quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Visão de Lince: Martín Emilio Vázquez 2x0 Cruzeiro

Notaram alguma semelhança?

Club Atlético Vélez Sársfield 2x0 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Vélez Sársfield: Montoya, Cubero, Sebá Domingues, Otamendi e Lima (Cabral); Cabrera (Martinez), Somoza e Zapata; Moralez; López e Santiago Silva (Zaráte).
Técnico: Ricardo Gareca

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan (Thiago Heleno); Elicarlos, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Kléber (Wellington Paulista) e Thiago Ribeiro (Pedro Ken).
Técnico: Adílson Batista

Gols: Santiago Silva, aos 5 minutos do primeiro tempo; Martinez, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Moralez, Cubero, Lima, Santiago Silva, Somoza, Sebá Domingues (Vélez), Gil, Leonardo Silva (Cruzeiro).
Cartões vermelhos: Gilberto e Gil (Cruzeiro).

Público e Renda: Não divulgados.
Estádio: José Amalfitani, em Buenos Aires. Data: 10/02/2010.
Árbitro: Martín Emilio Vázquez (URU).
Assistentes: Miguel Nievas (URU) e Carlos Pastorino (URU).

Motivo: 1ª Rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores da América.

Esclarecimento:

Pela segunda vez neste blog, alteramos o título das colunas, ao substituir o nome do time pelo do árbitro. A primeira vez, foi na partida contra o Palmeiras no Mineirão, em 2009 pelo Brasileiro, o nome da coluna foi: "Visão de Lince: Cruzeiro 1x2 Evandro Rogério Roman". Isso é porque não foram simplesmente jogos em que o Cruzeiro foi prejudicado pela arbitragem, como ocorreram tantas outras vezes, mas foram casos excepcionais, arbitragens tão ruins, que serão sempre lembradas.

Pré-Jogo:

Adílson escalou bem o Cruzeiro, que entrou em campo com o seu tradicional 4-3-1-2, e diferentemente do que fez contra o Boca Juniors em 2008, ao jogar na Argentina, não mexeu na forma de escalar seu time. Todavia, não pudemos observar como seria o comporamento do time, pois Gilberto, fez o favor de ser expulso aos dois minutos.

Há muita divergência na imprensa, e a diretoria afirma ter sido injusta a expulsão, contudo, Gilberto foi no mínimo imprudente. Talvez o jogador sofra de acefalia ou entrou em campo bêbado, pois levantar o pé daquela forma e atingir o adversário não é normal. Não temos costumes de ficar fazendo piadas, mas o que Gilberto vem fazendo além de inaceitável é brincadeira, e já que foi brincadeira -de mau gosto-, nada como uma piada de péssimo gosto.
A expulsão contra o Atlético em Curitiba, contra o Potosí no alto do morro, e hoje, foram imbecis, é assim que podemos definir. O jogador que foi contratado para ajudar com sua experiência, está se comportando como um fraldinha.

Com a expulsão, inicialmente os jogadores ficaram desorientados, foi um choque tático. Demorou-se um pouquinho para que se reorganizassem, e a demora foi fatal. Dois minutos após a expulsão, mais uma bola às costas de Diego Renan, o cruzamento à boca da meta, e Santiago Silva colheu a cabeçada, belo gol portenho. Neste gol chamamos atenção pra algo que vem acontecendo há muito tempo, os adversários do Cruzeiro sempre atacam pela esquerda de nossa defesa, às vezes nas costas de Renan ou porque o deixam sozinho, sem ninguém para ajudá-lo. Abram os olhos!

Aqui colocamos um parêntese no jogo.
Depois do gol, o Cruzeiro quando tentava chegar, era parado incessantemente com faltas duras e desleais. O árbitro uruguaio, nos assaltou em Buenos Aires. Não tem outra explicação.
Os jogadores do Vélez não fizeram faltas, eles agrediram aos jogadores do Cruzeiro. E o árbitro, que parecendo sofrer de miopia (por fingir não ver a gravidade da falta) ou daltonismo (por não saber escolher a cor dos cartões), simplesmente não os expulsava.
É revoltante esta união de uruguaios e argentinos contra o Brasil. Maldito 16 de julho de 1950 quando Ghiggia fez o segundo gol do Uruguai no Maracanazzo, ali se iniciava a série de fracassos brasileiros frente aos uruguaios. E estes uruguaios sempre se unem aos argentinos, como fizeram na final da Libertadores 77 em Montevidéu, na partida Cruzeiro x Boca. É normal esta união entre os fracos, desta forma eles tentam obter alguma vantagem do Brasil, PENTA CAMPEÃO DO MUNDO.
Não se pode duvidar, que com um árbitro justo, as chances do Cruzeiro seriam infinitamente maiores. O árbitro influiu diretamente no resultado sim!

O time do Vélez, armou mais algumas chances, e aos 28 minutos do primeiro tempo, Gil cometeu falta grave, e foi bem expulso. O árbitro não pecou ao expulsar os jogadores do Cruzeiro, pecou por não expulsar os argentinos, que cometeram faltas em demasia, e com extrema violência. Kléber chegou a ser agredido dentro da área, penalty não marcado.

Na etapa complementar, com 9x12, o Cruzeiro se defendia como podia. Mas o Vélez chegou ao segundo gol, e persistiu em busca do terceiro, contudo, a zaga rechaçou a chance de goleada.
Parabéns aos bravos jogadores que permaneceram em campo, lutaram a todo instante, foram verdadeiros guerreiros, a torcida se sentiu honrada.

Fábio: Quando foi exigido, fez bela defesa após uma bomba do jogador do Vélez na primeira etapa. Sem culpa nos gols.

Jonathan: Esforçou-se muito, chegou a cair pelo meio, não se omitiu.

Leonardo Silva: Nosso capitão levou um cartão de graça, também não lhe faltou vontade.

Gil: Foi expulso justamente. Cometeu a falta que gerou o segundo amarelo e consequente vermelho, porque o jogador portenho sairia na cara do gol. Atuou regularmente enquanto esteve em campo.

Diego Renan: Sentiu a pressão do jogo. Nem defendeu nem atacou. Mal.

Elicarlos: Um leão em campo. Correu muito, defendeu muito bem, foi volante e lateral, e tentou ir ao ataque no segundo tempo. Ótima atuação.

Henrique: Outro que esteve muito bem. Esforçou-se e dedicou-se muito. Fez boas jogadas e desarmou bem.

Marquinhos Paraná: Hoje não fez suas costumeiras grandes partidas, pois foi deslocado muito à marcação no mano a mano, e perdeu na velocidade.

Gilberto: Um minuto de silêncio.

Kléber: Muita garra e entrega, a exemplo do jogo em Potosí, mesmo isolado, deu o máximo de si em cada bola que foi lançado, por mais que soubesse que não daria em nada.

Thiago Ribeiro: Muita correria, voltou bastante para ajudar. Boa figura enquanto esteve em campo.

Pedro Ken: Entrou para evitar o domínio portenho na meiuca. Razoável.

Thiago Heleno: Rebateu bem várias bolas, mas falhou no segundo gol do Vélez. Todavia hoje não podemos crucificá-lo, tomara que seja um indício de que está se reabilitando.

Wellington Paulista: Entrou e como sempre, demonstrou muita vontade. Voltou para buscar bolas, mas jogou isolado. Isento pela derrota.

Adílson Batista: Fez o que pôde. A expulsão precoce de Gilberto fez com que ele tivesse que orientar o time dentro do campo, em meio a um "Deus nos acuda". Prejudicado pela estupidez de Gilberto.

Ao Cruzeiro, fica o dever de dar a resposta ao Vélez. Em Belo Horizonte, temos que dar um show nos hermanos, temos que extirpar esta fama de argentinos contra os brasileiros, temos que massacrar o Vélez Sarsefield. Com um Mineirão totalmente tomado, mostraremos como se faz uma verdadeira festa em azul e branco. Com um árbitro decente, mostraremos como se joga bola. No apoio da torcida e com sua superioridade técnica, o Cruzeiro tem tudo para vencê-los em Belo Horizonte, e de preferência, que goleie, pois a arbitragem coberta de máculas de hoje foi revoltante.

Cruzeirenses do mundo todo: Uni-vos!

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