domingo, 21 de fevereiro de 2010

A lenda do Raposão sem cabeça

Ontem, em mais um ex-clássico, duas novas caras surgiram no Cruzeiro. A primeira, o já conhecido armador Roger, que estreou com a camisa Celeste. A segunda, não deve ser nova no clube, mas ficava escondida, e apareceu apenas devido a brilhante atuação de vinte minutos do camisa 23, Roger. Estou falando do Raposão que perdeu a cabeça, literalmente falando.
Quando a torcida pedia a entrada de Roger, creio que poucos esperavam uma atuação tão decisiva. Neste momento a equipe Celeste era apenas defesa, praticamente não se ouviam os nomes dos atacantes na narração. Os jogadores de meio de campo se preocupavam apenas em marcar e na defesa era um Deus nos acuda. Até que Adilson Batista mexeu no time, trocou seis por meia dúzia, sacou Gilberto e colocou Roger para estrear.
Fora de campo, a torcida estava entusiasmada, e do lado de dentro, Roger começou a mandar no jogo. Acertou passes curtos, longos e deu sua primeira assistência com a camisa do Cruzeiro. Uma cobrança de escanteio com muito veneno, na cabeça do xerife Leonardo Silva.
Ainda não contente com apenas um passe pra gol, ele resolveu deixar sua marca no ex-clássico. Em jogada individual ele achou espaço na fechada defesa daquele outro time e finalizou com força e precisão, por cima de Carini e marcou um golaço. Na comemoração mais um momento marcante na partida, foi para atras do gol da cidade, pegou a cabeça do mascote e foi para a galera.



Surgiu assim a lenda do Raposão sem cabeça. Para o futuro ele pretende continuar depenando as frangas e animando a torcida Azul e Branca, excepcionalmente ontem laranja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário