segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Série: "Constelação do Cruzeiro"
Além de informar aos leitores sobre o Cruzeiro atual, outro grande objetivo do Blog é fazer com que todos tenham um conhecimento maior sobre o clube. Assim, iniciaremos uma nova série no nosso Blog: "Constelação do Cruzeiro", nela destacaremos grandes estrelas do Cruzeiro, que fizeram com que o time Azul seja tão renomado e através da sua senda de vitórias.
Os textos irão ao ar todas as quintas-feiras, e o primeiro ídolo a ser homenageado, é o maior ídolo do clube e é sinônimo de Cruzeiro: Eduardo Gonçalves de Andrade, Tostão.
A série entra no ar na próxima quinta-feira, dia primeiro de Outubro.
Saluti Celesti.
domingo, 27 de setembro de 2009
Visão de lince - Barueri 0x1 Cruzeiro
Barueri: Renê, Bruno Ribeiro (Otacílio Neto), Xandão, Leandro Castan e Márcio Careca; Eder, Ralf, João Vítor e Thiago Humberto; Val Baiano (Basílio) e Flavinho (Fernandinho).
Técnico: Diego Cerri.
Cruzeiro: Fábio, Jonathan (Thiago Heleno), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Elicarlos, Marquinhos Paraná (Fabinho) e Gilberto; Kléber e Thiago Ribeiro (Guérron).
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Gilberto, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago Humberto, Márcio Careca, Eder e Fernandinho (Barueri); Elicarlos (Cruzeiro). Cartão vermelho: Fernandinho (Barueri).
Público: 3365 pagantes. Renda: R$ 41.510,00.
Estádio: Arena Barueri. Data: 26/09/2009.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira.
Auxiliares: Jorge Luiz Roque (RJ) e Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ).
Motivo: 26ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Valeu pelos três pontos o jogo de ontem. Não foi uma atuação brilhante, mas o Cruzeiro se deu bem em Barueri e de quebra ampliou a série invicta fora de Belo Horizonte. Das últimas seis partidas fora da capital mineira, a Raposa venceu quatro e empatou duas (o empate contra o Vitória também pode ser considerado uma derrota).
O primeiro tempo teve o domínio do time mineiro. O Cruzeiro voltou a ter Jonathan na lateral direita, mas este atuou de forma bastante tímida.
A Raposa conseguiu armar boas jogadas em trocas velozes de passes, e teve várias oportunidades para marcar. No entanto, mais uma vez desperdiçou muitas, a melhor delas com Thiago Ribeiro frente ao goleiro paulista.
Diego Renan atuou bem mais uma vez, mesmo improvisado na esquerda. O garoto mostrou que tem potencial, vem crescendo de produção e poderá evoluir muito ainda.
A primeira etapa foi encerrada em 0x0, e após o intervalo, Fernandinho (que deverá defender o Cruzeiro em 2010) entrou no Barueri.
Os paulistas passaram a ser mais incisivos no ataque, porém aos 16 minutos, Diego Renan atirou um balaço e obrigou o goleiro René a fazer grande intervenção.
Após uma falta (inexistente) mal cobrada pelo Barueri no seu ataque, o Cruzeiro retomou a bola e partiu para o contragolpe, Jonathan escapuliu pela direita e cruzou rasteiro para Gilberto que atirou em posição de impedimento para as redes.
O Cruzeiro assegurou o 1x0, mesmo sendo ameaçado em alguns lances de perigo do Barueri.
Começa então a polêmica, no Brasil todo ouviu-se falar sobre os erros do árbitro na partida contra o Palmeiras na quarta última. Ontem, a imprensa paulista fez questão de execrar o Cruzeiro por ter sido beneficiado, como se isso acontecesse todo dia.
É inaceitável a comparação entre favorecimento de arbitragem, vou me restringir apenas a 2009, pois se fosse descrever históricamente como os times fora do "Eixo do mal" são prejudicados, não haveria espaço suficiente neste Blog.
O que falar de Palmeiras e São Paulo? Tem bons times, é evidente que sim. Porém é comum jogarem sempre com o juiz ajudando, seja não marcando faltas para os seus adversários (principlamente alguns penaltys escandalosos, como ocorreu em Santo André 1x1 São Paulo no domingo passado e os vários lances exorbitantes na partida Cruzeiro 1x2 Palmeiras), seja beneficiando a dupla paulista com faltas inexistentes marcadas a favor delas.
Imaginem se o Corinthians estivesse na luta direta pelo título?
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Sr. Kléber, respeite o seu posto!
Niginho: 209 gols, em 263 jogos.
Tostão: o maior jogador e maior artilheiro da história do Cruzeiro, eleito o melhor jogador da Copa de 70 pelos britânicos e foi o maior jogador a atuar por um clube mineiro.
Jairzinho e Joãozinho. O Furacão da Copa de 70 e o maior driblador que MG já teve. Astros da constelação de 76.
O Fenômeno Ronaldo, um dos maiores jogadores do planeta em Todos os tempos começou aqui.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Visão de Lince: Cruzeiro 1x2 Evandro Rogério Roman
Com um juíz destes, para que se preocupar com futebol?
CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1x2 Sociedade Esportiva Palmeiras
Cruzeiro: Fábio, Elicarlos (Guerrón), Leonardo Silva, Gil e Diego Renan; Fabrício (Jonathan), Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Kléber (Wellington Paulista) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adílson Batista.
Palmeiras: Marcos, Wendel (Figueroa), Maurício Ramos, Marcão e Armero; Souza, Jumar, Cleiton Xavier e Diego Souza; Vagner Love (Willians) e Robert (Maurício).
Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Thiago Ribeiro, aos 7, e Diego Souza, aos 9 minutos do 1º tempo. Vagner Love, aos 4min do 2º tempo.
Cartões amarelos: Henrique e Gilberto (Cruzeiro); Marcos, Cleiton Xavier e Jumar (Palmeiras). Cartão vermelho: Armero (Palmeiras)
Público:26.282 pagantes. Renda: R$: 574.375,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Data: 23/09/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Carlos Berkembrock (SC).
Motivo: 25ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Infelizmente é assim que começamos a analise do duelo dos Palestras, uma atuação medíocre do arbitro EVANDRO ROMAN e algumas falhas do time do Cruzeiro determinaram o resultado.
Com um começo eletrizante, o jogo prometia fortes emoções para as duas torcidas. Um gol para o Cruzeiro aos 7 min. e outro do Palmeiras aos 9 min. No gol do Palmeiras uma boa cobrança de falta, mas no meio do gol não pode entrar. Em relação ao juiz, é até difícil de de falar. Pênaltis não marcados, faltas idem. O lance mais absurdo ainda contundiu o volante Fabrício do Cruzeiro, ele recebeu um carrinho lateral dentro da área quando ia finalizar, a bola foi para a arquibancada e a moral do juiz em campo acabou. Mesmo acertando nos cartões, não é possivel se lembrar de forma positiva da arbritagem.
No segundo tempo, o Palmeiras virou o jogo em um conta ataque iniciado pela falha do jovem Diego Renan. Próximo aos 10 min. do 2° tempo o lateral esquerdo Armero do Palmeiras recebo o segundo amarelo e vai para o chuveiro com certa antecedência.
Daí pra frente foi ataque contra defesa, o jogo ficou concentrado a cerca de 40 metros da meta defendida pelo goleiro Marcos. Porém mesmo com mais de 60% da posse de bola o Cruzeiro chegou com perigo apenas duas vezes, uma com Kléber (obs. muito mal em campo) e outra com Leonardo Silva.
Para coroar a atuação do arbitro apenas 3 min. de acréscimos, mesmo com duas contusões graves e uma expulsão, além da habitual cera, por parte do time que está ganhando. Perdemos por causa de erros, mas se fossem apenas os nossos acho que o resultado séria diferente. Para a continuação do campeonato, acho que não dá mais para sonhar com o G4, mas isso não significa um fim de temporada ruim, podemos nos preparar para um melhor 2010.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
CRUZEIRO x Torcida Organizada
Kléber nunca escondeu que tem uma identificação com o Palmeiras, mas é absurdo que ele exprima isso de forma tão explícita e inconveniente. Ele foi desrespeitoso com quem paga o salário dele. Kléber deu muita raça atuando com a camisa 5 estrelas, sendo inclusive o melhor jogador do Cruzeiro em campo no fatídico 15 de julho último, mas isso não lhe dá o direito de ofender o time Celeste.
Temos uma outra questão agora, as torcidas organizadas. Nunca escondi que não sou fã de nenhuma, apesar de respeitá-las. No Mineirão canto músicas (que muitas vezes são "puxadas" pelas organizadas) que se dediquem ao CRUZEIRO, e não à facção.
Compro camisas do CRUZEIRO (apesar que todos tem o direito de comprarem as camisas que quiserem, seja do clube, seja da torcida), pois é mais uma forma de contribuir para o clube, é mais uma forma de fotalecê-lo.
As Organizadas desempenham um papel positivo ao incentivar o time em campo, mas o fato é, que muitas pessoas em vez de se dedicarem ao time, ficam por conta das Organizadas. Sendo que estas, mesmo que estejam voltadas para um mesmo clube, às vezes brigam entre si. Cruzeirense de verdade, torce para o Cruzeiro, e não deseja que o clube leve um prejuízo de cerca de 10 milhões de euros (preço estimado de Kléber).
A richa entre a Organizada do Palmeiras e a do Cruzeiro, é uma questão que não deve interferir no futuro do clube mineiro, nem do paulista. O Cruzeiro Esporte Clube é maior que qualquer jogador, qualquer dirigente e que qualquer torcida organizada.
sábado, 19 de setembro de 2009
Palestra Itália (MG) x Palestra Itália (SP)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Camisa 3 - 2009
Mesmo relembrando as origens do melhor time brasileiro no Séc. XX (fonte IFFHS), não acho esse o melhor desenho, na verdade considero este muito ruim, está parecendo que enrolaram uma bandeira da Itália em forma de camisa. Se for para fazer uma terceira camisa em estilo retro, que a façam como a do Fábio , que nos últimos jogos usou uma replica do uniforme da década de 50. Uma camisa verde e vermelha, como foi utilizada nos anos 20, 30 e 40 cairia bem.
O MAIOR Clube Brasileiro do Século XX
O Cruzeiro nestes muitos anos de disputas internacionais contou com craques como Tostão, Natal, Evaldo, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Raul, Nelinho, Piazza, Darci Menezes, Palhinha, Jairzinho, Joãozinho, Eduardo, Roberto César, Ronaldo Fenômeno, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Marcelo Ramos, Dida entre outros.
Mais do que títulos, esta eleição do Cruzeiro como o Maior Time Brasileiro do Século XX, reafirma sua tradição de grande Clube Internacional. Quem na América não conhece o time de Camisa Azul e 5 estrelas? Somos conhecidos pelo nosso nome CRUZEIRO ESPORTE CLUBE, e não pelo nosso adjetivo pátrio (você já ouviu falar de um clube chamado "Mineiro"?).
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pontapé inicial
Fui criticado muitas vezes por colegas, quando disse que ainda tinha esperança no Thiago Ribeiro. Ontem ele fez uma partida excelente, correndo barbaridade, puxando os contra-golpes, sempre pela canhota. Mostrou que nem tudo está perdido.
Os outros maiores destaques foram Diego Renan e Gilberto. O jovem lateral improvisado pela esquerda, chegou bem ao ataque, e na etapa final estava jogando mais pelo meio. Poderia ter marcado um gol, se Thiago Ribeiro tivesse lhe servido.
Gilberto vem crescendo de produção à cada jogo, ontem organizou muito bem o meio-campo, distribuiu as jogadas, e chegou para finalizar. Marcou um gol de penalty e um de cabeça, e pouco depois do segundo gol, quase marcou mais um, que seria antológico.
Duas estréias ocorreram ontem, o lateral-direito Patric e o zagueiro Caçapa. Patric mostrou-se bem defensivamente, além de estar com um condicionamento físico bom. Bateu uma falta com perigo no último lance do jogo.
Já Caçapa não teve muito tempo para ser avaliado, mas quando as bolas foram erguidas na área, na tentativa desesperada do Inter em salvar pelo menos 1 ponto, fez bem o rechaço de cabeça.
Grande vitória do Cruzeiro, mas infelizmente ele deixou escapar pontos que estiveram em suas mãos contra Botafogo, Vitória e São Paulo, caso contrário já poderíamos estar bem perto do G-4. Resta torcer para que o triunfo memorável de ontem, leve o grupo a ter uma ascensão no Campeonato Brasileiro.
Saluti Celesti.
domingo, 13 de setembro de 2009
Internacional vs. Cruzeiro - O Héroi e o Trapalhão
Visão de lince - Internacional 2x3 Cruzeiro - "Para relembrar 1976"
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 5x4 Internacional - 07-03-1976
O Cruzeiro entrou em campo num clima de revanche, uma vez que em 14 de Dezembro último, havia perdido na final da Copa Brasil (nome oficial do Campeonato Brasileiro em 1975) para o mesmo Inter, por 1x0 no Beira-Rio, gol do zagueiro chileno Figueroa (o famoso gol do "Raio de Luz", e tido como o maior zagueiro das Américas).
As duas escalações eram praticamente as mesmas da final de 1975. No Cruzeiro, Piazza cedeu sua vaga à Jairzinho, e o lateral-esquerdo Vanderley entrou no lugar de Isidoro (Vanderley estava suspenso na final da Copa Brasil). No Inter, mudanças nas laterais, Cláudio e Vacaria, no lugar de Valdir e Chico Fraga, além da entrada de Escurinho na vaga do excelente Paulo César Carpegiani que se recuperava de cirurgia.
Aos 4 minutos, Nelinho cobrou uma falta da intermediária, Joãozinho recebeu a redonda na ponta-canhota, cruzou rasteiro em centro, e antes que a zaga chegasse, Palhinha fuzilou a meta de Manga, estava aberta a contagem.
O herói colorado de 75 foi o destaque negativo do Inter neste jogo.
O segundo não demorou a sair, Nelinho iniciou o contragolpe com um lançamento do campo de defesa do Cruzeiro para o centro do ataque, na disputa apenas Figueroa e Palhinha, o zagueiro tentou matar a bola no peito para sair jogando, mas depois que o beque tocou na bola pela primeira vez, Palhinha foi mais esperto e chutou a bola para o fundo da meta, antes que Figueroa esboçasse qualquer reação.
O grande Paulo Roberto Falcão iniciou a jogada do primeiro gol do Inter, recebeu pela ala direita, jogou para o centro ainda na intermediária, onde Caçapava recebeu e de primeira soltou para Lula, ele ainda tinha Vacaria para aprofundar a jogada, mas preferiu o chute, e deu um tirambaço de canhota na gaveta direita de Raul, aos 14.
O nome do jogo era mesmo Joãozinho, os laterais do Inter foram substituídos na tentativa de marcá-lo. E ele apareceu mais uma vez: quando Manga saiu jogando com Figueroa pela sua área, este fez o passe na direção de Caçapava na intermediária, antes que o meio-campo alcançasse a bola, Joãozinho tomou-lhe a pelota, invadiu a área pelo bico esquerdo, e tendo somente o chileno à sua frente, pedalou de forma notável para passar por ele e mandou um balaço de canhota para as redes coloradas, 3x1 aos 21.
O Inter não se abateu e num lançamento de Vacaria pela lateral-esquerda, Lula recebeu próximo à linha de fundo, driblou ao zagueiro Morais e tocou para trás, onde Valdomiro apareceu livre, e só teve o trabalho de escolher o canto para diminuir aos 38. O primeiro tempo foi encerrado em 3x2 para o Cruzeiro.
Na etapa final, a disposição do Inter era grande, e os colorados chegaram ao empate. Darci Menezes tentou o passe no ataque mas ela caiu nos pés de Falcão, ele evouiu no contra golpe pelo centro, jogou a bola na direita para Valdomiro, este já pela ponta fez o cruzamento a meia altura, na tentativa do corte, o excelente volante Zé Carlos mandou contra o patrimônio, logo aos 6.
O Cruzeiro além do empate, também sofria pela expulsão de Palhinha aos 11 minutos da etapa derradeira.
Mesmo assim, o Cruzeiro chegou ao quarto, numa bola recuada na intermediária, o volante do Inter recebeu a bola, mas Jairzinho (o Furacão da Copa) roubou-lhe a bola, e avançou pela esquerda, adiantou a bola para Joãozinho, que já dentro da área atirou para o alto das redes gaúchas, 4x3 com 17 minutos do segundo tempo.
Mas o Inter não se entregava, e numa escapada pela esquerda, Lula -que também fez grande partida- driblou a Nelinho, soltou no costado do lateral para Vacaria, este ergueu para a área, Escurinho subiu mais que Darci Menezes e Morais, deu a primeira cabeçada, mas foi Ramon (que havia entrado no lugar de Flávio) quem deu o golpe fatal de cabeça aos 25.
O Cruzeiro partiu em busca do 5ºgol -era impossível afirmar que seria o gol da vitória- Nelinho avançou pela meia direita e virou o jogo para canhota onde recebeu Joãozinho, o melhor em campo avançou em alta velocidade pela ponta esquerda, driblou a Valdir (que tentava marcá-lo, já que Cláudio Duarte não conseguiu) e invadiu a área, foi aterrado por trás pelo lateral e o juiz não teve dúvidas de apontar para a marca da cal.
Penalty para Nelinho, era sinônimo de gol (assim como as faltas), e o lateral que nesta Copa Libertadores jogou com a 9 ás costas, deu um tiro seco, à meia altura, no canto esquerdo de Manga, que pulou para o canto direito, 5x4 aos 40 do segundo tempo. A partida foi encerrada com este placar, e eternizada como uma das mais emocionantes do futebol nacional. O Cruzeiro arrancava bem na Copa Libertadores, na qual acabou sagrando-se campeão jogando a finalíssima no Chile, contra o River Plate da Argentina.
Cruzeiro e Internacional fizeram uma demonstração de técnica, de categoria e de raça. Mostraram o que havia de melhor nos áureos tempos do futebol. Joãozinho fez uma das melhores partidas de sua vida, e mais uma vez utilizou de dribles magníficos para bater aos seus marcadores.
Neste domingo, os velhos rivais se encontram novamente. Não veremos a mesma técnica em campo, mas Cruzeiro e Inter já provaram diversas vezes, que este jogo é simplesmente diferente.
CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 5X4 Sport Club Internacional
Cruzeiro: Raul; Nelinho, Morais, Darci Menezes e Vanderley; Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Isidoro), Palhinha, Jairzinho e Joãozinho.
Técnico: Zezé Moreira.
Internacional: Manga; Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava, Falcão e Escurinho; Valdomiro, Flávio (Ramon) e Lula.
Técnico: Rubens Minelli.
Gols: Palhinha aos 4 e aos 10, Lula aos 14, Joãozinho aos 21 e Valdomiro aos 38 minutos do primeiro tempo. Zé Carlos (contra) aos 6, Joãozinho aos 17, Ramon aos 25 e Nelinho aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Palhinha (Cruzeiro); Hermínio, Cláudio, Figueroa e Vacaria (Internacional).
Cartão vermelho: Palhinha.
Público: 65643 (pagantes). Renda: Cr$: 793407,00.
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 07/03/1976
Árbitro: Luiz Pestarino (Argentina)
Motivo: 1ª Partida da primeira fase da Copa Libertadores da América de 1976
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O Castigo - 3° Ato
OFF-TOPIC --> Kléber
O que está passando na cabeça do gladiador, a diretoria o segurou na janela de transferência e agora ele diz querer jogar pelo outro Palestra, o Paulista. O motivo, querer jogar a Libertadores 2010. Porque ao invés de falar que quer sair ele não faz alguns gols decisivos e assume a liderança em campo para levar o Cruzeiro a Libertadores, mas agora acho que já é tarde de mais.
domingo, 6 de setembro de 2009
Visão de lince - Cruzeiro 1x2 São Paulo
Cruzeiro: Fabio; Jonathan, Fabinho, Gil e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Eli Carlos e Gilberto (Bernardo); Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Soares) (Guerrón).
Técnico: Adilson Batista
São Paulo: Rogério Ceni; Renato Silva, André Dias e Rodrigo; Jean, Arouca, Richarlyson, Hugo (Marlos) e Junior Cesar; Dagoberto (Wellington) e Washington (Borges).
Técnico: Ricardo Gomes
Gols: Diego Renan, aos 43 minutos do primeiro tempo; Marlos, aos 19, e Borges, aos 36, minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Elicarlos (Cruzeiro); André Dias, Richarlyson e Arouca (São Paulo).
Público: 27.953 pagantes. Renda: R$ 610.764,25
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Árbitro: Luís Antônio Silva dos Santos (RJ).
Auxiliares: Dilbert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Marco Aurélio Pessanha (RJ).
Motivo: 23ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
Está pra nascer time com mais sorte do que o São Paulo, mas é fato que a sorte vem acompanhada da competência. O Cruzeiro jogava muito bem, e abriu 1x0 com Diego Renan no final do primeiro tempo. Na etapa complementar o São Paulo se safou várias vezes de levar o segundo, e na primeira vez que Marlos tocou na redonda foi para dar uma arrancada e colocar nas redes de Fábio. O Cruzeiro ainda esboçou uma pressão, mas numa falha bizonha de Elicarlos (que atuava bem), Dagoberto jogou para a área e na sua primeira batida na bola, Borges mandou para o fundo da meta.
Não achei que faltou raça para o time do Cruzeiro, mas sobrou desatenção. Vale destacar a boa atuação de Diego Renan, além da raça de Fabrício e Henrique. Além dos jogadores, a torcida compareceu em bom número, num período próximo ao feriado, e após o terrível empate na Boa-terra domingo passado.
Parece que o sonho da Copa Libertadores 2010, infelizmente foi enterrado definitivamente hoje. Resta torcer para que terminemos numa posição digna no campeonato, já que estamos voltando a olhar para a parte de baixo da tabela.
Enquanto a bola não rola
As perspectivas para o jogo de hoje são ótimas, o São Paulo se vencer entrará definitavamente na luta pelo título e o Cruzeiro pode continuar a sonhar com a Copa Libertadores. Certo é, que emoção não faltará.
O Cruzeiro ainda espera por Marquinhos Paraná, que não treinou durante esta semana em decorrência de forte gripe. Marquinhos é primordial no time de Adílson, uma vez que comanda o meio-campo.
Será o confronto do 3-5-2 já tradicional do São Paulo, e o 4-4-2 (que pode também ser chamado de 4-3-1-2) do Cruzeiro. O meio-campo estará povoado, uma vez que o Cruzeiro joga com 3 volantes, o São Paulo terá 5 homens no meio. Mas isto não quer dizer que o jogo será defensivo, o São Paulo sabe jogar quando tem a bola nos pés, e o Cruzeiro tem muita qualidade no contra-golpe. Os volantes do Cruzeiro é que poderão fazer a diferença, ao chegarem mais uma vez como elementos surpresas ao ataque, não será surpresa se um deles fizer gol nesta tarde.
O jogo tem história, hoje ela pode ganhar mais um capítulo inesquecível.
Provável Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Fabinho e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Elicarlos (Marquinhos Paraná) e Gilberto; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Adílson Batista
Provável São Paulo: Rogério Ceni; Rodrigo, André Dias e Renato Silva; Jean, Arouca, Richarlyson, Hugo e Junior Cesar; Dagoberto e Washington. Técnico: Ricardo Gomes
sábado, 5 de setembro de 2009
Entrando na Toca - 05/09/09
Kléber continua de fora, o incômodo no púbis persiste, e não será desta vez que o veremos ao lado de Guerrón.
Outra novidade é Bernardo, que volta a ser opção para o time Celeste. Bernardo não aproveitou as chances que teve (principalmente a partida contra o Atlético-PR) e esperamos que um mínimo de raça seja mostrado caso atue amanhã.
O Cruzeiro relacionou para a partida: os goleiros Andrey e Fábio; os laterais: Diego Renan, Gilberto e Jonathan; zagueiros: Cláudio Caçapa, Gil e Vinícius; volantes: Elicarlos, Fabinho,Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Uchoa; meia: Bernardo; meia-atacante: Guerrón; atacantes: Soares, Thiago Ribeiro e Wellington Paulista.
Há esperança de um jogão de bola no Gigante de Pampulha e isso deverá se confirmar amanhã.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 2x1 São Paulo - 09/07/00
Cruzeiro e São Paulo travaram um duelo ímpar, valendo o caneco da Copa do Brasil, o Cruzeiro terminou como campeão invicto e nas semifinais havia eliminado o Santos, já o São Paulo eliminara o Atlético-MG.
No jogo de ida, 0x0 no Morumbi, com grandes chances desperdiçadas por cada lado, e também com defesas milagrosas de André.
A finalíssima ocorreu em Belo Horizonte. Lembro-me como se fosse hoje: antes do jogo o Cruzeiro já havia anunciado a contratação de Luiz Felipe Scolari para a vaga de Marco Aurélio, independente do resultado da partida.
O Cruzeiro entrou em campo com a composição de uniforme que mais gosto: camisa azul, calção e meião brancos (me faz lembrar o formação com Tostão, Dirceu Lopes, Piazza & cia de 1966). O jogo começou e o Cruzeiro foi pra cima, jogando em casa e com o apoio da torcida, a atuação não podeira ter sido diferente. A formação inicial do time, tinha os atacantes Oséas (artilheiro da competição com 10 gols) e Geovanni, mas a grande chance foi perdida com Ricardinho, numa confusão na área, ele apanhou o rebote e jogou por cima da meta de Rogério Ceni. O primeiro tempo terminou com os times tendo se estudado muito, típico de uma decisão, mas o Cruzeiro não se omitia no jogo.
Na etapa complementar, o jogo de forte marcação do São Paulo funcionava, e o Cruzeiro não tinha grandes chances. Em uma cobrança de falta, próxima à linha lateral esquerda da área do "Gol da Cidade", Marcelinho Paraíba executou com perfeição a cobrança -a qual todos esperavam um cruzamento- e ela foi parar no filó, 1x0 para o São Paulo, e já com 25 minutos do 2ºtempo. Uma agonia tomou conta de mim, e de toda a torcida, com 1x0 os paulistas estavam faturando a Taça, e mesmo com um empate ela não perderia o rumo do Morumbi, apenas vitória interessava. O técnico Marco Aurélio mudou sua equipe rapidamente, colocou Müller e Fábio Jr., o Cruzeiro passou a fazer pressão com 3 atacantes, e logo deu resultado: Müller fez de forma notável a jogada de pivô e fez um passe magnífico, Fábio Jr. recebeu a redonda e fuzilou o gol de Rogério Ceni, enchendo de esperanças milhões de Corações de cores Azul e Branco. O time celeste foi pra cima, no embalo da torcida, e numa bola mal recuada da lateral esquerda para a zaga (como eu poderia esquecer?), Geovanni ganhou na corrida de Rogério Pinheiro, e foi derrubado, um passo mais e seria penalty. Muita tensão, o jogador são-paulino foi expulso pelo árbitro e fez muita cera para sair de campo. Ricardinho chegou a tomar posição para a batida, era a última cartada do Cruzeiro, mas deixou para o jovem Geovanni. Aos 46 minutos do 2º tempo, Müller o aconselhou a bater "forte e rasteiro", e assim o atacante celeste o fez. Mandou um foguete que desviou num dos pés dos jogadores da barreira, e foi parar no fundo das redes do time paulista. O Mineirão explodiu em uníssono, era o gol da emoção e do pasmo, do riso e do choro. Não sabia como comemorar, se gritava, se ria, se chorava, talvez tenha feito tudo ao mesmo tempo. Era a glória para o Cruzeiro e desolação para o São Paulo, uma festa nunca vista antes no Mineirão. Mas, o jogo ainda não havia acabado. O São Paulo teve a sua última chance, pouco depois da saída de bola, num cruzamento para a pequena área, uma cabeçada à queima-roupa e uma defesa que não se via há muito tempo, feita pelo goleiro André. No entanto a pelota ainda ficou na área e antes que um jogador são-paulino guardasse a bola na meta, Cléber (ou Clebão) deu um bico na redonda, rechaçando não somente a menina, mas qualquer pretensão do time Tricolor. Pouco depois disso, Carlos Eugênio Simon apitou pela última vez nesta noite mágica, que está eternamente guardada em nossas memórias.
Naquela noite, 5 estrelas brilharam no céu como não se via há muito tempo.
CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 2X1 São Paulo Futebol Clube
Cruzeiro: André, Rodrigo (Fábio Júnior), Cris, Cléber e Sorín(Viveros); Donizete Oliveira, Ricardinho, Marcos Paulo e Jackson(Müller); Geovanni e Oséas. Técnico: Marco Aurélio.
São Paulo: Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Alexandre (Axel), Maldonado, Raí e Marcelinho Paraíba; Edu (Fabiano) e França (Carlos Miguel). Técnico: Levir Culpi.
Gols: Marcelinho Paraíba 20, Fábio Júnior 35 e Geovanni 46 minutos do 2º do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Sorín, Cléber, Oséas, Maldonado, Raí e Belletti.
Cartão Vermelho: Rogério Pinheiro 44 minutos do 2º.
Público: 85.841 (pagantes). Renda: R$ 817.816,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).
Auxiliares: José Carlos Oliveira (MS) e Marcos Viana Ibañez (RS).
Motivo: Jogo de volta da Final da Copa do Brasil.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Entrando na Toca - 02/09/09
Também foi liberado o goleiro Fábio, e é uma das principais atrações para o próximo jogo, mas Andrey provou mais uma vez, que temos bons reservas para a meta, além dele o jovem Rafael compõe o banco em algumas oportunidades.
Saluti Celesti
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Entrando na Toca 01/09/2009
Mais uma venda, o volante Zé Eduardo teve 50% dos seus direitos repassados a um grupo de investidores por 500 mil euros. O jogador participou do grupo campeão Mineiro de 2009 e da seleção sub-20, campeã do sul-americano em fevereiro. O Cruzeiro ainda tem 25% do passe do jogador para uma futura tranferencia.
Por hoje é só.