quinta-feira, 11 de março de 2010

Visão de Lince: Deportivo Itália 2x2 Cruzeiro

Deportivo Italia 2x2 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Deportivo: Liebeskind, McIntosh, Maidana, Lopez e Diez (Rafael Lobo); Giroletti, Morales, Diaz (Féliz Cásseres) e Urdaneta; Blanco e Panigutti (Cristian Cásseres).
Téc.: Técnico: Eduardo Saragó.

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva e Diego Renan (Gil); Marquinhos Paraná, Henrique, Pedro Ken e Roger (Eliandro); Thiago Ribeiro (Bernardo) e Kleber.
Téc.: Adilson Batista.

Gols: Blanco, aos 11, e Kleber, aos 26 minutos do primeiro tempo; Kleber, aos cinco, e McIntosh, aos 20 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Giroletti, McIntosh, Morales (Deportivo Italia); Kleber, Leonardo Silva, Thiago Ribeiro (Cruzeiro).
Cartões vermelhos: Rafael Lobo (Deportivo Italia) e Kleber (Cruzeiro).

Público e Renda: Não divulgados.
Local: Estádio Olímpico, em Caracas (Venezuela). Data: 11/03/10.
Árbitro: Carlos Vera (EQU).
Assistentes: Carlos Herrera (EQU) e Christian Lescano (EQU).

Motivo: 3ª Rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores da América.

Mórbido. Apático. Lânguido. Miserável. Assim se comportou por diversas vezes, o time que entrou com a camisa do Cruzeiro, hoje em campo. Vejam bem, "o time que entrou com a camisa do Cruzeiro", e não "o Cruzeiro".
O Cruzeiro não entrou em campo hoje. Aconteceram apenas alguns lampejos de Cruzeiro.
O time que entrou em campo nesta noite em Caracas, complicou a situação Celeste. Deixaram escapar uma vitória, sobre o fiel da balança, o Deportivo Itália. Agora, tudo deverá ser decidido em Santiago, contra o Colo Colo.
O time de branco (que hoje representava o Cruzeiro), começou a partida sofrendo pressão dos venezuelanos. Num lance bizonho, o goleiro do Deportivo, mandou um chutão pra frente, o jogador da Venezuela ganhou do beque cruzeirense, de cabeça, e a bola sobrou para o jogador Blanco, apenas cumprimentar Fábio, com 11 cravados de luta. Novamente jogada às costas de Diego Renan.
Pela primeira vez na história, o Deportivo Itália fez um gol no Cruzeiro.
Os jogadores, que entraram em campo, mais uma vez de "salto alto", fizeram um breve esforço. Roger cobrou corner da extrema direita, e após uma confusão, o Gladiador Kléber, completou para as redes, aos 26.
Na etapa final, um grande passe de Jonathan para Renan, ele perdeu o gol frente à zaga, mas o rebote sobrou para Kléber, que fuzilou a meta, com 5 minutos apenas. Reação Estrelada.
Uma parada de três minutos ( "é claro que não foi premeditada" - sarcasmo), porque o sistema de irrigação foi acionado, em meio ao jogo. E após este mini-intervalo, os venezuelanos se arrumaram, e os jogadores de Branco, novamente se envolveram de soberba.
Adílson deu um tiro no próprio pé, sacou Roger para colocar Gil. Esta substituição foi feita enquanto a bola repousava no quarto de círculo, esperando para ser erguida na área brasileira. O levantamento foi feito, a zaga despachou, mas depois do segundo cruzamento, McIntosh empatou a peleja, aos 20.
Depois disso, os jogadores do Cruzeiro não criaram mais nada. E por pouco não entregaram o único ponto que conquistaram.
Uma partida sofrível dos jogadores Celestes. Principalmente, Thiago Ribeiro (pode acreditar, ele esteve em campo). Há um bom tempo ele não atuava tão mal.
Pedro Ken foi novamente peça decorativa em campo, nem defende, nem ataca.
A opção de Adílson por três "zagueiros" (ressalvas à L.Silva), não funiconou. Pelo contrário, o time ficou totalmente bagunçado. A famosa "salada" em campo. Lamentável.
Sem maiores sustos, os jogadores venezuelanos foram pra cima, mas devido à qualidade técnica baixa, deixaram escapar a vitória.
Com 2x2, o Cruzeiro abdicou de atacar em muitas vezes, ainda mais após a expulsão de Kléber (injusta). Pouco depois, o jogador Rafael Lobo também foi mandado pra fora, por agressão.
Num jogo fraco, o Cruzeiro foi muito mal. E apenas empatou.
Um empate, com sabor de derrota por goleada. E que acende a luz vermelha para a Raposa. Que deve abrir bem os olhos, e agir matreiramente, para que chegua ao mata-mata.
Os jogadores do Cruzeiro, servidos de empáfia, e com altivez demasiado exarcebada, desprezaram a qualidade adversária, assim como ocorreu domingo. Basta ver o toque de bola despretensioso do time.
O Cruzeiro tem um bom time e bons reservas. Resta fazê-los jogarem como profissionais. Fato estranho, pois na campanha de reabilitação 2009, não houve "corpo mole", "salto alto", etc.
É bom que esse time tome consciência de suas obrigações. A obrigação de restatar o troféu, que eles mandaram, de graça, a La Plata, no último 15/07. Eles tem obrigação de se classificar na Libertadores e de ganharem o Campeonato Mineiro, qualquer coisa diferente disso, é inaceitável.

Fábio: Sem culpa nos gols, bem quando exigido.

Jonathan: Péssimo. Sem vontade mais uma vez.

Thiago Heleno: Não comprometeu individualmente. Zagueiro rebatedor, nada mais.

Leonardo Silva: Perdeu bizonhamente a bola que cedeu o corner, e que depois culminou no 2º gol do Deportivo.

Diego Renan: Sempre tomando bola nas costas. Parte da culpa é do treinador ou do companheiro incumbido de cobri-lo.

Marquinhos Paraná: Às vezes apareceu bem na defesa. Partida apagada.

Henrique: Correu muito, como sempre. Mas também não esteve bem.

Pedro Ken: O que fez em campo? Nem defendeu, nem atacou.

Roger: Boas jogadas, corner bem cobrado, e praticamente não erra passes. Bons lançamentos. Lamentável que tenha sido sacado.

Thiago Ribeiro: Muito mal. Praticamente não pegou na bola. Quando pegou, fez besteira. Sumidíssimo da partida, e omissão não é característica sua, estranho.

Kleber: O Gladiador fez sua parte, felicitado com dois gols. Um dos poucos que se salvaram. Expulso injustamente.

Gil: Falhou juntamente com a zaga, no segundo gol do Deportivo.

Eliandro: Não teve oportunidade de chutar a gol.

Bernardo: Entrou no fim do jogo. Sem tempo para nada.

Téc.: Adilson Batista: Matou seu time, ao tirar Roger. O esquema com três zagueiros, mais uma vez não funcionou. Demorou muito para fazer alterações. Precisa conscientizar o grupo, a jogar com mais vontade.

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