Club Bamin Real Potosí 1x1 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE
Real Potosí: Machado, Eguino, Ricaldi, Rodriguez e Clavijo (Andaveris); Galindo, Ortiz (Correa), Algarañaz e Loayza; Ruiz (Florentín) e Yecerotte.
Técnico: Sergio Apaz.
Cruzeiro: Fábio; Elicarlos, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Marquinos Paraná, Henrique, Pedro Ken (Fabinho) e Gilberto; Wellington Paulista (Jonathan) e Kléber (Thiago Ribeiro).Real Potosí: Machado, Eguino, Ricaldi, Rodriguez e Clavijo (Andaveris); Galindo, Ortiz (Correa), Algarañaz e Loayza; Ruiz (Florentín) e Yecerotte.
Técnico: Sergio Apaz.
Técnico.: Adílson Batista.
Gols: Wellington Paulista, aos sete minutos do primeiro tempo; Correa, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Yecerotte, Ricaldi, Equino, Loayza (Real Potosí).
Cartão vermelho: Gilberto (Cruzeiro)
Público e Renda: Não divulgados.
Local: Victor Ugarte, em Potosí, na Bolívia. Data: 27/01/2010.
Árbitro: Victor Rivera (Peru).
Auxiliares: Luis Eduardo Ávila (PER) e Luis A. Abadia (PER).
Motivo: Jogo de ida da 1ª Fase (que agora é a Pré-Libertadores) da Copa Libertadores da América 2010.
O resultado foi bom ao jogar no alto do morro. Poderia ter sido melhor? Sim. Jogando cerca de 3/4 do jogo com um a menos, e contra 4000 de altitude, ah é, e também contra o Real Potosí, o resultado não foi ruim, mas deixar escapar a vitória a cinco do fim é sofrível. Todavia, não ficamos furiosos como em outras oportunidades, pois a partida de ontem, foi recheada de adversidades, e o empate foi justo, pela persistência dos bolivianos.
Como dizíamos antes do jogo, Jonathan não deveria entrar como titular e isto se confirmou. Mas a surpresa, foi a entrada do ótimo e raçudo Wellington Paulista no posto de Thiago Ribeiro.
O Real Potosí confirmou os rumores de que atacaria com até quatro homens de frente. Adílson que não é bobo, armou bem o seu time para pegar a defesa adversária de calça na mão.
E numa boa empreitada entre Kléber e Diego Renan, o cruzamento à área e Wellington Paulista mandou para as redes, com apenas 7 minutos de peleja.
O jogo seguia tranquilo, o Real Potosí tentava, mas o Cruzeiro, muito bem postado (méritos à Adílson) fazia a linha burra, que funcionava bem, e desarmava com facilidade, buscando jogar no contra-ataque.
Até que, Gilberto, surpreendeu a todos, ao deferir dois socos contra o adversário num lance sem bola. E foi muito bem expulso pelo árbitro peruano. Gilberto foi muito irresponsável, mesmo que tenha sido provocado, o Cruzeiro lutou muito para voltar a Libertadores. Um projeto que começou em 16 de julho de 2009, com muita luta, vitórias sofridas e memoráveis, e ele arriscou colocar tudo por água abaixo. Aguardamos suas explicações para o inexplicável, a diretoria evidentemente vai lhe multar.
O Cruzeiro pareceu não sentir a falta de um homem na primeira etapa, apenas uma cabeçada que bateu no ferro, e nada mais conseguiu fazer o Potosí.
Na etapa complementar, o Potosí voltou melhor postado em campo, evoluiu bem para o ataque, mas não deu tanto trabalho, não teve chances claríssimas.
Adílson tentou reforçar a defesa, ao colocar Jonathan no posto de Wellington Paulista, que lutou muito. Jonathan pouco produziu, pareceu sentir a contusão, ficou às vezes até perdido em campo.
O bom jogador Fabinho, entrou no lugar de Pedro Ken, que atuou bem, para dar mais segurança e para substituir o companheiro que estava cansado.
Depois de ter jogado quase toda a partida com um a menos, e enfrentando a altitude, os jogadores passaram a sentir mesmo, a partir dos 35 do segundo tempo. Uma saída errada de bola, e por pouco os bolivianos não empataram, pois Fábio fez ótima defesa num chute de Florentín.
O Potosí passou a atacar seguidamente pela direita, pois Diego Renan estava ficando sozinho contra dois sempre, sobrecarregado e cansado, não evitou que as chances fossem surgindo do seu lado.
O Cruzeiro se segurava bem, com duas paredes de 4 jogadores no sistema defensivo, que fez lembrar o esquema tático do Liverpool, e atacava esporadicamente.
Kléber, o Gladiador, lutou muito, jogou muito bem enquanto o Cruzeiro tinha onze em campo, depois disso, ficou isolado, mas jogou com muita garra, mostrou que quer ser campeão da Libertadores de qualquer forma.
Até que aos 43 do segundo tempo, o Potosí chegou ao empate, num ataque mais uma vez pela direita, a bola sobrou para Correa, que só teve o trabalho de chutar cruzado, sem chances à Fábio, e estufando o filó.
Florentín deu bela cabeçada já nos acréscimos, mas o arqueiro Celeste, que agora é o 3º que mais vestiu a camisa do Cruzeiro (com 307 jogos, ultrapassou Dida, e fica atrás apenas de Raul e Geraldo II), agarrou firme a pelota.
O resultado não é tão ruim, pena que escapou a vitória no fim do jogo. Parabéns aos atletas pela batalha de Potosí, fizeram o que a torcida queria, jogaram como verdadeiros guerreiros.
Em Belo Horizonte, a vaga deverá ficar conosco, a não ser que uma Zebra do tamanho da África ocorra.
Fábio: Quando foi exigido, esteve bem. Passou a segurança de sempre.
Elicarlos: Muito bem defensivamente, atuou mais como zagueiro do que lateral.
Gil: Se entendeu bem com Leonardo Silva.
Leonardo Silva: Em alguns lances pelo alto ficou perdido, muito firme pelo chão.
Diego Renan: Sobrecarregado, as chegadas do Potosí foram pelo seu lado. Participou do lance do gol do Cruzeiro.
Marquinos Paraná: Pra variar, ótima partida. Só tem um defeito, precisa aprender a chutar a gol. Contribui sempre para evolução do time ao ataque.
Henrique: Muito bem na marcação, fez algumas boas jogadas ofensivas. Pena que não teve oportunidade de chutar a gol, sempre leva muito perigo.
Pedro Ken: Atuação discreta. Mas foi bem, desarmou bem, e alguns lances individuais muito bons.
Gilberto: Enquanto estava jogando bola, coordenou bem o time. Surpreendeu negativamente ao ser expulso, foi irresponsável. Fará muita falta no jogo do Mineirão.
Wellington Paulista: Mostrou que tem faro de gol, na chance que teve, colocou na rede.
Kléber: Muita luta, dedicação e vontade. Mentor do gol, depois da expulsão de Gilberto, jogou isolado, mas mesmo assim persistiu em todas as bolas lançadas à ele.
Fabinho: Entrou para segurar o resultado.
Jonathan: Pareceu sentir a contusão, às vezes ficou perdido em campo. Não esteve bem.
Thiago Ribeiro: Perdeu boa chance, fora isso somente escorregou em campo pelas chuteiras.
Técnico.: Adílson Batista: Armou bem o time, esquema tático que lembrou o do Liverpool, com duas muralhas de quatro jogadores na defesa. Seu time muito entrosado, foi inteligente, e por pouco não venceu.
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