quinta-feira, 18 de março de 2010

Visão de Lince: Cruzeiro 0x0 África do Sul


CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 0x0 South African Football Association

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Caçapa e Diego Renan (Magalhães); Henrique, Marquinhos Paraná, Pedro Ken (Fabinho) e Roger (Bernardo); Kléber (Eliandro) e Wellington Paulista.
Téc.: Adílson Batista.

África do Sul: Khune; Khumalo, Siyabonga, Mdledle e Gaxa; Davids (Jali), Khuboni, Modise (Letsholonyane) e Mbuyane (Schalkwyk); Siphiwe (Cale) e Mphela.
Téc.: Carlos Alberto Parreira.

Cartões Amarelos: Marquinhos Paraná e Magalhães (Cruzeiro); Khune e Gaxa (África do Sul).

Público: 13.496 (20.250 presentes). Renda: R$: 168.790,10.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 17/03/09.
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG).
Assistentes: Helbert Costa Andrade (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG).

Motivo: Amistos Internacional.

No confronto entre a Raposa e o Leão da Savana, um 0x0 após uma partida, até sonolenta em alguns momentos.
O Cruzeiro, recheado de titulares, foi pra cima dos visitantes desde o início. Porém, esbarrou na fortíssima marcação sul-africana. Que evitou que seu goleiro sofresse maiores sustos.
Aos quatro minutos, Jonathan cruzou para a área, e Davids quase fez contra, ao efetuar o rechaço, numa cabeçada forte.
Aos dezesseis, a melhor oportunidade do jogo. Tshabalala, evoluiu rápido num contragolpe, a zaga dava condições, e ele então acionou a Mphela, este chutou bem, mas o excelente Fábio operou milagre.
Os atacantes Celestes jogaram muito recuados, Kléber ou Paulista, não ficaram praticamente tempo nenhum dentro da área, sempre jogando fora dela. Os laterais tiveram liberdade para chegar, até que Parreira corrigiu o problema, chamando a atenção de sua parede de 4 defensores, na última linha protetora.
Ficou nítido o prejuízo que tem o time Azul, sem Thiago Ribeiro (não aquele que jogou contra o Deportivo Itália), jogador que "abre o jogo" e atrai a marcação adversária, abrindo espaço para os companheiros.
A Raposa só conseguiu voltar a finalizar no primeiro tempo, com as cabeçadas de Wellington Paulista e a de Pedro Ken, mas o goleiro adversário não teve problemas para efetuar a catada.
Na etapa final, saíram Pedro Ken e Roger, apagados em campo, para a entrada de Fabinho (ovacionado) e Bernardo. O Cruzeiro pareceu ganhar um pouco em dinamismo. Mas, apenas fogo de palha. Nada que fizesse a partida pegar fogo.
A equipe Azul Estrelada, forçava, mas não conseguiu penetrar na área da África do Sul, que durante todo o jogo, abdicou de atacar. Jogou nitidamente com todos os jogadores no campo defensivo.
E as melhores chances da segunda etapa foram dos visitantes, nos acréscimos, Fábio fez mais duas defesas espetaculares, evitando a derrota Azul. E a partida terminou num 0x0 muito sem graça.

Com o empate, o Cruzeiro, de forma cortês, cedeu o troféu aos sul-africanos.
Uma partida sem grandes emoções, mas histórica. E que alerta ao Cruzeiro, que tem de treinar muito, pois em 2010 não estamos vendo aquele belo futebol de 2009, e que tem também de se preparar para furar retrancas, que irão dificultar a caminhada Celeste, principalmente na Copa Libertadores.

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