sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sr. Kléber, respeite o seu posto!

O Sr. Kléber, pecou por reincidência no caso de envolvimento com a torcida organizada do Palmeiras. Já me posicionei neste blog quanto a questão das organizadas, e continuo com o mesmo pensamento.
O atacante da Raposa não fez uma grande atuação contra o time paulista na quarta, e ao ser substituído em meio à um misto de vaias e gritos de incentivo, ele acenou para a torcida do Palmeiras e para a do Cruzeiro.
Pode-se argumentar se as vaias eram válidas ou não, como sempre, não participei delas. Mas, o brasileiro tem fama de ter memória curta, e isso se comprova mais uma vez.
Como o próprio Kléber afirmou, atuou várias vezes machucado, comprou uma briga ao imitar um Galo (ou uma Galinha) no clássico de 26/04, além de ter sido o principal destaque positivo do fracasso de 15/07. Não faltou à Kléber raça nesse período em que ele esteve no Cruzeiro, por isso virou logo xodó da torcida. No entanto, isso não lhe dá o direito de dar um tapa na face dos torcedores, e não me restrinjo às organizadas.
Talvez ele tenha se esquecido, de que nós é que pagamos o salário dele e de que principalmente o fato de o Cruzeiro Esporte Clube já ter contado com atacantes de nível bem superior ao dele: Niginho, Ninão, Natal (O diabo Loiro), Evaldo, Hílton Oliveira, Eduardo (também conhecido como Eduardo-rabo-de-vaca), Roberto César, Joãozinho (o Bailarino ou Joãozinho Travolta), Palhinha, Roberto Batata, Jairzinho (O furacão da Copa), Carlos Alberto Seixas, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Müller, e o meia-atacante e maior ídolo do clube: Tostão, entre muitos outros atletas. Kléber é indubitávelmente um excelente jogador, mas não é o "Rei da Cocada Preta".
Será lembrado no futuro apenas como um bom atacante que fez um gol e posteriormente imitou um Galo na goleada de 5x0 sobre o Time da Camisa de Código de Barras, e que contribuiu para o vice-campeonato na decisão de Libertadores mais fácil em 88 anos do Cruzeiro, caso encerre sua passagem aqui neste ano.
Kléber deveria se sentir honrado por ter a oportunidade de jogar num clube como o Cruzeiro, que contou com inúmeros grandes atacantes que ficaram marcados pelo respeito, dedicação e raça em detrimento do clube.
É inadimissível, o que o Gladiador está fazendo. Isto gera rumores, inclusive de que ele está criando confusão para forçar sua saída e disputar a Copa Libertadores em 2010 por outro clube.
Parece que ele conseguiu, não há mais clima pra que ele permaneça aqui no próximo ano, a não ser que ele mude da água para o vinho, e que uma pedra seja colocada em cima de tudo.
O time do Cruzeiro (2009), sentirá falta de Kléber caso ele saia, mas o jogador deve saber, que o CLUBE não acabará pela ausência dele.
Niginho: 209 gols, em 263 jogos.
Tostão: o maior jogador e maior artilheiro da história do Cruzeiro, eleito o melhor jogador da Copa de 70 pelos britânicos e foi o maior jogador a atuar por um clube mineiro.
Natal: Marcou o gol da virada contra o Santos em SP, em 1966. Tinha o chute mais forte do time, e adorava marcar gol nos clássicos. Foi um dos maiores, se não o maior ponta direita do Clube.
Palhinha, artilheiro da Copa Libertadores 1976 com 13 gols. Seu recorde dentre os brasileiros permanceu até 2000.

Jairzinho e Joãozinho. O Furacão da Copa de 70 e o maior driblador que MG já teve. Astros da constelação de 76.
Renato Gaúcho: Raça ímpar e futebol de grande categoria no "Dream Team" campeão da Supercopa 1992.
O Fenômeno Ronaldo, um dos maiores jogadores do planeta em Todos os tempos começou aqui.

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