atuou com o seu time titular nos jogos contra o Galo. Isto se deve às mexidas arriscadas de Adílson Batista, que comentaremos abaixo.
Com presença e atuação espetacular da torcida Celeste, a tarde desta segunda-feira última, feriado nacional, ficou mais bonita com a festa Azul no gigante da Pampulha. A torcida do Cruzeiro fez o seu papel e empurrou o time, apoiando-o nos momentos difíceis do jogo.
A Raposa começou em cima do Galo, os atacantes do Cruzeiro juntamente com os volantes, fizeram pressão na saída de bola do Atlético-MG, restando ao rival apenas os chutões.
O Cruzeiro fez valer o seu tradicional toque de bola e envolvia o adversário com boas tramas. Num lançamento magnífico de Henrique, Carini saiu mal do gol e Thiago Ribeiro só teve o trabalho de cabecear a bola, mas o fez de forma incorreta, dando uma de beque.
Mas, a pressão inicial deu resultado, logo aos 11 minutos, o volante atleticano Jonílson foi desarmado pelo Leão do Cruzeiro, Fabrício, que ontem mais uma vez demonstrou toda a sua raça e categoria, o volante Celeste abriu rapidamente pela meia-direita para Thiago Ribeiro, o atacante que sempre atua como um ponteiro (seja ponta-direita ou esquerda), avançou até a extrema direita e fez um cruzamento preciso, perfeito, uma curva magnífica, que pousou frente a Wellington Paulista, que meteu a cabeça nela, e frente a meta escancarada e abriu o marcador. O lado Azul do Mineirão explodiu em festa, a torcida dava mais um show.
Com 1 a 0 no placar, o Atlético-MG foi pra cima, tinha mais posse de bola, mas incomodou o gol de Fábio apenas duas vezes, num tirambaço de Thiago Feltry de fora da área, que Fábio pegou em dois tempos, e numa bomba de Carlos Alberto que o goleiro Azul pegou de mão trocada, cedendo corner, um dos últimos lances da etapa inicial. O Cruzeiro sentiu muito a falta de Wellington Paulista que saiu machucado, e também pela má atuação do equatoriano Guerrón, o esquema com dois velocistas não funcionou ontem, propiciando domínio atleticano.
No 2º tempo, Adílson Batista fez uma substituição que não me agradou, tirou Gilberto (que sentiu contusão) para a entrada do volante Elicarlos. Gilberto teve atuação boa no primeiro tempo, distribuía bem as jogadas e organizava o time, e Elicarlos entrou para correr com Éder Luís, que ontem esteve numa tarde infeliz. O Cruzeiro passou a jogar sem um homem que organizasse o meio-campo, e passou a cometer o mesmo erro do Atlético-MG na etapa inicial: não tinha um homem para que pudesse ser o armador (o Atlético-MG colocou Evandro para esta função, mas ele não funcionou).
O meio-campo Azul era composto de 4 volantes que saem bem para o jogo, mas daí a serem meias totalmente ofensivos é diferente. A tática adotada por Adílson visava as escapadas rápidas de Guerrón e Thiago Ribeiro nos contra-ataques, mas isto não funcionou, o Atlético-MG foi senhor do meio-de-campo, mas não conseguia criar grandes chances de gol. Visto que Fábio fez apenas 2 grandes defesas na etapa complementar, uma num novo bom chute de Feltry e outra na falta batida por Corrêa. O atacante Guerrón ainda perdeu boa chance para fazer 2x0 ainda no início da etapa derradeira, corner cobrado por Jonathan e o primeiro desvio de Leonardo Silva, Guerrón, livre, não alcançou a bola para mandar ao fundo do gol.
Com a má participação da dupla de ataque, Adílson mecheu novamente, colocou Leandro Lima, que deveria entrar para ser o "Camisa 10", ele jogou muito adiantado, mas melhorou um pouco o desempenho da equipe, mas o insuficiente para grandes chances de gol.
O Galo foi pra cima, colocou Alessandro e Pedro Oldoni nos lugares de Evandro e Rentería, passando a atuar com 3 atacantes. O Cruzeiro, recuado, se defendia como podia, destacando a excelente atuação da dupla de zaga, Gil e o ótimo zagueiro, e melhor em campo, Leonardo Silva.
O ex-Vitória-BA ganhou todas, pelo alto e por baixo, coordenou o miolo de zaga e fazia o rechaço quando necessário, mas em várias oportunidades entregou a bola limpa para os volantes ou laterais com perfeição.
Por falar em volantes, Marquinhos Paraná, depois de algum tempo em queda técnica, voltou a jogar bem, formando bem a trinca com Henrique, que esbanjou vontade e Fabrício, que novamente marcou pela sua raça.
O Cruzeiro esperava o tempo passar e o Atlético-MG se desesperava a cada minuto, o maior domínio da bola não fez com que o Galo fizesse uma pressão insuportável contra a meta de Fábio, o Galo não teve competência para vencer a defesa do Cruzeiro, que esteve em tarde impecável.
A partida emocionante (como todo Cruzeiro x Atlético-MG), apesar do baixo nível técnico foi encerrada com a vitória Azul, o Cruzeiro foi premiado pela boa atuação defensiva e o Atlético-MG, castigado pela ineficiência de seu ataque. Mais uma vitória na carreira de Adílson contra o Galo, o técnico do Cruzeiro só perdeu uma vez, quando atuou com os reservas, em 12/07.
Ao Cruzeiro, que está em clara ascenção, fica a esperança para a volta a Copa Libertadores.
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