terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Especulações: é melhor não ter, do que receber notícias falsas

Os jogadores estão de férias, é hora dos dirigentes trabalharem dobrado e reforçarem os times para próxima temporada.Nesta época, a torcida tem grandes expectativas, a imprensa está louca por uma novidade e no meio disso tudo a torcida fica sem saber em quem acreditar. Esta é a situação de todos os grandes times, não só do Brasil, mas no mundo.
Para nos cruzeirenses esta sendo bem monótono, até o momento a diretoria vem apenas desmentindo boatos. Depois de negociações as escuras com Pedro Ken e Jobsón (FAIL, o jogador foi flagrado no anti-dopping), nada foi concretizado. Melhor assim, me lembro de temporadas anteriores onde o jogador França sempre era "contratado" pelo Cruzeiro, nem é preciso ir longe na memória o Kléber já foi "transferido" para uns 3 clubes neste mês.
Há muitas mentiras por aí e para evitar muito barulho por nada a diretoria Cruzeirense diz que está trabalhando em reforços, mas não entrar em leilões e por isso evita divulgar os nomes. Torcer para ser verdade e principalmente para que sejam reforços, não apenas jogadores para fazer número no elenco e raiva no torcedor.


OFF: Dia 2 de janeiro é aniversário do clube, 89 anos. Em Belo Horizonte é o dia do Cruzeirense.

domingo, 20 de dezembro de 2009

De volta à guerra

Janeiro está chegando, e com ele, a Copa Libertadores da América 2010. O título esvaeceu este ano, de forma tão impetuosa, como é tentar agarrar um fluido, que acaba por escorrer por entre as mãos. E assim como as mãos deste caso, foi a ação da torcida neste ano, sem poder o que fazer, tomada pela incredulidade, viu o caneco ganhar o rumo da Argentina, em 15 de julho, data fatídica para todos.
Falta de atenção? Salto alto? Racha no grupo? São várias as hipóteses, para explicar a catástrofe que aconteceu no Mineirão neste ano. Derrota, que nem o mais pessimista cruzeirense podia imaginar, tamanha foi a força do Cruzeiro na Libertadores 2009.
Após o jogo, muitos acreditavam que estavam num pesadelo. Um show dos horrores, uma brincadeira macabra. Uma coisa tão impossível de acontecer, como seria perder um título para os galináceos. Falar em possibilidade de vice, era uma heresia.
Talvez tenha faltado, assim como em 2008, o famoso "jogador experiente". Para coordenar o time, enquanto estava vencendo por 1x0. Os mais experientes do grupo, na partida contra o Estudiantes, eram o goleiro Fábio, e o coringa, Marquinhos Paraná. O restante, praticamente só garotos: Jonathan, Leonardo Silva, Thiago Heleno (é difícil acreditar que ele entrou em campo), Gerson Magrão, Henrique, Ramires, Wágner, Kléber e Wellington Paulista.
A peça chave para 2010, tem um nome: Gilberto.
Jogador de categoria, experiente, que já jogou Copa do Mundo. E que em 2009, foi responsável direto pela evolução do grupo, quando quase todos apostavam numa campanha mediana-baixa neste brasileiro, em decorrência da tragédia de julho.
O grupo deste ano, parece ter aprendido a lição. Somando-se à experiência de Gilberto, o Cruzeiro é com certeza, um dos mais fortes candidatos ao título. Este ano provamos que não tememos outras equipes tão tradicionais quanto, vencemos o atual tri-campeão brasileiro, São Paulo, no Morumbi, e o eliminamos, semelhante ao que ocorreu contra o Grêmio também.
A torcida Azul, mostrou a sua força, com a maior média de público da Libertadores 2009, e ano que vem, mordida como está, fará de tudo para que a Taça venha. E assim quem sabe, possamos, desfrutar dos louros da vitória, e esquecer de vez, a derrota por 2x1 que mais nos doeu até hoje.
A Copa Libertadores vem aí, e é uma competição que tem a cara do Cruzeiro. Jogos emocionantes, disputados, bem jogados, envolvidos por raça e dedicação.
A Raposa vai com tudo, e este ano, vai ter uma raça dobrada, para tentar trazer a Copa Libertadores, pela terceira vez, ao Barro Preto.

sábado, 12 de dezembro de 2009

A América clamava pela volta do Cruzeiro, e ele voltou!

Depois de vacilar muito durante o Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro conseguiu se classificar à Copa Libertadores da América 2010. Uma Copa Libertadores que promete, dentre os Brasileiros teremos o Flamengo, com a força de sempre; o Corinthians, que não tem tradição nesta competição, mas está montando um time forte para o seu centenário; o Inter, que já foi campeão, mas não costuma se dar bem; e o São Paulo, que juntamente com o Cruzeiro é o mais tradicional dentre os brasileiros neste torneio.
A experiência acumulada no grupo do Cruzeiro 2008/2009 fará a diferença. Neste ano de 2009 vimos um comportamento bem melhor jogando fora de casa, o título não veio por detalhes, na maldita noite de 15 de julho.
A primeira batalha já está marcada, dia 27 de janeiro de 2010, em Potosí contra o Real Potosí da Bolívia. Não faremos uma partida horrorosa como aquela em 2008, o Cruzeiro já acumulou experiência em decorrência dos seguidos jogos em países de grande altitude.
Os jogadores terão que dar mais do que vontade, para que o Cruzeiro consiga arrebatar o caneco, e não jogá-lo fora como fez este ano.

Saudações Celestes.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quem nasceu lagartixa, jamais será jacaré

O Atlético-MG brincou de ser líder neste brasileirão, achando que era grande.
Clube grande? Ora, nada mais nada menos que desde 19 de Dezembro de 1971, quando houve uma zebra no Maracanã, ao vencer o Botafogo por 1x0, que os galináceos não ganham nada.
E porque zebra? Este time de 1971 era composto por remanescentes da década de 60, time que cansou de ser surrado por Tostão, Dirceu & Cia ltda., foram campeões, mas não venceram o Cruzeiro.
A mediocridade marcou o Atlético-MG desde que ele foi concebido em 1908, e provas não faltam.
Time que conseguiu a proeza de ser vice-campeão brasileiro invicto, em 1977, em pleno Mineirão frente ao São Paulo. Com o falastrão Toninho Cerezzo chutando um penalty na lagoa da Pampulha.
Este mesmo time de 77, reinvindicou a taça do Campeonato Mineiro antes mesmo dele ser decidido. Desrespeitaram o Cruzeiro, então atual campeão da América, mas Revétria foi lá e calou a boca do time do código de barras, e trouxe a taça para o Barro Preto.
O maior time da história patética do Atlético, o de 1977, simplesmente não foi campeão de nada.

O eterno freguês do Urubu

O Atlético-MG é saco de pancadas do Flamengo, desde 1979. Quando Zico, Pelé (ele mesmo, o Rei do Futebol), e Júlio César Uri-Geller lhes deram um cacete no Rio de Janeiro, com inapeláveis 5x1 e fizeram do Galo o maior freguês do Urubu desde então.
Em 1980, na final do Brasileiro, o primeiro título do Fla, 3x2 com um de Zico e dois de Nunes, o "Furacão do Mengão Tricampeão" como dizia Waldyr Amaral.


Nunes, o "Furacão do Mengão Tricampeão", bateu a Silvestre, e colocou na meta de João Leite fazendo o 3x2 para o Flamengo.
Nunes comemora o seu gol, o do título do Brasileiro 1980.

Um clube que conseguiu surpreendentemente ficar na quarta colocação num quadrangular final com Bangu, Coritiba e Brasil de Pelotas, em 1985.
Em 1987, mais um couro do Flamengo. Em Belo Horizonte, Renato Gaúcho driblou toda a defesa alvi-negra após arrancar do meio de campo, passou por João Leite e fez o 3x2, depois do gol ainda desdenhou de Telê Santana por não tê-lo convocado à Copa 1986. E assim o Flamengo passou à final da Copa União, a qual acabou campeão.
O estranho é que os atleticanos afirmam serem rivais do Flamengo. Ora, eu me pergunto: "que rivalidade é essa, em que só um time vence?". É David contra Golias.
O Flamengo e os flamenguistas consideram o Atlético somente um timinho que deu sorte de chegar a alguns mata-matas contra eles, nas quais os rubro-negros definem sempre como favas contadas.
Assim definiu um flamenguista:
"Desde 1972 o Atlético tem lugar reservado na fila do Brasileiro. Isso é ou não é prova incontestável de que é timinho? Já são 38 anos na mofa e o atlético já faz por merecer ao menos um atestado de assiduidade, pois só se ausentou dessa fila quando teve que chafurdar na lama indigna das divisões subalternas." (Arthur Muhlenberg - Blogueiro do Flamengo no Site globoesporte.com).

Será que todas essas derrotas foram culpa da arbitragem? É a única resposta que os atleticanos tem. Dá a entender que o mundo conspira contra o Atlético, é a explicação cabível.
Esse mesmo timinho, foi capaz de tomar 5x0 no campeonato Mineiro duas vezes seguidas (2008, ano do centenário e 2009). E neste século o Galo conseguiu ser 3º colocado no poderoso "Campeonato Mineiro" por quatro vezes .
O time de Lourdes, em 1995 venceu o Rosário Central por 4x0 na primeira partida da final da Conmebol em Belo Horizonte, comprou as faixas de campeão e tomou uma surra em Rosário, 4x0 e posteriormente perdeu a taça nos penaltys.

O presidente alvi-negro ainda comete a heresia de tentar atacar o Cruzeiro.
Como é possível atacar o maior time do estado, que não dá chances nenhuma a eles de aparecer? Isso tudo é fruto da inveja e da cobiça pelas coisas do Cruzeiro. Brigar na justiça por banco de reservas? É mais um marco da pequenez que se apossa do Atlético-MG.
Jogando no banco à esquerda das cabines, eles apanharam de 1965 - 2009 (45 anos), e agora vamos iniciar uma nova série: 45 anos dando pancadas no time de Lourdes, com o banco de reservas que eles querem.

Apesar de serem tão minúsculos, não faltam ao Atlético comemorações, títulos e ídolos.

A "massa" teve tantos motivos para fazer festa. A primeira delas em 1974, quando o Vasco da Gama (unido a Armando Marques), derrotou o Cruzeiro na final da Copa Brasil.
Em 1975, foi a vez de comemorarem com a camisa do Inter, algoz Celeste na finalíssima do Brasileiro.
Em 1976, torceram como puderam para o River, não teve jeito, o Cruzeiro acabou campeão da Libertadores da América. Mas conseguiram salvar a lavoura, torcendo pela camisa do Bayern de Munique, no Mundial de Clubes.
Em 1977, foi a vez de torcerem pelo Boca, deu certo, na final de mais uma Libertadores.
Na década de 90, os atleticanos foram felizes. Nas derrotas do Cruzeiro na final da Copa do Brasil e Mercosul em 98 para o Palmeiras e no Brasileiro para o Corinthians.
Em 2009, o mais recente capítulo da falta de vergonha na cara. Os atleticanos fizeram algazarra e extravasaram pela vitória do Estudiantes, e tornaram Verón, que nem sabia o que era Atlético-MG, seu mais recente ídolo.

É de extrema estranheza, um "gigante" (como pensam os atleticanos), ter que apelar para todos os times de todos os cantos do mundo para poder comemorar algo. Na verdade, eles não podem ser denominados atleticanos, e sim, anti-cruzeirenses.
Por falar em ídolos, o Atlético nestes últimos anos consagrou vários: Rodrigo Fabri, Éder Luís, Márcio Araújo, Euller, Amaral, Mexirica, Walker, Fábio Baiano, Zé Antônio, George Lucas, Luís Mário, Catanha, Rafael Miranda, Ataliba, Evanílson, Edson Araújo, Quirino, Leandro Smith, Prieto, Pablo Gimenez, Tchô, Rafael Tesser & Cia., todos jogadores de renome internacional e que tem seus nomes gravados nos marcos da história do futebol mundial.
Um clube tão medíocre, que seu presidente anterior foi capaz de fazer com que os kenianos que venceram a São Silvestre, levantassem a bandeira do Atlético no pódio. Simplesmente para alfinetar o Cruzeiro, que com um trabalho sério, tem uma equipe de Atletismo. E o atual, fez com que os argentinos do Estudiantes levassem a bandeira preta-e-branca para a Argentina.
Isto é fruto de uma poderosa estratégia de marketing do Galo, que assim está começando a ficar conhecido na América, já que não joga a Libertadores há 10 anos. Sim, 10 anos sem disputar o maior torneio continental! É uma façanha incrível para um "pilar do futebol mundial" chamado Atlético.


O maior ídolo do Galo, Reinaldo, várias vezes Campeão Mineiro, e só. Nesta jogada, o atleticano é cercado por Zico, o único Galo (o de Quintino) que reinou no Brasil até hoje.

O "poderoso" Galo forte e vingador, que foi humilhado ao extremo ao ser rebaixado à segunda divisão em 2005, e fazer um carnaval ao ser "campeão" da Série B. Uma "conquista" irrisória, mas comemorada como um título mundial.
Isso é prova de Paixão? Não! É prova de carência. Uma torcida anêmica de títulos, que vem durante tantos anos gritando campeão, mas nunca com seu time (ou pelo menos o time que eles torcem há mais tempo).
O Atlético-MG estava usurpando um lugar que nunca foi seu, o de primeiro colocado do Brasileiro. Seria uma vergonha à competição mais importante do Brasil, ter um time tão medíocre como primeiro colocado, seria o cúmulo da descredibilidade.
E mesmo estando 15 pontos à frente do Cruzeiro (que jogou 11 jogos com os reservas), terminou 6 pontos atrás da Raposa. Nada mais que normal, nada mais que obrigação do time azul.
Estas enumerações de vexames atleticanos (o espaço do Blog é insuficiente para citar pelo menos a metade) servem apenas para chamá-los à verdade. Para lembrar-lhes que não podem nunca abrir a boca para insultar o Cruzeiro, evidentemente superior ao time deles. Não me preocupo com os jogos do Atlético, pois desde o começo de cada competição, sei que mais hora, menos hora, a esperança atleticana cairá por terra.

O porquê deste texto? Porque já estou farto de ver esse povo achando que é alguma coisa.
Quem é Atlético-MG? Já ganhou o quê? Quem sabe com esse texto os atleticanos deixem de se iludir, e tenham pelo menos um surto de bom-senso e acordem para a realidade: o Atlético-MG NUNCA será Maior que o Cruzeiro. Ou melhor: o Atlético-MG NUNCA estará a altura do Cruzeiro.
O mascote atleticano deveria passar a ser uma lagartixa, um ser asqueroso, assim como o Atlético é e parte de sua torcida. Além de tudo, a lagartixa tem tudo a ver com o lema alvinegro:
"Quem nasceu lagratixa, jamais será jacaré".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Notas de Agradecimento

Chegou ao fim mais um campeonato Brasileiro, e agora nos devemos agradecer alguns times.
  1. Cruzeiro-Lutou até o fim, tropeçou mas mesmo começando o campeonato atrasado conseguiu se classificar para a competição favorita dos torcedores, a Libertadores;
  2. Botafogo-Bateu o Palmeiras na ultima rodada e possibilitou a 4ª posição do Cruzeiro;
  3. Palmeiras e Até****-MG - Excelentes flanelinhas, guardaram nossa vaga com incrível competência.
Dia 27/01/2010 estaremos em campo para mais uma Libertadores, até lá acompanharemos a janela de transferências e a pré-temporada.

La Bestia Negra Nunca Morrerá - L.A.2010 eu vou

Visão de Lince: Santos 1x2 Cruzeiro

Santos Futebol Clube 1x2 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Santos; Felipe, Pará (Felipe Azevedo), Eli Sabiá, Edu Dracena e Triguinho; Mancha (Róbson), Souto, Paulo Henrique Ganso e Madson; Neymar e Kléber Pereira (André).
Técnico: V. Luxemburgo.

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Gil, Leo Silva, Diego Renan (Kléber), Marquinhos Paraná, Elicarlos, Henrique, Fernandinho (Caçapa); W. Paulista (Thiago Heleno) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista.

Gols: Wellington Paulista, 4 do primeiro tempo; Neymar, aos 15, Kléber, aos 30 .
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Jonathan (Cruzeiro), Eli Sabiá (Santos). Cartão vermelho: Jonathan (Cruzeiro)

Público: 6.942 pagantes. Renda: R$ 100.585,00
Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP). Data: 06/12/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ).
Auxiliares: Hilton Moutinho Rodrigues (Fifa/RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ).
Motivo: 38ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.
A Raposa enfrentou seu mais antigo grande rival a nível nacional, o Peixe. Jogando na Vila mais famosa do mundo, onde desfilaram Pelé, Coutinho, Gilmar, Mengálvio, Pepe & Cia. Time que foi massacrado pelo esquadrão de Tostão, Dirceu, Natal, Raul, Hílton Oliveira entre outros, em 1966 no Mineirão, nosso campo.
O Cruzeiro entrou em campo com um olho no Peixe e outro no PORCO, que enfretaria o Botafogo no estádio Engenhão no Rio de Janeiro.
A equipe Azul Estrelada começou a partida à todo vapor na baixada santista, e logo aos 4 minutos, numa boa trama que envolveu facilmente a defesa santista, Wellington Paulista recebeu dentro da área pela direita e mandou o foguete que foi parar na gaveta, restando apenas cumprimentar o goleiro Felipe.
Aos 5, praticamente uma reprise, mas o centro-avante não marcou o segundo porque Felipe operou um milagre.
Poucos minutos depois, mais uma jogada parecidíssima, mas o atacante Celeste, desta feita Thiago Ribeiro, chutou pela última linha.
Depois de um domínio soberano, o Cruzeiro cedeu campo ao Santos. O time alvinegro apossou-se da menina e foi pra cima do Cruzeiro e buscava o empate, no entanto, de forma não muito eficiente.
O jogo transcorria com a vitória Azul, mas que até então era insuficiente, pois Botafogo e Palmeiras empatavam por 0x0 no Rio de Janeiro. O Cruzeiro segurou o placar mínimo e levou a vantagem para o vestiário.
Na etapa complementar, Jonathan cometeu faltas imprudentes e acumulou 2 amarelos numa mesma partida, portanto foi para o chuveiro mais cedo, com apenas 15 minutos do segundo tempo.
Alguns minutos da etapa complementar no Rio de Janeiro, e outro time estrelado saía na frente. O também cruzeirense Wellington, acertou uma chifrada na meta de Marcos, e fez a galera do Botafogo e a do Cruzeiro ficar rindo a toa.
Mas o sorriso sumiu do rosto dos cruzeirenses quando após uma falha coletiva dos 4 zagueiros (entraram Caçapa e Thiago Heleno nos lugares de Fernandinho e Wellington Paulista), o Santos empatou através de uma cabeçada de Neymar.
Até que o iluminado Adílson Batista deu um checkmate em Vanderlei Luxemburgo (é repetitivo, mas devemos lembrar que não vencemos uma equipe treinada por este técnico desde que ele deixou a Toca da Raposa).
O técnico do Cruzeiro tirou Diego Renan, que estava tomando muitas bolas nas costas para colocar o Gladiador. E Kléber traduziu o que foi o Cruzeiro, um guerreiro, um lutador, um gladiador. Numa bola que parecia perdida na direita, após passe errado de Elicarlos, a recuperação e o lançamento à area. Onde estava Kléber, tão criticado Kléber, tão insultado Kléber, tão amado Kléber. A paixão é assim, e no futebol não é diferente, é composta por um misto de amor e ódio, e que teve o seu ápice quando o atacante chutou colocado no cantinho do goleiro Felipe, a bola foi mansinha e chorosa e morreu no fundo da meta alvinegra. A Libertadores estava cada vez mais próxima. E Kléber foi quem nos classificou e quem tirou o Palmeiras, rival que gerou tanta polêmica por sua relação com o jogador do Cruzeiro.
De quebra, o Cruzeiro foi juntamente com o Flamengo o time que mais fez pontos no returno (40) e teve a melhor campanha fora de casa (9 vitórias, 5 empates e 5 derrotas).
A partir daí, foi o coração no bico da chuteira, para espanar as bolas e segurar o 2x1. No Rio o Botafogo tinha feito 2x0 e a vaga na Libertadores da América estava garantida.
Como tem coisas que só acontecem ao Botafogo, aos 47 o Palmeiras descontou e a vaga passou a correr perigo, pois restavam 2 minutos de futebol. Os alvinegros acabaram por se safar da degola, juntamente com o pó-de-arroz (que nós ressucitamos).
O Cruzeiro enfrentará o Real Potosí agora pela primeira fase da Libertadores (ou pré-Libertadores, como dizem alguns) e se soma na Libertadores a São Paulo e Internacional, além do Flamengo que na tarde de ontem arrebatou o caneco ao vencer o Grêmio na Guanabara.
Ficou de bom tamanho a classificação em 4º, para um time que jogou 11 rodadas (mais de 1/4 do campeonato) com os reservas e sofreu com a perda da Libertadores em 15 de julho.
Devemos enaltecer ao trabalho de Adílson Batista, que com bravura, somada à dedicação total e estudo levou a Raposa a disputar a Libertadores pela terceira vez consecutiva.
Como disse hoje o presidente Zezé Perrella, devemos também agradecer ao nosso flanelinha, o Atlético-MG, que nos fez o favor de segurar nossa vaga.
Parabéns ao grupo e a imensa torcida Celeste, que teve o sonho do Tri adiado. Mas a classificação com aquele gol chorado ontem de Kléber não foi à toa, é sinal de que bons tempos virão.
O continente clamava pela continuação do Cruzeiro na Libertadores, e em 2010, os jogadores entrarão "comendo grama", para honrar esta camisa banhada de sangue, suor e lágrimas, e que está no seleto rol dos campeões da América.