Este texto está na comunidade do cruzeiro no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=17429&tid=5387324105432067105&na=1&nst=1), a usuária Mariana Martins que o postou, mas não confirmou a autoria. De qualquer forma o texto é muito bom, não deixem de ler.
Por que esse clube se tornou essa febre azul que se alastrou bem além dos horizontes de Belo Horizonte e bem adiante das montanhas de Minas?
Falar de paixão é pisar em terreno desconhecido, é adentrar labirinto sem saber se há saída, é se aventurar em túnel escuro sem saber se encontrará luz. Muitos já se perderam nessa estrada e não serei eu a encontrar o caminho certo. Por que o Cruzeiro arrasta milhões? Não sei. Difícil explicar algo tão abstrato, pouco racional e tão intenso como a paixão pelo Cruzeiro. E por me sentir imponente diante de tal missão, prefiro falar do significado de ser cruzeirense. Talvez acabe encontrando o porquê dessa imensidão azul se alastrar no planeta que também é azul.
Torcer pelo Cruzeiro é poder ficar do lado azul do Mineirão, do lado mais mineiro das Gerais. Ter sangue azul sem ser da nobreza, mas de nobre gosto na paixão clubista.
Torcer pelo Cruzeiro é ser como a Raposa. Astuta, sagaz, não canta de galo, mas sempre leva os louros das vitórias.
Ser Cruzeirense é fazer do manto azul uniforme do dia a dia. Cinco estrelas no peito, Cruzeiro do Sul no céu, manto azul, céu também, nosso limite talvez.
Cruzeirense conta “causos”. Do 7 no placar em homenagem a Roberto Batata, de Garrinha, que visitou Dirceu Lopes e o proclamou o melhor jogador do Brasil, do time de basquete montado por Bengala, que foi campeão Belo-Horizontino e de Raul e o moletom do Neco, que se tornou a lendária camisa amarela.
Ser Cruzeirense também é ser moleque, alegre, como Joãozinho, menino irresponsável e responsável pelo gol de falta que nos deu a primeira Libertadores. Ser Cruzeirense é poder falar ‘primeira libertadores’, porque temos mais de uma.
Cruzeirense tem um pouco de italiano. Pioneiros na sociedade Belo-Horizontina que desafiaram times da elite fundando o Palestra Itália, time de trabalhadores. E, antes de se tornar Cruzeiro, já revelávamos jogadores para a seleção italiana, como Nininho....
Cruzeiro é também Seleção Brasileira. O maior time de todos os tempos, a seleção de 70, tinha três jogadores do time cinco estrelas: Tostão, Piazza e Fontana. Não fosse a ditadura, teríamos também Dirceu e Zé Carlos que Saldanha não deixaria para trás.
Ser Cruzeirense é ser tríplice coroado. É vencer em um mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileiro, feito inédito no país do futebol. É superar recordes. É fazer 102 gols e 100 pontos em um mesmo campeonato.
Cruzeirense sabe ser discreto sem ser omisso. Como Dirceu, que no seu silêncio fazia o que queria com os adversários. Como Tostão, craque com a bola e com as palavras. E Piazza, que lutou pelo Cruzeiro e hoje luta em apoio aos atletas profissionais. Ser cruzeirense é se orgulhar dos ídolos pelo que fazem dentro e fora de campo.
Ser Cruzeirense é ser elegante como o futebol do Alex, vibrante como Sorín, defensor incansável do time azul, como foi Dida, e lépido como o menino Ronaldo que surgiu para o mundo com o 9 às costas e as cinco estrelas no peito.
Ser Cruzeirense é ter do que falar. Títulos, muitos títulos. E não precisar ficar como disco arranhado falando de uma só conquista que se amarela com o tempo. Nem se vangloriar de títulos fictícios de baixa temperatura.
Ser Cruzeirense é não deixar de acreditar nunca. Como na final da Taça Brasil de 66 , nas finais das Copas do Brasil de 96 e 2000. É testemunhar viradas históricas como contra o Rapid Viena conquistada pelo timaço da década de 60. É manter o maior rival na fila depois de empatar o jogo que perdia por 3x0 na final do mineiro de 1967.
Ser Cruzeirense é ter o hino na ponta da língua, pulsando no coração e versos na memória. É cantá-lo na vitória e na derrota. É escrever páginas heróicas nas arquibancadas, gerais ou com o rádio de pilha no ouvido em terras longínquas.
Ser Cruzeirense é ser tríplice coroado. É vencer em um mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileiro, feito inédito no país do futebol. É superar recordes. É fazer 102 gols e 100 pontos em um mesmo campeonato.
Cruzeirense sabe ser discreto sem ser omisso. Como Dirceu, que no seu silêncio fazia o que queria com os adversários. Como Tostão, craque com a bola e com as palavras. E Piazza, que lutou pelo Cruzeiro e hoje luta em apoio aos atletas profissionais. Ser cruzeirense é se orgulhar dos ídolos pelo que fazem dentro e fora de campo.
Ser Cruzeirense é ser elegante como o futebol do Alex, vibrante como Sorín, defensor incansável do time azul, como foi Dida, e lépido como o menino Ronaldo que surgiu para o mundo com o 9 às costas e as cinco estrelas no peito.
Ser Cruzeirense é ter do que falar. Títulos, muitos títulos. E não precisar ficar como disco arranhado falando de uma só conquista que se amarela com o tempo. Nem se vangloriar de títulos fictícios de baixa temperatura.
Ser Cruzeirense é não deixar de acreditar nunca. Como na final da Taça Brasil de 66 , nas finais das Copas do Brasil de 96 e 2000. É testemunhar viradas históricas como contra o Rapid Viena conquistada pelo timaço da década de 60. É manter o maior rival na fila depois de empatar o jogo que perdia por 3x0 na final do mineiro de 1967.
Ser Cruzeirense é ter o hino na ponta da língua, pulsando no coração e versos na memória. É cantá-lo na vitória e na derrota. É escrever páginas heróicas nas arquibancadas, gerais ou com o rádio de pilha no ouvido em terras longínquas.
Ser Cruzeirense é deixar os adversários falarem a vontade e ver o falatório ser engolido seco. Como no mineiro de 77, quando Revétria com seus 3 gols levou para o Barro Preto a taça que o nosso adversário dava como certa. Nós também.
Ser Cruzeirense é caminhar pelos países da América com a camisa do Cruzeiro e não perguntarem que time é este. É ter história para contar de jogos contra os maiores times da América. É ter páginas heróicas em português, espanhol e outras línguas mais, faladas onde a bola rola redonda.
Ser Cruzeirense é tudo isso e muito mais. Muito mais que talvez explique o porquê do Cruzeiro arrastar milhões. Muita coisa que vem desde 1921, em um 2 de janeiro quando foi fundado o time mais querido das alterosas. A melhor expressão de Minas e de seu povo no mundo da bola.
Ser Cruzeirense é não saber descrever o que é ser Cruzeirense. Quem conseguir talvez ainda não saiba o que é. Porque é indescritível.
Saudações Celestes,"
Ser Cruzeirense é caminhar pelos países da América com a camisa do Cruzeiro e não perguntarem que time é este. É ter história para contar de jogos contra os maiores times da América. É ter páginas heróicas em português, espanhol e outras línguas mais, faladas onde a bola rola redonda.
Ser Cruzeirense é tudo isso e muito mais. Muito mais que talvez explique o porquê do Cruzeiro arrastar milhões. Muita coisa que vem desde 1921, em um 2 de janeiro quando foi fundado o time mais querido das alterosas. A melhor expressão de Minas e de seu povo no mundo da bola.
Ser Cruzeirense é não saber descrever o que é ser Cruzeirense. Quem conseguir talvez ainda não saiba o que é. Porque é indescritível.
Saudações Celestes,"
parabéns....isso é maravilho. quem escreveu merece uma grande homenagem do cruzeiro...
ResponderExcluirObrigado por visitar nosso Blog Fábio! Espero que goste dos nossos posts!
ResponderExcluirUm abraço.
Amei...
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