sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Mala Branca, cheirando a Pizza
Convocação
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A Constelação do Cruzeiro: Dirceu Lopes
Na foto: Renato (goleiro do Atlético-MG), Dirceu Lopes e ao fundo Humberto Monteiro (Atlético-MG) e Natal, o "Diabo Loiro".
Com suas jogadas formidáveis, ele abria espaço para os companheiros e desarrumava as defesas adversárias. Por ser torcedor Cruzeirense, tinha gosto especial pelos confrontos contra o time de Lourdes, e através de seus gols decidiu vários jogos, e inclusive a conquista dos Campeonatos Mineiros em 1967 e 1973.
Foto da final do Campeonato Mineiro de 1967: Cruzeiro 3x1 Atlético-MG
Tostão comemora o gol de Natal no 6x2 de 1966
Nas segunda batalha, no Pacaembu, a história parecia que seria diferente, pois no primeiro tempo o Santos abriu uma vantagem de 2x0 com um dos gols marcados por Pelé. Os paulistas espereavam que o Santos devolvesse a goleada, e já no intervalo procuraram Felício Brandi para marcar o jogo extra, uma vez que consideravam a vitória certa do time do Santos. A velha Raposa, não aceitou evidentemente e numa conversa de vestiário, o time mudou a atitude e virou o jogo para 3x2, com um dos gols do magnífico Dirceu.
Esquadrão que foi vice-campeão da Taça de Prata em 1970.
Com Saldanha no comando da Seleção canarinho, Dirceu Lopes era nome certo para a Copa do Mundo de 1970 no México, mas foi cortado pelo novo técnico Zagallo, que alegou já haver "muitos jogadores para a sua posição" no escrete.
Junto com Tostão, formou uma das maiores duplas ofensivas do mundo, comparável a Pelé e Coutinho, no Santos e Gérson (o canhotinha de Ouro) e Jairzinho, no Botafogo.
Um episódio marcante de sua carreira, aconteceu em São Paulo, aonde o Cruzeiro estava hospedado. Dirceu foi visitado por nada mais, nada menos, do que o Mané Garrincha que afirmou que Dirceu era: "o maior jogador do mundo".Em 1975, sofreu uma grande contusão no calcanhar, rompendo o tendão de Aquiles, e ficou parado por treze meses. Aos 30 anos voltou a jogar e ganhou passe livre. Foi para o Fluminense e, depois, para o Uberlândia, e aí encerrou a carreira.
Dirceu Lopes entregando prêmio ao Fenômeno.
Atualmente, Dirceu é secretário de esportes da prefeitura de Pedro Leopoldo. Também possui três franquias, de escolinhas de futebol do Cruzeiro.
Este ícone da história do Cruzeiro, chamado Dirceu Lopes, foi de uma genialidade notável, e imprescindível para edificar o Cruzeiro de hoje. Ao lado de Tostão, Piazza, Natal & Cia, Dirceu Lopes contribuiu para que o Cruzeiro se tornasse um dos maiores clubes do Mundo.
Dirceu foi um dos responsáveis por firmar o Cruzeiro como sinônimo de time de toque de bola, de classe, de categoria, de futebol limpo e explêndido. Inclusive em sua época surgiu uma expressão numa marchinha de carnaval: "Rápido e rasteiro, como o ataque do Cruzeiro".
Um grande símbolo do futebol arte, Dirceu Lopes Mendes, é, indubitavelmente, uma das maiores estrelas da Constelação do Cruzeiro.
Nome: Dirceu Lopes Mendes
Nascimento: 3/9/1946, em Pedro Leopoldo (MG).
Quando jogou: 14 anos (1963-1977)
Títulos:
Taça Brasil em 1966
Campeonato Mineiro 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975.
Marcou 224 gols registrados em 14 anos de Toca da Raposa, marca que o coloca como segundo maior artilheiro na história do clube, atrás apenas de Tostão, que marcou 248 gols.
Titular absoluto de todas as seleções mineiras formadas a partir de 1964 os cronistas o elegeram doze vezes "melhor jogador do ano", e a revista Placar lhe deu três Bolas de Prata como melhor da posição no Campeonato Brasileiro, 1970, 1971 e 1973.
Nos jogos realizados no Mineirão, é o maior artilheiro do Cruzeiro contra o Atlético-MG, assinalou 12 tentos.
2ºJogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro, em 601 oportunidades.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Visão de Lince - Cruzeiro 3x2 Santo André
Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Cláudio Caçapa (Leandro Lima) e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Gilberto (Bernardo); Guerrón (Eliandro) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista
Santo André Neneca, Rômulo (Cris), Cesinha, Marcel e Élvis; Ricardo Conceição, Ávine, Júnior Dutra e Marcelinho Carioca (Fernando); Nunes e Pablo Escobar (Eduardo Ratinho).
Técnico: Sérgio Soares
Gols: Guerrón, aos 13 do segundo tempo, Nunes, aos 17, Júnior Dutra, aos 28, Eliandro, aos 38, e Thiago Ribeiro, aos 46.
Público: 19.567 (pagantes). Renda: R$: 302.408,00
Local: Mineirão em Belo Horizonte (MG). Data: 28/10/2009.
Motivo: 32ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Mais um teste para cardíaco, emoção até o fim, neste caso até os 46 min do segundo tempo.
O Cruzeiro fez quase tudo o que era necessário ontem no Mineirão. Se impôs, na condição de grande clube, que enfrenta o pequeno, ainda mais quando se joga em seus domínios. Mas não conseguiu colocar a bola no barbante.
A primeira grande chance após a pressão Azul, foi de Diego Renan, o ótimo lateral pegou pela esquerda e atirou cruzado, a bola passou pelo goleiro, mas o beque salvou antes que ela entrasse.
Aos 18 minutos, Jonathan virou o jogo da direita para a esquerda, aonde estava Gilberto, o Maestro aparou a redonda e mandou o balaço que explodiu no travessão.
Pouco depois Guerrón recebeu um passe na esquerda, dentro da área, livre. Após a saída do goleiro, ele bateu de chapa, a bola fez uma curva e deu a impressão que entraria no ângulo, mas saiu. O Cruzeiro acabara de perder um gol feito, porque o jogador Azul queria fazer um golaço, num jogo que ainda estava 0x0.
Aos 29, Gilberto fez ótima jogada e cruzou para Guerrón, mais uma vez livre, e ele testou pela última linha, como se fosse um zagueiro.
Com 33 minutos, Diego Renan avançou pela canhota, e deu um tirambaço à meta paulista, mas a redonda se perdeu pela linha de fundo, com muito perigo.
O Cruzeiro ainda teve tempo de criar mais uma oportunidade, e novamente desperdiçou. Num cruzamento da direita, Thiago Ribeiro, no segundo poste cabeceou pra fora.
O primeiro tempo foi encerrado, em 0x0, mas num jogo onde o Cruzeiro poderia estar goleando.
Na etapa complementar, o panorama não mudou. A Raposa forçava a defesa do Santo André, aos 3 minutos Guerrón mandou uma bomba, que acabou saindo pela linha de fundo.
Um minuto depois, Gilberto mandou um cacete que explodiu na trave mais uma vez.
A pressão era de mais sobre o Santo André, até que num ótimo passe de Jonathan, no meio da zaga, Guerrón penetrou e tocou rasteiro entre as pernas de Neneca, estava aberta a contagem no Gigante da Pampulha aos 13 minutos.
A torcida quase não teve tempo de comemorar, quatro minutos depois, o Santo André alcançou o empate. Num lançamento para a área, Nunes recebeu a pelota e após fugir de um carrinho de Caçapa, limpou e atirou para a meta Celeste, sem chances para Fábio, 1x1.
Com o empate paulista, Adílson tirou Guerrón e colocou o garoto Eliandro, que fazia a sua estréia.
Mas quem se deu bem foi o Santo André, aos 28, apagão na defesa, e Júnior Dutra veio de trás para receber o passe da ponta, e mandou para as redes do Cruzeiro, zebra no Mineirão.
A partir disso, muita gente já começou a pensar no Cruzeiro para 2010, uma derrota para o Santo André em Belo Horizonte era o fim da temporada.
À frente do placar, o técnico do Santo André, Sérgio Soares retrancava a sua equipe, e Adílson tirou Caçapa, com dores e colocou Leandro Lima, deslocando Henrique, que fazia ótima partida, para a zaga.
Em bela cobrança de falta, Gilberto quase empatou aos 36, só que a bola novamente tocou no ferro.
O Cruzeiro foi pra cima no ritmo da torcida, e num passe mágico de Gilberto, o garoto Eliandro escorou o cruzamento mandando a bola no ângulo do goleiro paulista, um belo gol do Cruzeiro aos 38.
A Raposa procurava virar o jogo à todo custo, e foi premiada pela raça. Numa dividida na intermediária paulista, Leandro Lima perdeu a bola numa dividida, Marquinhos Paraná recuperou e soltou de primeira para Bernardo, o garoto que havia entrado no lugar de Gilberto, tocou rapidamente para Jonathan, em posição legal, que fez um cruzamento milimétrico, onde Thiago Ribeiro deu uma chifrada na bola para virar o jogo. Um golaço do Cruzeiro, e explosão no Mineirão. Adílson extravasou com um peixinho na comemoração, sensacional. Uma virada de um time que não se entregou nunca, e que a cada dia se aproxima no mínimo, de disputar a Copa Libertadores da América 2010.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Pontapé inicial
Teremos pela frente agora dois jogos em Belo Horizonte, onde a vitória é imprescindível: Santo André e Fluminense. É de suma importância o triunfo, que poderá deixar a Raposa com 54 pontos e provavelmente no tão sonhado G-4.
A Raposa ainda tem 7 jogos pela frente e todos boas chances de vitória:
Santo André (em Belo Horizonte)
Fluminense (em Belo Horizonte)
Sport (em Recife)
Grêmio (em Belo Horizonte)
Atlético-PR (em Curitiba)
Coritiba (em Belo Horizonte)
Santos (em Santos)
O Cruzeiro ainda contará com os reforços de jogadores que estão voltando ao time após contusão, e estará forte para estas 7 batalhas finais, neste Campeonato Brasileiro que está espetacular.
São jogos perfeitamente possíveis de serem vencidos pelos Celestes, a luta por uma vaga na Libertadores 2010 é uma realidade, resta esperar que os árbitros não interfiram.
domingo, 25 de outubro de 2009
Visão de lince: Corinthians 0x1 Cruzeiro
Corinthians: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Marcelo Oliveira; Jucilei (Edno), Elias e Edu (Boquita); Jorge Henrique, Dentinho (Defederico) e Ronaldo.
Técnico: Mano Menezes
Cruzeiro: Fábio; Jonatahn, Caçapa, Gil e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto (Leandro Lima); Guerrón (Fernandinho) e Thiago Ribeiro (Elicarlos).
Téc.: Adílson Batista.
Gols: Gilberto, aos 40 minutos do 1º tempo.
Cartões amarelos: Gil, Fabrício e Fernandinho (Cruzeiro); Felipe e Edu (Corinthians).
Cartão vermelho: Fernandinho (Cruzeiro).
Público: 21738 (pagantes). Renda: R$: 705.591,50.
Estádio: Pacaembu em São Paulo (SP). Data: 25/10/2009
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Auxiliares: Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ) e Hilton Moutinho Rodrigues (RJ)
Motivo: 31ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Contra tudo e contra todos o Cruzeiro faturou os paulistanos em jogo morno nesta tarde/noite no Pacaembu.
Adílson optou pelo esquema 4-4-2 para barrar os 3 bons atacantes do Corinthians, e o jogo acabou marcado na primeira etapa por não ter muitas emoções. Os alvi-negros, jogando em casa tentaram honrar sua camisa e os torcedores presentes. Mas, pecaram através de muitos passes errados e também pararam na marcação do Cruzeiro, que não foi espetacular na primeira etapa, mas suficiente para conter as investidas dos paulistanos. O Cruzeiro tentava chegar nos contra-golpes, mas era parado pelos auxiliares do árbitro. Os bandeirinhas de ontem, deveriam ter saído do estádio direto para o oftamologista. Houve 3 impedimentos assinalados incorretamente contra o Cruzeiro, e em todas estas oportunidades o jogador Celeste estaria cara-a-cara com o goleiro do Corinthians.
Num cruzamento de Edu para a área, o Fenômeno mandou para as redes com um tiro certeiro, mas em posição ilegal, e bem marcada pelo bandeira.
O jogo seguiu brando, Guerrón em uma boa jogada pela direita chutou forte no canto esquerdo alto de Felipe, que praticou boa defesa.
Outra boa jogada do Cruzeiro resultou num cruzamento e cabeçada de Fabrício, que o arqueiro alvi-negro não teve problemas para defender. Fabrício no ataque mostra o problema do Cruzeiro: a falta de um centro-avante, a falta de Wellington Paulista.
O primeiro tempo seguiu com forte marcação, mas o Cruzeiro conseguiu abrir o marcador. Thiago Ribeiro recebeu pela ponta-esquerda, sem ter como cruzar, retrocedeu e soltou para Jonathan, este de primeira para Marquinhos Paraná já na direita, ainda fora da área, o motor do Cruzeiro vislumbrou a Fabrício, que por sua vez estava na ponta-direita, cruzou rasante para a área, onde Gilberto, no centro do ataque, escorou para as malhas alvi-negras.
Com 1x0 o Cruzeiro tentou aproveitar os contra-ataques, mas sem sucesso e levou o resultado para os vestiários.
Na volta do intervalo, Adílson tirou Guerrón que esteve um pouco apagado e colocou Fernandinho. O Cruzeiro tornou-se senhor do meio de campo, seus volantes desarmavam com facilidade e os meias passaram a ter boa liberdade para tabelar com os laterais.
Tática inteligente, o Cruzeiro com 5 homens na meia-cancha evidentemente obteve domínio sobre os 3 do Corinthians. Com o meio campo tomado o Cruzeiro passou a jogar tranquilo, no entanto as jogadas não chegavam a levar tanto perigo, pois a Raposa contava apenas com Thiago Ribeiro na frente, sem nenhum "matador".
O Corinthians teve grande chance logo no início, boa jogada de Jorge Henrique e lançamento para Ronaldo, o Fenômeno ajeitou de cabeça para Jorge Henrique que mergulhou para fazer o que seria o gol do empate, mas Fábio operou milagre, uma defesa sensacional do goleiro da Raposa.
Adílson colocou Leandro Lima no posto de Gilberto que não vinha bem, mas esse pouco produziu, pois logo teve que ser deslocado quando o árbitro entrou definitivamente em cena.
O Cruzeiro dominava e se segurava bem nas tentativas do Corinthians, jogava com calma e paciência. Até que o árbitro que já estava nos prejudicando, sendo caseiro ao marcar todas as faltas, expulsou Fernandinho. O meia-celeste esteve envolvido numa discussão com Elias, e tomou o segundo amarelo juntamente com o corinthiano, por já estar amarelado foi para o chuveiro mais cedo. A confusão também teve como envolvidos Marquinhos Paraná que chegou para apartar a discussão entre Fernandinho e Elias, após Diego Renan sofrer entrada criminosa, Marquinhos foi agredido pelo fenômeno Ronaldo que também poderia ter sido expulso. O árbitro já deixara de expulsar Elias numa outra entrada sobre Diego, já no segundo tempo e desta feita também não expulsou. Não bastasse o árbitro operando o Cruzeiro, o outro bandeira também passou a enxergar impedimentos inexistentes no ataque da Raposa, todos resultariam em grande oportunidade de gol.
Com uma a menos, o técnico do Cruzeiro tirou Diego Renan que estava machucado após tantas pancadas e colocou Elicarlos para fechar o time, e deu certo.
Jogando com 14 contra 11 o Corinthians não coseguiu marcar o seu gol, quando passou a enfrentar apenas 10 esboçou uma pressão, mas nada de mais. Apenas um tirambaço de Boquita que passou por sobre o gol de Fábio e saiu pela linha de fundo.
A partida encerrou-se em 1x0 para a Raposa, que foi premiada pela garra e luta no Pacaembu. Destaque para Caçapa, que tirou todas e ainda saiu jogando bem, inclusive tendo chegado ao ataque ao sair driblando do meio campo, mas foi parado com falta, que pra variar o ábitro não deu.
Outro Leão foi Fabrício, jogador que dá gosto de ver utilizando a camisa Celeste. Fábio também foi importantíssimo, passando segurança aos companheiros.
O Cruzeiro chegou à Sexta Colocação, a 6 pontos do líder Palmeiras. Nada é impossível neste campeonato Brasileiro, mas é de se preocupar com a arbitragem de ontem, tomara que não estejam querendo "cortar nosso barato".
Enquanto a bola não rola
Cruzeiro e Corinthians irão se degladiar nesta tarde-noite por motivos diferentes. Os alvi-negros, entrando em campo para honrar sua camisa, uma vez que seus objetivos para 2010 foram alcançados. Os Celestes, correndo atrás da vaga na Libertadores, que pode ficar bem próxima com a vitória hoje, os adversários tropeçaram nas últimas rodadas, a América clama para que o Cruzeiro participe do torneio ano que vem.
Jogar no Pacaembu é sempre complicado, principalmente porque o Corinthians tradicionalmente é um clube que sempre é ajudado pela arbitragem. Jogadores Celestes tem que entrar em campo com espírito de garra, pois não adiantará reclamar do árbitro depois que ele tiver nos garfado (o que espero que não aconteça).
Nesse mesmo Pacaembu, o Cruzeiro líder do Campeonato em 2005 foi muitíssimo prejudicado pelo Sr. Héber Roberto Lopes, que deixou de assinalar penalty's (relamente foi no plural) para o Cruzeiro, deixou de expulsar jogadores Corinthianos e não bastasse isso, marcou o penalty que deu o gol da vitória aos paulistanos, não é necessário explicar que o penalty não existiu.
Hoje é ter calma e paciência, segurar-se bem para frear a linha de frente e sair na velocidade para o ataque, com uma vitória hoje, a Copa Libertadores terá boas chances de contar com o Cruzeiro em 2010.
sábado, 24 de outubro de 2009
Entrando na Toca: 24/10/09
Nesta semana foram divulgados os detalhes da partida amistosa do Cruzeiro contra o Argentinos Juniors, no próximo dia 4, às 21h 50, no Mineirão.
Os portões do Mineirão serão abertos às 18h e o jogo será precedido de um show do Skank, dos cruzeirenses Samuel Rosa e Henrique Portugal, a partir das 19h 30. Os amigos ilustres de Sorín, entre eles ex-atletas e artistas, também disputarão uma partida preliminar.
Jogador muito identificado com o azul e branco do Cruzeiro, Sorín disputará a última partida apenas com a camisa do Cruzeiro, e terá como adversário o clube que o revelou, Argentinos Juniors, e pelo qual torce no país natal. O momento é de despedida, mas o ídolo celeste faz questão de dizer que se trata de um festejo.
São muitos os convidados e as presenças estão sendo confirmadas aos poucos. Sorín já adiantou alguns dos que comparecerão, mas alertou que atletas ainda em atividade não entrarão em campo na preliminar, por prudência.
"A ideia é compartilhar esse jogo com os amigos que fiz em todo o mundo. Desde o Ruy Cabeção, meu parceiro desde 2002, passando pelo Raí, Fred, Conca do Fluminense, Reinaldo do Botafogo, o Petkovic está querendo vir também. Tem muitos jogadores e nós vamos passar os nomes à medida em que forem confirmando", contou.
Da Argentina, Sorín citou os ex-técnicos da seleção Daniel Passarella, José Pekerman, o treinador do River Plate Daniel Astrada, o ídolo uruguaio Enzo Franchescoli, o chileno Marcelo Salas, o peruano Paolo Guerrero, o boliviano Juan Peña e o português Pedro Pauleta, amigos que ele fez durante a carreira.
Fonte: Site Oficial do Cruzeiro
Possibilidades de 3 zagueiros contra os paulistanos
Adílson Batista ventilou durante a semana, a possibilidade de atuar com três beques contra o Corinthians. É um sistema que pode funcionar, a defesa do Cruzeiro tem feito ótimas partidas, principalmente contra Atlético-MG e Botafogo. Os zagueiros tem-se mantido firmes e rechaçado bem os cruzamentos à área.
Os alvi-negros jogam de forma bastante ofensiva, com 3 atacantes. 3 zagueiros é uma boa solução, caso contrário os volantes podem ficar destinados apenas à marcação, prejudicando muito o esquema montado por Batista.
A Raposa, tem que ser esperta como sempre, se quiser vencer o Corinthians no Pacaembu amanhã, jogar contra 12 é sempre difícil.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A Constelação do Cruzeiro: Joãozinho
Outro gol notável de Joãozinho e que valeu o caneco foi em 1977, na famosa final do Campeonato Mineiro, em que Antônio Carlos Cerezzo, desrespeitou o campeão da América levando a taça para o vestiário após o primeiro confronto das finais. Joãozinho marcou o 3º gol na vitória por 3x1 na finalíssima contra o Galo, já aos 14 minutos da prorrogação.
Sobre Joãozinho:
''(...) Desconheço um jornalista, jogador, dirigente ou técnico de futebol e, até um analista que tenha feito uma descrição exata do que o Joãozinho representa para o futebol, para a Seleção Brasileira e para o povo. Talvez sua mulher fosse mais coerente e feliz para definir o que é o João. (...)
Nome: João Soares de Almeida Filho
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Camis 3 09/10
O futuro de um comandante
Sua relação com a torcida é um caso a parte, no ultimo jogo contra o Botafogo, ele foi chingado pela torcida ao fazer duas alterações. Porém alguns minutos depois, quando as mudanças surtiram efeito, o treinador foi ovacionado pelos mesmos torcedores. Fora do jogo a torcida se divide entre defensores e agressores ao técnico. Alguns questionam suas mexidas no time, outros a postura excessivamente defensiva que o time adota em algumas partidas. Porém há aqueles que o defendem por tempo indeterminado no comando do time, os motivos: identificação com o clube, um excelente trabalho contra o Atlético-MG e seu aproveitamento(64,2% em 125 jogos) .
Até o momento ainda não foi tomada uma decisão oficial da diretoria, chegou a ser falado na imprensa que haveria um contrato de renovação até 2011, mas nada confirmado.
Para finalizar creio que Adilson Batista deva terminar está temporada no Cruzeiro e dependendo dos resultados obtidos no Campeonato Brasileiro, estamos na briga pelo G-4, sua situação deve ser analisada.Um fato que deve pesar nesta decisão é a difícil tarefa de encontrar um substituto de bom nível e que não esteja com salários inflacionados.
Juan Pablo Sorín agora é cidadão honorário de Belo Horizonte. Ele recebeu a condecoração nesta terça-feira passada (20 de outubro) em uma cerimônia na câmara municipal. Neste mesmo evento foi anunciado um jogo de despedida contra a equipe que o revelou, o Argentinos Juniores, no Mineirão dia 4 de Novembro.
domingo, 18 de outubro de 2009
Visão de Lince - Cruzeiro 1x0 Botafogo
CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1X0 Botafogo de Futebol e Regatas
Cruzeiro: Fábio; Gil, Caçapa e Thiago Heleno; Jonathan, Henrique (Fabinho), Leandro Lima (Fernandinho), Marquinhos Paraná e Diego Renan; Thiago Ribeiro e Guerrón (Soares).
Técnico: Adílson Batista
Botafogo: Jefferson; Alessandro, Emerson, Teco e Diego (Rodrigo Dantas); Leandro Guerreiro, Fahel (Batista) e Lucio Flavio Jóbson, Victor Simões (Reinaldo) e André Lima.
Técnico: Estevam Soares.
Gols: Thiago Ribeiro, aos 17 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marquinhos Paraná, Guerrón, Fernandinho e Fabinho (Cruzeiro); Jóbson e Batista (Botafogo)
Público: 28.504 pagantes (30.126 presentes). Renda: R$ 415.258,81.
Estádio: Mineirão em Belo Horizonte (MG). Data: 18/10/2009.
Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS).
Auxiliares: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Javel Silveira (RS).
Motivo: 30ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Um time jogando para não perder e o outro jogando para não ganhar.
Ao contrário do que se prometia antes da partida, Cruzeiro e Botafogo não fizeram um jogo muito interessante.
Enquanto a Bola não Rola
O alvi-negro carioca, de uns anos pra cá, vem lutando somente para não cair, incondizente com a sua tradição, clube que ao lado do Santos, foi um dos maiores do Brasil nos anos 60, contando com 5 titulares na Seleção de 1962, campeã do Mundo no Chile.
O Time da Estrela Solitária não tem opção, não pode jogar pelo empate em Belo Horizonte, terá que vir pra cima do Cruzeiro, é claro que de forma moderada. Certo é, que os cariocas precisam da vitória tanto quanto os mineiros, que ainda almejam a Libertadores, portanto não poderão jogar pelo empate se quiserem fugir da zona de rebaixamento.
Adílson ventilou a informação durante a semana de que poderia jogar com 3 homens de frente, Guerrón, Soares e Thiago Ribeiro. Pouco provável. Os volantes ficariam sobrecarregados e o Cruzeiro não teria um jogador para municiar o ataque com qualidade. Os volantes da Raposa, tem boa saída para o jogo, no entanto, transforma-los em armadores pode não funcionar.
O Botafogo não contará com sua zaga titular nesta tarde, Juninho (ótimo batedor de faltas) e Wellington (ex-Cruzeiro), cumprem suspensão automática. O volante Léo Silva, que passou pelo Cruzeiro também não entrará em campo, uma vez que seu contrato com o Botafogo o impede disso, por ainda estar vinculado ao Cruzeiro.
Dois ex-cruzeirenses irão compor a zaga contra a Raposa hoje, o zagueiro Teco, que passou por Ipatinga, Cruzeiro e mais recentemente Grêmio, e Emerson. O alvi-negro, deverá contar com 3 zagueiros hoje e Victor Simões deverá entrar na vaga de Reinaldo no ataque.
O Cruzeiro tem que se impor hoje no Mineirão, contando com o apoio de sua torcida, tem que atropelar o Botafogo e secar o Inter, para ficar a apenas 3 pontos do G-4.
Provável Cruzeiro:
Fábio; Jonathan, Gil, Cláudio Caçapa e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Leandro Lima; Thiago Ribeiro e Soares.
Técnico: Adílson Batista.
Provável Botafogo:
Jefferson; Emerson, Teco, Diego Giaretta; Alessandro, Leandro Guerreiro, Fahel e Lúcio Flávio; Jóbson, Victor Simões e André Lima.
Técnico: Estevam Soares.
Árbitro: Leonardo Gaciba (FIFA - RS).
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison (RS) e José Javiel Silveira (RS).
Local: Mineirão em Belo Horizonte (MG)
Horário: 18:30
Motivo: 30ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Entrando na Toca: 18/10/09
Wellington Paulista é o desfalque do Cruzeiro para a partida contra o Botafogo e também para as que forem realizadas até o fim do mês. Na última quarta-feira foi confirmada a lesão por estiramento na panturrilha direita, grau 1, que o deixará de fora por duas semanas, podendo chegar até a três. Uma perda irreparável, pois o Cruzeiro não conta com outro "homem de área", outro centro-avante e além disso, Wellington Paulista vinha em ótima fase, e marcando em seguidas partidas.
O atacante Kléber foi operado em São Paulo pelo Dr. Joaquim Grava, cirurgia que foi acompanhada pelo Dr. Sérgio Freire Jr. e que foi um sucesso. Kléber agora entra em fase de recuperação e só volta a atuar em 2010.
Juan Pablo Sorín
O Cruzeiro confirmou o amistoso para a despedida de Juan Pablo Sorín, contra o Argentinos Jrs. no próximo dia 04 de Novembro, no Mineirão. A partida será provavelmente às 21:50 e contará com transmissão da TV aberta. Homenagem justa, ao "Pássaro Azul".
Parabéns Rafael!
Formado nas categorias de base do Cruzeiro, o goleiro Rafael, foi um dos maiores, senão o maior, destaque da Seleção Brasileira Sub-20, que foi derrotada nos penaltys por Gana, na última sexta-feira no Cairo. Além das suas grandes atuações durante todo o campeonato, Rafael foi responsável por duas defesas extraordinárias na disputa de penaltys que decidiu o Mundial. Mesmo com o Goleiro Celeste salvando a pátria em 2 oportunidades, os cobradores não fizeram sua parte, desperdiçaram 3 cobranças. O goleiro era destacado no site da FIFA antes mesmo da finalíssima, matéria que pode-se conferir em: http://www.fifa.com/u20worldcup/news/newsid=1118876.html#selecao+safe+hands .
Parabéns a Rafael, que certamente ostentará a camisa Azul mais bonita do Mundo, seguindo a tradição de Raul, Paulo César Borges, Dida, Gomes, Fábio e muitos outros.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
A Constelação do Cruzeiro: Nelinho
Chegou ao Cruzeiro numa época muito boa do Clube da Toca, contribuiu muito para que o time pudesse sagrar-se tetra-campeão Mineiro entre 1972-1975, em 1975 foi 9ºTítulo Mineiro conquistado pelo Cruzeiro em 11 anos de Mineirão.
No ano de 1975, o Cruzeiro chegou novamente à final do Campeonato Brasileiro, desta feita contra o Internacional, a partida decisiva foi em Porto Alegre. O então goleiro Colorado, Manga, fez uma de suas maiores atuações em todos os tempos, Nelinho cobrou faltas que fizeram as tradicionais curvas (a famosa "folha seca") e que Manga, por milagre e desespero dos Cruzeirenses catou todas.
A finalíssima ocorreu em Santiago, no Chile, e o Cruzeiro longe de sua apaixonada torcida, contou com o apoio dos chilenos, que torceram para o Cruzeiro, tendo o jogo sido marcado pelos gritos de: "Brasil! Brasil! Brasil!".Nelinho assinalou o primeiro gol do Cruzeiro, após penalty marcado pelo árbitro e cobrado com perfeição pelo lateral Azul, deslocando o lendário goleiro Landaburu, do River Plate.
Em 1977, o Cruzeiro chegou novamente à final da Copa Libertadores, e Nelinho marcou o gol na 2ª partida da final, contra o Boca Juniors, em Belo Horizonte, segundo alguns a sua maior bomba em cobrança de falta em todos os tempos, aos 30 do segundo tempo. O Boca havia vencido na Argentina por 1x0 e sofrido o revés pelo mesmo placar em Belo Horizonte, isto implicava em mais um jogo em campo neutro, assim como em 76, mas desta vez o palco escolhido foi o Estádio Centenário em Montevidéu, no Uruguai. O Cruzeiro havia contado com o apoio da torcida chilena em 76 e em 77 isto se inverteu, os uruguaios apoiaram aos portenhos, 0x0 no tempo normal e derrota do Cruzeiro nos penaltys por 5x4.
Nelinho disputou 24 jogos com a camisa Canarinho e assinalou 6 gols, fez o seu último jogo pela Seleção em 29/06/1980, no empate contra a seleção polaca por 1x1.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Visão de lince: Atlético-MG 0x1 Cruzeiro
Técnico: Celso Roth.
Técnico: Adílson Batista.
Público: 45.959 (pagantes). Renda: R$ 822.435.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho.
Auxiliares: Roberto Braatz (RJ) e Vicente Romano Neto (ES)
Motivo: 29ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Valeu pela raça a vitória no confronto tradicional contra os alvi-negros de Lourdes. O Cruzeiro não confirmou a sua supremacia em campo como fez nas outras partidas do ano em que atuou com o seu time titular nos jogos contra o Galo. Isto se deve às mexidas arriscadas de Adílson Batista, que comentaremos abaixo.
Com presença e atuação espetacular da torcida Celeste, a tarde desta segunda-feira última, feriado nacional, ficou mais bonita com a festa Azul no gigante da Pampulha. A torcida do Cruzeiro fez o seu papel e empurrou o time, apoiando-o nos momentos difíceis do jogo.
A Raposa começou em cima do Galo, os atacantes do Cruzeiro juntamente com os volantes, fizeram pressão na saída de bola do Atlético-MG, restando ao rival apenas os chutões.
O Cruzeiro fez valer o seu tradicional toque de bola e envolvia o adversário com boas tramas. Num lançamento magnífico de Henrique, Carini saiu mal do gol e Thiago Ribeiro só teve o trabalho de cabecear a bola, mas o fez de forma incorreta, dando uma de beque.
Mas, a pressão inicial deu resultado, logo aos 11 minutos, o volante atleticano Jonílson foi desarmado pelo Leão do Cruzeiro, Fabrício, que ontem mais uma vez demonstrou toda a sua raça e categoria, o volante Celeste abriu rapidamente pela meia-direita para Thiago Ribeiro, o atacante que sempre atua como um ponteiro (seja ponta-direita ou esquerda), avançou até a extrema direita e fez um cruzamento preciso, perfeito, uma curva magnífica, que pousou frente a Wellington Paulista, que meteu a cabeça nela, e frente a meta escancarada e abriu o marcador. O lado Azul do Mineirão explodiu em festa, a torcida dava mais um show.
Com 1 a 0 no placar, o Atlético-MG foi pra cima, tinha mais posse de bola, mas incomodou o gol de Fábio apenas duas vezes, num tirambaço de Thiago Feltry de fora da área, que Fábio pegou em dois tempos, e numa bomba de Carlos Alberto que o goleiro Azul pegou de mão trocada, cedendo corner, um dos últimos lances da etapa inicial. O Cruzeiro sentiu muito a falta de Wellington Paulista que saiu machucado, e também pela má atuação do equatoriano Guerrón, o esquema com dois velocistas não funcionou ontem, propiciando domínio atleticano.
No 2º tempo, Adílson Batista fez uma substituição que não me agradou, tirou Gilberto (que sentiu contusão) para a entrada do volante Elicarlos. Gilberto teve atuação boa no primeiro tempo, distribuía bem as jogadas e organizava o time, e Elicarlos entrou para correr com Éder Luís, que ontem esteve numa tarde infeliz. O Cruzeiro passou a jogar sem um homem que organizasse o meio-campo, e passou a cometer o mesmo erro do Atlético-MG na etapa inicial: não tinha um homem para que pudesse ser o armador (o Atlético-MG colocou Evandro para esta função, mas ele não funcionou).
O meio-campo Azul era composto de 4 volantes que saem bem para o jogo, mas daí a serem meias totalmente ofensivos é diferente. A tática adotada por Adílson visava as escapadas rápidas de Guerrón e Thiago Ribeiro nos contra-ataques, mas isto não funcionou, o Atlético-MG foi senhor do meio-de-campo, mas não conseguia criar grandes chances de gol. Visto que Fábio fez apenas 2 grandes defesas na etapa complementar, uma num novo bom chute de Feltry e outra na falta batida por Corrêa. O atacante Guerrón ainda perdeu boa chance para fazer 2x0 ainda no início da etapa derradeira, corner cobrado por Jonathan e o primeiro desvio de Leonardo Silva, Guerrón, livre, não alcançou a bola para mandar ao fundo do gol.
Com a má participação da dupla de ataque, Adílson mecheu novamente, colocou Leandro Lima, que deveria entrar para ser o "Camisa 10", ele jogou muito adiantado, mas melhorou um pouco o desempenho da equipe, mas o insuficiente para grandes chances de gol.
O Galo foi pra cima, colocou Alessandro e Pedro Oldoni nos lugares de Evandro e Rentería, passando a atuar com 3 atacantes. O Cruzeiro, recuado, se defendia como podia, destacando a excelente atuação da dupla de zaga, Gil e o ótimo zagueiro, e melhor em campo, Leonardo Silva.
O ex-Vitória-BA ganhou todas, pelo alto e por baixo, coordenou o miolo de zaga e fazia o rechaço quando necessário, mas em várias oportunidades entregou a bola limpa para os volantes ou laterais com perfeição.
Por falar em volantes, Marquinhos Paraná, depois de algum tempo em queda técnica, voltou a jogar bem, formando bem a trinca com Henrique, que esbanjou vontade e Fabrício, que novamente marcou pela sua raça.
O Cruzeiro esperava o tempo passar e o Atlético-MG se desesperava a cada minuto, o maior domínio da bola não fez com que o Galo fizesse uma pressão insuportável contra a meta de Fábio, o Galo não teve competência para vencer a defesa do Cruzeiro, que esteve em tarde impecável.
A partida emocionante (como todo Cruzeiro x Atlético-MG), apesar do baixo nível técnico foi encerrada com a vitória Azul, o Cruzeiro foi premiado pela boa atuação defensiva e o Atlético-MG, castigado pela ineficiência de seu ataque. Mais uma vitória na carreira de Adílson contra o Galo, o técnico do Cruzeiro só perdeu uma vez, quando atuou com os reservas, em 12/07.
Ao Cruzeiro, que está em clara ascenção, fica a esperança para a volta a Copa Libertadores.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Convocação
domingo, 11 de outubro de 2009
Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 4x3 Atlético-MG - 16/09/07
Foi em 16 de Setembro de 2007, que o Cruzeiro enfrentou o Atlético no Mineirão pela 26ª Rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo estava cercado de expectativa, o Cruzeiro era vice-líder do Brasileiro e o Atlético estava fugindo do rebaixamento, o favoritismo pendia para a Raposa, mas a partida não foi fácil, foi muito bem disputada, foi emocionante, foi épica.
Numa tarde de calor no Mineirão, quem aumentou ainda mais a temperatura foi o veterano atacante do Cruzeiro, Roni, que já havia passado pelo Atlético-MG em 2006, onde também se destacou. O Cruzeiro começou em cima do Atlético-MG e logo aos 11, Thiago Heleno tomou a bola de Danilinho na intermediária, e jogou na meia-esquerda para Fernandinho, o lateral-canhoto do Cruzeiro tocou rapidamente para Roni, que invadiu a área alvi-negra e quando todos esperavam o cruzamento para Marcelo Moreno, veio o tiro cruzado de pé direito, que sofreu um leve desvio da perna do lateral atleticano Coelho e que passou entre o goleiro Édson e o poste direito. Estava aberta a contagem no Mineirão, e delírio Azul nas arquibancadas.
A Raposa continou indo pra cima do Galo, e com 23 minutos, o lépido Maicosuel aprontou um salseiro pela ponta-direita, sassaricou em frente à Thiago Feltry, e após passar por este depois de um drible, foi derrubado ainda fora da área, mas caindo dentro dela, o árbitro assinalou penalty, que na verdade foi uma falta cometida fora da área, lance difícil.
Roni que não tinha nada a ver com isso, cobrou com extrema categoria, um chute rasteiro à esquerda do goleiro Édson que pulou para o canto direito, 2x0 para o Cruzeiro com apenas 25 minutos. O experiente centro-avante marcou o seu segundo gol no jogo e já era candidato forte a herói do jogo.
A torcida Celeste fazia seu carnaval e esperava uma goleada, mas o Atlético-MG iniciou sua reação rapidamente. Aos 30 minutos, uma falta para o Galo ainda na intermediária, pelo centro do ataque, Coelho acertou um tirambaço que foi defendido por Fábio e ainda tocou no ferro, a zaga não tirou a bola e o volante Gérson foi quem mandou a bola para o fundo da meta.
Com o gol do Galo, o jogo voltou a ficar em aberto, e ficou sensacional, o Atlético-MG quase empatou após corner cobrado por Coelho e desvio do zagueiro Leandro Almeida dentro da pequena área, mas ele pôs pela última linha.
O Atlético-MG ganhou moral e partiu com tudo pra cima, e aos 37, numa grande jogada de Marcinho pela direita, a zaga cedeu escanteio. Coelho cobrou e apareceu o atacante Marinho, que não jogava há muito tempo e estava recém recuperado de contusão, para colher a cabeçada, a bola morreu no meio do gol, empatando o jogo.
Quatro gols no primeiro tempo, com mais algumas boas oportunidades para as duas equipes, foi apenas o aperitivo para o que seria a emoção do 2ºtempo.
Na etapa complementar o Atlético-MG voltou melhor, a equipe Celeste sentiu o empate após estar vencendo por 2x0 e deu espaço ao inimigo.
Num contra-golpe iniciado após um escanteio mal cobrado pelo Cruzeiro, Thiago Feltry escapou velozmente pelo meio e lançou para Marcinho já dentro da área, Fábio saiu aos seus pés e o árbitro assinalou penalty, que foi inexistente. Assim como Roni, Marinho não tinha nada com isso, e bateu a penalidade da mesma forma que o atacante Celeste, deslocando o goleiro e também no canto direito, aos 12 minutos. Festa alvi-negra no Mineirão e Marinho era outro que postulava o título de herói da partida.
Com a possível vitória, pela primeira vez na história dos rivais, o Atlético-MG estava revertendo uma vantagem de dois gols do maior rival. A reversão de uma vantagem de dois gols neste confronto só ocorreu 3 vezes até hoje, e todas foram efetuadas pelo Cruzeiro, em 1931, 1965 e em 2000.
Logo que o Galo passou à frente, o técnico Dorival Júnior mudou a equipe Azul, colocou a dupla que veio da base da Raposa e que tinha um gosto especial por confrontos contra o Atlético-MG, Kerlon e Guilherme. Para a entrada dos garotos foram sacados Wágner e o boliviano Marcelo Moreno.
O efeito da mudança foi literalmente imediato, na primeira concatenação, Kérlon lançou Guilherme pela meia-direita na intermediária ofensiva -que no 2ºtempo era a que dava para o gol da lagoa da Pampulha-, Guilherme disparou de perna direita, um tiro rasante, e a pelota quicou antes de ir parar no filó. O lado Azul do Mineirão explodiu de alegria após um golaço do Cruzeiro, e Guilherme caía ainda mais nas graças da torcida, ele que sempre deixou sua marca contra o Atlético-MG.
O Cruzeiro passou a pressionar o Atlético-MG com tudo, a virada era questão de tempo. Ela veio aos 32 minutos da etapa final, numa excelente jogada do Cruzeiro. Fernandinho amorteceu o lançamento recebido pela meia-esquerda, fora da área, e tocou a menina para Roni já dentro da grande área, ainda pelo lado esquerdo, ele driblou a Leandro Almeida e trouxe a bola para o meio, possibilitando o chute, Édson espalmou o balaço, mas não pôs a bola para a fora e sim na pequena área, onde estava colocado o herói do jogo, o carrasco Guilherme, que pegou de bate pronto com a perna esquerda fazendo o 4 a 3 para o Cruzeiro.
Assim que a bola entrou, a torcida do Cruzeiro comemorou o gol como poucas vezes se viu até hoje, era a virada da raça, da fibra, do coração.
O Cruzeiro queria ampliar a vantagem, pois neste jogo estava mais do que provado que tudo podia acontecer, dois minutos depois do 4ºgol, foi por pouco que o 5º não apareceu, Guilherme invadiu a área, driblou o goleiro Édson e fez o passe para Kérlon, que atirou para o gol e só não marcou porque Gérson apareceu em cima da linha para salvar.
Com o Cruzeiro vencendo o Galo, o time Celeste pôs o Alvinegro na roda, e dava espetáculo. Kérlon pegou a bola pela ponta direita e fez uma jogada que lhe é característica e foi inesquecível, levantou a bola e começou a carregá-la através de seguidas cabeçadas sem deixa-la cair no chão, era a famosa jogada da foquinha. Enquanto caminhava empinando a bola e prestes a invadir a área -já que o seu marcador, Thiago Feltry, ficou totalmente embaraçado com a jogada e realmente fico tonto- foi atingido por Coelho, numa clara agressão, a falta foi marcada pelo árbitro e um passo mais de Kérlon, seria penalty. A confusão então foi formada, vários jogadores foram ao local da falta, fazer pressão sob Kerlon, que foi defendido pelos jogadores do Cruzeiro. Dizem que Maicosuel inclusive alfinetou os rivais, dizendo que eles iriam cair (após o jogo o Galo ficou a um ponto da zona de descenço). O juiz expulsou Coelho diretamente e o Cruzeiro passou ainda mais a comandar o jogo, não fez o 5ºgol, mas saiu vencedor de um dos melhores clássicos de todos os tempos.
Após o jogo, tentativas desesperadas dos jogadores e do técnico atleticanos de mudar o foco da derrota, tentando culpar Kerlon, por um possível crime, que é o drible. Resta lembrar, que o futebol brasileiro é o mais conhecido no mundo pela sua alegria e seus dribles desconcertantes, a prática do anti-jogo é totalmente condenável.
Nesta segunda-feira, feriado, os velhos rivais se enfrentam novamente, a espera de um excelente jogo é grande. É torcer para que o Cruzeiro lute com dedicação até o último minuto para sair de campo mais uma vez com a vitória em cima do time de Lourdes.
Clube Atlético Mineiro 3x4 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE
Atlético-MG: Édson; Coelho, Leandro Almeida, Vinícius e Thiago Feltry (Vanderley); Thiago Carpini, Gérson, Danilinho e Marcinho; Éder Luís (Lúcio) e Marinho.
Técnico: Leão.
Gols: Roni, aos 11 minutos; Roni, aos 24 minutos; Gérson, aos 30 minutos; e Marinho, aos 37 minutos do primeiro tempo. Marinho, aos 12 minutos; e Guilherme, aos 16 minutos; e Guilherme, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vinícius, Danilinho, Eder Luís e Coelho (Atlético-MG). Luis Alberto e Fábio (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Coelho, aos 35 minutos do segundo tempo (Atlético-MG).
Público: 40697 pagantes. Renda: R$: 757675,00.
Estádio: Mineirão em Belo Horizonte (MG). Data: 16/09/2007.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Auxiliares: Marco Antônio Gomes (Fifa-MG) e Guilherme Dias Camilo (MG).
Motivo: 26ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A 2007.
sábado, 10 de outubro de 2009
A Constelação do Cruzeiro: Wilson Piazza
Piazza se destacou jogando como volante e não saiu mais do time, esteve presente no melhor time da história do Cruzeiro, o que goleou o até então Maior Time de Todos os Tempos, o Santos Futebol Clube, com 6x2 em Belo Horizonte, e 3x2 após estar perdendo por 2x0 no Pacaembu, tendo Piazza sido incumbido de erguer a Taça
Após as finais contra o Santos, o Cruzeiro ficou mundialmente respeitado pela goleada que aplicou, e no Brasil foi se firmando entre os clubes mais populares, sendo reconhecido por seu toque de bola genial.
Junto com Natal, Tostão, Dirceu Lopes, Raul & cia fez parte do imbatível time do Cruzeiro, pentacampeão Mineiro entre 1965-1969.
No ano de 1974, o Cruzeiro sofreu um dos maiores desfalques da história do futebol Brasileiro ao perder o Brasileirão para o Vasco, mas isto é história para o outro dia. O que importa agora é como chegamos à final contra os cruz-maltinos.
Piazza afirmou que não sairia e que queria ser campeão da América com o Cruzeiro, e assim o fez, após o lance notável de Joãozinho ao fazer o gol da vitória nos últimos minutos do 2ºtempo contra o River Plate.
Nome: Wilson da Silva Piazza