domingo, 28 de fevereiro de 2010

Visão de Lince - Ituiutaba 0x1 Cruzeiro

Ituiutaba Esporte Clube 0x1 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Ituiutaba:Pedro Henrique, Mateus, Neylor, Kanu e Alex Braz; Olivio, Alexandre Porto (Juninho Botelho), Hugo Leonardo e Valderrama (Dinho); Claudinei e Willian Sarôa.
Tec. Nedo Xavier

Cruzeiro:Rafael, Gil, Caçapa (Henrique) e Thiago Heleno; Pedro Ken, Fabinho, Bernardo, Roger (Camilo) e Diego Renan; Wellington Paulista e Eliandro (Kieza).
Tec. Adilson Batista

Gols: Fabinho, aos 44 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Claudinei, Kanu, Alexandre Porto, Mateus, Dinho (Ituiutaba); Pedro Ken, Gil, Caçapa (Cruzeiro).

Público: 1.800 (pagantes). Renda: R$: 31.100,00
Local: Fazendinha, em Ituiutaba (MG). Data: 26/02/2010.
Árbitro: André Lopes Martins Dias Lopes (MG).
Assistentes: Celso Luiz da Silva (MG) e Janete Mara Arcanjo (MG).

Motivo: 7ªRodada do Campeonato Mineiro Módulo I.

Ontem à noite, o Cruzeiro foi para a cidade de Ituiutaba enfrentar o time da cidade. O time Celeste jamais tinha ganho um jogo no estádio da Fazendinha. E ontem com o time praticamente reserva a escrita só foi quebrada aos 44 do segundo tempo, quando o volante Fabinho chutou de fora da área e balançou as redes.
O jogo foi morno, com poucas chances para os dois lados. No primeiro tempo o Cruzeiro, com três zagueiros em campo, teve dificuldades em manter a posse de bola. Também por causa do péssimo gramado que deixou os jogadores indignados. O uso do esquema 3-5-2 foi segundo Adilson Batista para dar mais opções de formação. É possível enxergar como um teste para Diego Renan que jogou como ala, sem a preocupação de se defender. No segundo tempo com o já conhecido 4-4-2 o Cruzeiro reduziu os espaços e dominou a partida, mas só marcou no final do jogo.
Podemos destacar positivamente a atuação de Fabinho, principalmente por ter marcado o gol da vitória, ele está disponível para jogar e ajudando o time quando necessário. Outro que se destacou positivamente ontem foi o goleiro Rafael, muito seguro durante a partida. Estamos bem servidos de goleiros, Rafael poderia ser titular em no mínimo uma dúzia de times do Brasileirão.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Visão de Lince: Cruzeiro 4x1 Colo Colo

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 4x1 Club Social y Deportivo Colo Colo

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva e Diego Renan; Elicarlos (Pedro Ken), Henrique (Bernardo), Marquinhos Paraná e Roger (Wellington Paulista); Thiago Ribeiro e Kléber.
Téc.: Adílson Batista.

Colo Colo: Prieto, Olate, Sebastián Toro, Scotti e Cereceda; Aránguiz, Meléndez e Millar; Torres (Paulo Magalhães); Miralles e Paredes (Sanhueza).
Téc.: Hugo Tocalli.

Gols: Thiago Ribeiro, aos 7, e Paredes, aos 37 minutos do primeiro tempo; Kléber, aos 16, Pedro Ken, aos 23 e Kléber, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago Ribeiro, Henrique, Marquinhos Paraná (CRU), Olate, Scotti, Cereceda, Paulo Magalhães, Sanhueza, Meléndez e Millar (COL).
Cartões vermelhos: Olate e Cereceda (Colo Colo).

Público: 32.927 pagantes (35.372 presentes). Renda: R$: 783.826,25
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 24/02/10.
Árbitro: Oscar Ruiz (FIFA-COL).
Assistentes: Abraham González (FIFA-COL) e Humberto Clavijo (FIFA-COL).

Motivo: 2ªRodada do Grupo 7 da Copa Libertadores da América.

Quem manda nesta oca é a Raposa e não o Cacique!
O Colo Colo veio a Belo Horizonte para buscar o empate, que lhe deixaria com 4 pontos e disparado na segunda colocação do grupo 7. Todavia, a Raposa pôs o Cacique pra correr, e mostrou que no Mineirão, o buraco é mais embaixo.
O Cruzeiro começou a partida em cima do Colo Colo. Logo aos cinco, Roger fez boa jogada pela direita, e cruzou para a área, o goleiro rebateu mal, e de voleio, o capitão Leonardo Silva jogou bem perto do travessão.
Numa jogada iniciada pela esquerda, Henrique recebeu pelo centro, e virou de primeira para Thiago Ribeiro, ele penetrou em diagonal pela área e atirou cruzado, no canto do goleiro chileno e a bola foi ao fundo da meta, aos 7 minutos.
Com 1x0 logo no início, o Cruzeiro relaxou. O Colo Colo foi pra cima para buscar o empate, e teve boas chances. Aos 14, Miralles recebeu um lançamento de Paredes na pequena área, mas desviou para fora. Diferentemente de vários jogos, o Cruzeiro sofreu pelo lado direito de sua defesa. Uma vez que estava sendo dada uma atenção especial à Diego Renan.
Aos 19, Thiago Ribeiro recebeu na área e chutou bem, mas Prieto evitou o gol.
O Colo Colo cresceu ainda mais, porque Elicarlos, que novamente atuava muito bem, e que fazia a cobertura de Jonathan, saiu contundido, e foi substituído por Pedro Ken, que não tem a mesma eficiência na marcação.
Jonathan sofreu falta de Paredes aos 37, quando ia tomando a bola deste, mas Torres deu de ladrão, roubou-lhe o couro e tocou para Miralles, o atacante apenas teve o trabalho de erguer, para Paredes, escorar para o fundo da meta.
O gol do Colo Colo serviu para acordar o Cruzeiro, e aos 38, Kléber quase fez um golaço, mandou um cacete para o gol, e o goleiro do Chile espalmou espetacularmente para corner.
Aos 41, Roger fez jogada sensacional, driblou dois jogadores, penetrou pela área, quando passou pelo terceiro foi derrubado, e o árbitro não apontou para a marca da cal. O Cruzeiro estava novamente sendo prejudicado pela arbitragem.
No finalzinho do primeiro tempo, Diego Renan fez um grande passe à Thiago Ribeiro, ele na pequena área, chutou incrivelmente por cima. Um lance que jogador profissional não pode perder.
Na etapa complementar, o Cruzeiro voltou ciente de que não poderia sair de campo sem os 3 pontos. Wellington Paulista entrou no posto de Roger, cansado, aos 9 minutos, e então, Kléber passou a voltar mais ao meio campo, para contribuir na armação de jogadas.
A vida do Cruzeiro começou a mudar, quando Olate foi expulso após receber o segundo amarelo, em decorrência de mais uma falta violenta. Com um jogador a menos, o técnico do Colo Colo tirou o seu melhor jogador Macnelly Torres, e colocou Magalhães.
Um cruzamento para a área, da extrema direita, Leonardo Silva cabeceou para fora, mas havia sido puxado pela camisa por Magalhães. Oscar Ruiz apontou a marca fatal.
Aos 16, o Gladiador foi para a cobrança, o goleiro Prieto chegou a resvalar na bola, ela passou pela linha do gol, e o segundo tento Celeste estava marcado, mas como detalhe, o fato da menina não ter balançado as redes.
Embalado pelo 2x1, o Cruzeiro partiu para buscar a goleada, no minuto seguinte, Cerceda fez falta dura em Jonathan, muito próxima do bico direita da área. O jogador do Cacique tomou o segundo amarelo e foi pro chuveiro mais cedo. Jonathan cruzou pelo alto, e depois de um salseiro incrível, a bola sobrou para Pedro Ken que girou e colocou no cantinho, balançando o véu da noiva, num belo gol, aos 23.
Três minutos depois, Kléber penetrou pela área, e foi jogado ao solo por Millar. O árbitrou marcou e Kléber, cobrando muito bem, definiu o placar do jogo. Depois do 4x1, o Cruzeiro apenas se impôs, mas não conseguiu chutar a gol. Outra boa chance, foi apenas numa cabeçada de Wellington Paulista. A Raposa estava saciada.
O Cruzeiro fez sua parte, e goleou o Colo Colo em Belo Horizonte. Apesar do placar, o jogo não foi um espetáculo da Raposa. No entanto, sua disposição tática se mostra melhor a cada dia, juntamente com o entrosamento. As escapadas de Jonathan pelo meio e até pela esquerda, estão sendo bem cobertas por um dos volantes. A inversão de posicionamento dos atacantes. O rodízio de volantes no ataque e na marcação. Tudo isso, fruto do excelente trabalho de Adílson Batista, e somados à experiência deste grupo em Libertadores, a força da torcida, se mostra uma receita perfeita de sucesso na Copa Libertadores.
E agora, tem que vencer o Deportivo Itália na Venezuela, pois o Vélez fez o mesmo. O time venezuelano servirá para definir o grupo, aquele que perder pontos para ele, encontrará dificuldades para conseguir a classificação.

Fábio: Isento no lance do gol. Praticamente não foi exigido.

Jonathan: Poderia ter jogado a bola pela linha de lado no gol do Colo Colo. Após a falha, cresceu no jogo. Bem.

Thiago Heleno: A surpresa positiva, esteve bem firme. Em alguns lances isolados preocupou. Está em evolução, tomara que se recupere.

Leonardo Silva: Senhor supremo da defesa. Ótima partida.

Diego Renan: Em decorrência de inúmeros ataques às suas costas, ficou mais preso à marcação. Não complicou.

Elicarlos: Mais uma vez, jogava muito bem e com grande disposição. Saiu por contusão.

Henrique: Uma das peças chave no esquema de Adílson. Ótimo na defesa e ainda chegou bem ao ataque. Fez o passe para o primeiro gol.

Marquinhos Paraná: Novamente coordenou o meio campo.

Roger: Toque de bola refinado. Por pouco não fez um gol de placa. Saiu cansado.

Thiago Ribeiro: Excelente movimentação na primeira etapa. Abriu o caminho da vitória, mas perdeu um gol incrível. Na etapa complementar, parece ter sentido o baque, após o gol que perdeu.

Kléber: Atuação importantíssima, com a bola dominada e fazendo o pivô, fez com que os jogadores chilenos fossem tomando cartões. Premiado com dois gols.

Pedro Ken: Não foi tão bem quanto estava Elicarlos. Chegou mais ao ataque, e inclusive deixou o seu também.

Wellington Paulista: Jogo do Cruzeiro na Libertadores, tem que ter Wellington Paulista. A mesma raça de sempre, por pouco não deixou o seu, sua cabeçada passou raspando.

Bernardo: Pouco tempo em campo, nada produziu.

Téc.: Adílson Batista: Suas mudanças táticas durante o jogo fizeram a diferença novamente. Seu time apresenta o mais belo futebol entre os clubes brasileiros, seguindo a tradição do clube.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A lenda do Raposão sem cabeça

Ontem, em mais um ex-clássico, duas novas caras surgiram no Cruzeiro. A primeira, o já conhecido armador Roger, que estreou com a camisa Celeste. A segunda, não deve ser nova no clube, mas ficava escondida, e apareceu apenas devido a brilhante atuação de vinte minutos do camisa 23, Roger. Estou falando do Raposão que perdeu a cabeça, literalmente falando.
Quando a torcida pedia a entrada de Roger, creio que poucos esperavam uma atuação tão decisiva. Neste momento a equipe Celeste era apenas defesa, praticamente não se ouviam os nomes dos atacantes na narração. Os jogadores de meio de campo se preocupavam apenas em marcar e na defesa era um Deus nos acuda. Até que Adilson Batista mexeu no time, trocou seis por meia dúzia, sacou Gilberto e colocou Roger para estrear.
Fora de campo, a torcida estava entusiasmada, e do lado de dentro, Roger começou a mandar no jogo. Acertou passes curtos, longos e deu sua primeira assistência com a camisa do Cruzeiro. Uma cobrança de escanteio com muito veneno, na cabeça do xerife Leonardo Silva.
Ainda não contente com apenas um passe pra gol, ele resolveu deixar sua marca no ex-clássico. Em jogada individual ele achou espaço na fechada defesa daquele outro time e finalizou com força e precisão, por cima de Carini e marcou um golaço. Na comemoração mais um momento marcante na partida, foi para atras do gol da cidade, pegou a cabeça do mascote e foi para a galera.



Surgiu assim a lenda do Raposão sem cabeça. Para o futuro ele pretende continuar depenando as frangas e animando a torcida Azul e Branca, excepcionalmente ontem laranja.

Visão de Lince: Atlético-MG 1x3 Cruzeiro

Clube Atlético Mineiro 1x3 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Atlético-MG: Carini; Coelho, Werley, Jairo Campos e Leandro; Jonílson (Marques), Correa, Renan Oliveira (Obina) e Ricardinho (Júnior); Muriqui e Diego Tardelli.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan (Pedro Ken); Elicarlos, Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto (Roger); Thiago Ribeiro (Bernardo) e Kléber.
Técnico: Adílson Batista.

Gols: Gil aos 22 e Jairo Campos aos 30 minutos do primeiro tempo. Leonardo Silva aos 37 e Roger aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Coelho, Leandro, Jairo Campos e Jonílson (Atlético-MG); Kléber (Cruzeiro).

Público: 41.591 (pagantes). Renda: R$: 988.227,00.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 20/02/10.
Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG).
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Jair Albano Félix (MG).

Motivo: 6ªRodada do Campeonato Mineiro Módulo I.

As torcidas compareceram em peso para o confronto entre Cruzeiro e Atlético-MG ontem no Governador Magalhães Pinto, com nítida vantagem celeste, já constatada desde a venda antecipada de bilhetes. Vantagem não apenas numérica, mas no espetáculo. A torcida da capital, mais uma vez, deu show na torcida do time da região metropolitana de Belo Horizonte.
E não bastasse a maioridade numérica e de empolgação, uma chacota histórica. A torcida Celeste realmente aderiu à "Campanha das Flanelas" e milhares delas foram vistas ontem no Mineirão, "homenageando" aos atleticanos, que nos prestaram o tão nobre serviço de guardar a vaga para a Libertadores 2010. O clássico (para alguns ex-clássico) do mosaico das flanelas, será eternamente lembrado, como o dia que os atleticanos foram humilhados no estádio, e que o Brasil todo viu.

Milhares de flanelas, fazendo alusão ao cargo atleticano.

O Mineirão também esteve colorido de laranja.

Vanderlei Luxemburgo mostrou respeito e temeridade à superioridade Celeste, pois, pela primeira vez na temporada não escalou o Atlético Mineiro, com três atacantes. Além disso, treinou seu time para jogar de contra ataque, com todos os onze jogadores atrás da linha do meio-campo, esperando que o Gigante Azul viesse pra cima, e para que assim, o time inferior do Galo tivesse oportunidades. Temos que respeitar sua tática, pois ela funcionou bem.
O Cruzeiro começou quente, aos três minutos, Kléber fugiu de seu marcador, recebeu "frente ao caldeirão do diabo" e atirou colocado, mas a pelota saiu pela última linha, com grande perigo.
Gilberto iniciou jogada de contra ataque, ainda na intermediária, fez um lançamento longo e perfeito da esquerda para a direita, Jonathan recebeu, cruzou à boca da meta, onde o próprio Gilberto apareceu como centro-avante, mas jogou pra fora, após a cabeçada.
O Atlético Mineiro deu a resposta, numa incrível marca de cinco escanteios seguidos, todas as bolas rebatidas pela zaga cruzeirense, sem maiores dificuldades.
Num contra-golpe atleticano, aos 11, um passe longo à Diego Tardelli, em meio a um buraco na zaga Azul, Fábio saiu da área para tentar tirar a bola, mas Tardelli chutou por cobertura, e ia fazendo um golaço, até que o xerifão Leonardo Silva, tirou dando uma meia-bicicleta, e salvando a pátria Celeste. Os zagueiros começavam a brilhar.
E aos 22 minutos, Gil brilhou mais ainda. Gilberto cobrou bem o corner lá na ponta esquerda, Gil chutou pro gol, a menina bateu no peito de Leandro, enganou Carini, e balançou o capim.
Muriqui, por boa parte do jogo, atuou totalmente livre às costas de Diego Renan, até que Adílson corrigiu a situação colocando Elicarlos para colar nele. No entanto, nem sempre Elicarlos levou a melhor, mas tampou o buraco na esquerda da defesa Estrelada.
Oito minutos depois do gol do Cruzeiro, e outro beque brilhou. Jairo Campos que fez excelente partida, marcou o gol do empate. Coelho cobrou bem uma falta na intermediária, bem próximo à linha lateral, Tardelli tentou roçar de cabeça (e estava em posição ilegal, uma vez que participou da jogada, caracterizava IMPEDIMENTO), mas foi Jairo Campos quem desviou de cabeça, Fábio fez milagre, mas no rebote, o próprio beque atirou cruzado para empatar. Vale lembrar também a desatenção do Cruzeiro, primeiramente por que Thiago Ribeiro, que estava no ataque, recuou mal uma bola, que sobrou para o Galo, e Paraná viu-se obrigado a cometer a falta que originou a jogada do gol, e também pela defesa por não marcar Jairo no primeiro desvio, que Fábio salvou, e no rebote, nenhum jogador sequer o cercou para evitar o gol.

Tardelli (circulado em azul), participou da jogada e estava EM IMPEDIMENTO. Note que o bandeira está conversando com Luxa.

Também deve-se salientar, que Kléber foi pisado maldosamente por Werley dentro da área, o que significaria penalty para o Cruzeiro e expulsão para o jogador alvinegro.
O Galo ainda teve chance de virar no primeiro tempo, Leandro recebeu na lateral canhota, e fez um cruzamento ou um tiro à gol, Fábio se esticou todo para desviar e a redonda sobrou para a zaga. Terminada a primeira etapa eletrizante, em 1x1.
Adílson fez uma troca no intervalo, sacou Diego Renan, que estava perdido em campo e colocou Pedro Ken, para tentar frear as tentativas atleticanas.
O Atlético-MG voltou bem na etapa complementar, e logo aos três minutos, Diego Tardelli, livre, escorou um cruzmento da esquerda e marcou o segundo gol do Atlético Mineiro, no entanto, o bandeira Jair Albano Félix assinalou umpedimento erradamente. Ficaram elas por elas.
Aos 14, um cruzamento da direita, e Muriqui, totalmente solto, escorregou e perdeu um gol na pequena área. O alvi-negro de Vespasiano estava bem na partida, isso se deve ao fato da demasiada ineficiência ofensiva do Cruzeiro, pois Gilberto caiu muito de produção, juntamente com a ótima marcação do Galo, muitas vezes homem à homem. A Raposa chegava com a bola no pé até o meio-campo, mas não conseguia fazer ligação com o ataque, perdia a bola, e fazia o que o Galo queria: dava a chance para o contra ataque.
As coisas se inverteram após as alterações dos dois times, Luxa colocou Obina na vaga de Renan Oliveria, já Adílson tirou Gilberto, que estava apagado em campo, e colocou Roger.
Como todo time que tenta bater de frente contra o Cruzeiro, e ainda mais com a audácia de colocar três atacantes, o Atlético Mineiro perdeu o controle do jogo. Aos 33, Roger fez um lançamento sensacional para Thiago Ribeiro, ele correu muito e bateu de primeira, de chapa, mas a bola saiu.
Quatro minutos depois, jogada iniciada por ele, e Marquinhos Paraná ganhou o corner lá na extrema canhota. Roger, mostrou que tem estrela, cobrou muito bem, onde apareceu o capitão Leonardo Silva, que já está habituado a fazer gols no Galo, deu uma chifrada na pelota, que beijou as malhas da cidadela atleticana, e "fez chover na horta do Cruzeiro".

Com 2x1 no marcador, o Cruzeiro tornou-se senhor da partida, e era sua vez de esperar a inicativa atleticana. Marques entrou na vaga de Jonílson, o Atlético Mineiro teve a soberba de usar quatro atacantes, e não deu outra. Roger apanhou a bola na intermediária, "tinha bala na agulha", atirou colocado no ângulo esquerdo de Carini, e então mais uma vez "foram desfraldadas as bandeiras do Cruzeiro", pois tinha "peixe na rede do Atlético", como gostava de dizer o saudoso Waldyr Amaral.
A comemoração foi sensacional, Roger arrancou a cabeça do Raposão, e ele mesmo a colocou, fazendo a festa junto com a torcida, que vibrava em êxtase. Circulam boatos de que Bernardo pegou uma flanela de um torcedor na comemoração, no entanto não encontramos provas.
Luxemburgo foi alvo da gozação da maioria dos cruzeirenses, que não se esqueceram de Obina, do falastrão Kalil, e do vovô Marques. A torcida, ironicamente, cantou o "hino atleticano": "Vou festejar". Fazendo lembrar o 5x0 de 2008, onde em meio às ironias, surgiu o famoso "Parabéns a você", em decorrência do centenário atleticano.

Mais uma vitória do Cruzeiro contra o Atlético-MG, e mais uma vez com o dedo e a estrela de Adílson Batista. O técnico Celeste, comandou a Raposa em nove vitórias, dois empates e uma derrota (com o time de juniores e reservas, em 12 de julho, três dias antes do Minerazzo).
Do outro lado, a choradeira de sempre, Luxa reclama do gol mal anulado, no entanto, esquece-se de que Jonílson poderia ter sido expulso, esquece-se de que o primeiro gol do Atlético-MG foi irregular, esquece-se de que Kléber foi covardemente agredido por Werley dentro da área, jogada que culminaria em penalty e expulsão do atleticano. Então Vanderley, Kalil, Caixa, e torcida de Vespasiano, vão chorar na cama que é lugar quente. Ou então, vão se preparando para viajar para o Acre, onde irão enfrentar o poderoso Juventus do Acre, na Arena da Floresta, enquanto isso, nós aguardamos a próxima vítima: o Colo Colo, pela Copa Libertadores da América.
Bela vitória da Raposa, no clássico das flanelinhas, e surgem boatos de que o Galo está guardando a vaga no G-8 para o lanterna Ituiutaba.

"Ei flanelinha! / Eu já sabia que essa vaga era minha!"

Fábio: Operou milagre no lance do gol do Galo. Bem quando exigido. Desde 29/04/2007 não perde para o Atlético Mineiro.

Jonathan: Boa opção ofensiva pela lateral direita. Chegou bem ao ataque quando teve oportunidade.

Gil: Atuação segura. Premiado com um gol.

Leonardo Silva: Excelente partida, desarmes perfeitos, salvou um gol certo e deixou o seu. Muito bom.

Diego Renan: A exemplo do jogo contra o Vélez, pareceu sentir a pressão de um jogo badalado. Deixou bastante espaço às costas, corrigido apenas após a orientação de Adílson a Elicarlos, para que este fizesse a cobertura.

Elicarlos: A exemplo dos jogos contra o Vélez e contra a Caldense, atuou muito bem mais uma vez. Novamente um Leão em campo. Como erro grave, apenas uma bola atravessada na linha de zaga, na qual Muriqui desperdiçou.

Henrique: Atuou discretamente, e não chegou tanto ao ataque. Importantíssimo na marcação.

Marquinhos Paraná: Ditou o ritmo do jogo. Falar dele em jogos contra o Galo, é chover no molhado.

Gilberto: Começou bem a partida, armando bem, distribuindo passes e lançamentos, bons dribles. Depois se perdeu no jogo, na etapa complementar ainda mais.

Kléber: Muito marcado, às vezes por três jogadores. Fez o que pôde, chamou faltas, e conseguiu que jogadores atleticanos fossem amarelados. Pouquíssimas conclusões a gol.

Thiago Ribeiro: Correu barbaridade, inclusive para ajudar na defesa. Errou feio ao recuar mal uma bola na intermediária, em que Paraná viu-se obrigado a fazer falta, e que levou ao gol do Atlético-MG.

Pedro Ken: Entrou ligado no jogo, bem defensivamente.

Roger: Dispensa comentários. Cobrou muito bem o corner que gerou o gol de Leonardo Silva, e fez um golaço. Será importantíssimo na temporada.

Bernardo: Pouco tempo em campo.

Tec.: Adílson Batista: Não é novidade ele brilhar em clássico. A entrada de Roger foi crucial para a vitória. Seu time atuou com uma eficiência tática incrível.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Entrando na Toca - 19/02/10

-Divulgada nesta sexta-feira, a lista dos 21 relacionados para o jogo de amanhã contra o Galo, vale lembrar que 3 serão cortados:

Goleiros: Fábio e Rafael;
Laterais: Diego Renan e Jonathan;
Zagueiros: Cláudio Caçapa, Gil, Leonardo Silva e Thiago Heleno;
Volantes: Elicarlos, Fabrício, Fabinho, Henrique e Marquinhos Paraná;
Meio-campo: Gilberto, Pedro Ken e Roger;
Atacantes: Anderson Lessa, Eliandro, Kléber e Thiago Ribeiro;

Fica comprovado que o Cruzeiro entrará com seus titulares, lamentável que Guerrón não tem condições de jogo. E boa notícia a possibilidade de Roger e Fabrício entrarem.

-Na venda de ingressos, até ontem, 20.045 ingressos comercializados. Arredondando, a proporção é de 6 cruzeirenses e 4 atleticanos a cada 10 pessoas, ou seja 60% dos torcedores que adquiriram ingressos, são torcedores celestes. Foram 11.716 ingressos vendidos para os Cruzeirenses e 8.329 para os atleticanos.
Vamos aumentar a proporção Torcida Celeste, e NÃO se esqueçam de levarem suas flanelas.

Saluti Celesti.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 5x0 Atlético-MG - 26/04/2009

Foi a partida de número 1.500 do Cruzeiro no Mineirão. A Raposa, que arrebatou tantos troféus importantes no Gigante da Pampulha, tendo sido a única equipe do Estado a conquistar torneios importantes jogando no Mineirão (Supercopa 1991, Copas do Brasil 1996/2000/2003, Copa Libertadores 1997, Copa Sul-Minas 2001/2002, Campeonato Brasileiro 2003, pra ficar só nesses) completava uma marca histórica. E nada melhor do que um jogo contra o Galo, para marcar o feito Celeste.

O Cruzeiro chegou à final mordido, pois após o confronto de 15 de fevereiro, contra o mesmo Atlético-MG, também pelo Mineiro, houve muita polêmica. O Cruzeiro venceu por apenas 2x1 num jogo em que poderia ter até goleado. E após a partida, querendo tirar o foco da derrota, o presidente do time da região metropolitana de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, afirmou haver uma "quadrilha" dentro da FMF, chefiada pelo já falecido Lincoln Afonso Bicalho, montada para favorecer o Cruzeiro. Afirmou que a FMF era uma camarilha, esquecendo-se de que, nunca, na história da Federação Mineira de Futebol, houve um presidente, que fosse Cruzeirense, estranho não é Sr. Kalil?! Mas o Kalil é assim mesmo, é uma síntese de todo atleticano: "Cruzeiro só ganha roubado, o Galo tem o melhor time do mundo e só perde sempre por causa da arbitragem."
Os jogadores do Cruzeiro, mordidos, com as afirmações do presidente do time do código de barras, entraram em campo, com uma nítida motivação extra.

Foi então que, em 26 de abril de 2009 (em 27 de abril de 2008, o Cruzeiro bateu o Atlético Mineiro por 5x0 pela primeira vez), a bola rolou num Mineirão lotado. As duas equipes vinham bem na competição, e o Cruzeiro paralelamente, também ia caminhando muito bem na Copa Libertadores. O primeiro tempo mostrou equilíbrio. Com alternância de domínio das equipes no quisito incisão ofensiva.
A primeira grande chance surgiu aos onze, Thiago Ribeiro lançou o Gladiador, dentro da área (do gol que dá para a Lagoa da Pampulha), e Kléber bateu forte à meta, Juninho fez boa defesa, e espalmou a corner. Aos quatorze, o Atlético Mineiro deu resposta, Tardelli vislumbrou bem a Carlos Alberto, que tinha boa chance de marcar, mas, o volante alvinegro chutou pela última linha.
O jogo prosseguia bastante disputado, a trinca de volantes do Cruzeiro batalhava contra os quatro volantes do Atlético Mineiro, que jogava com apenas Tardelli literalmente no ataque. Desta forma, o Atlético Mineiro conseguia parar bem as tentativas Celestes, todavia, seu ataque pouco chegava, por excesso de gente preocupada apenas em desarmar ou cometar faltas no meio-campo, além da atuação ruim de Lopes, responsável pela armação.
Aos 38, a melhor chance atleticana na partida, falta cobrada pela direita, Leandro Almeida subiu muito, deu uma bela testada na bola, mas Fábio, operou milagre, e a bola saiu raspando o ferro.


O Atlético Mineiro bateu o escanteio, e a zaga retomou bem a bola, e saiu jogando. O Cruzeiro evoluiu rapidamente no contragolpe, Ramires arrancou do meio campo, soltou na ponta direita para Thiago Ribeiro, este encostou para Kléber, e o Gladiador de primeira para Wágner, o camisa 10 de calcanhar tocou em devolução, e o K30 disparou forte para a meta de Juninho, que nada pôde fazer. O Mineirão explodiu com o golaço do Cruzeiro, e a torcida vibrou ainda mais com a comemoração de Kléber, que a exemplo de Paulinho McLaren (na vitória do Cruzeiro por 2x1 contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro 1996), imitou uma galinha e fez o gesto de choro na comemoração, uma resposta à Kalil. Estava aberta a contagem num jogo que foi muito difícil na primeira etapa, "tinha peixe na rede do Atlético".

As duas equipes voltaram do intervalo alteradas, no Galo, Leão sacou Márcio Araújo "o Pinguelo Maluco" (como já disse Lélio Gustavo, utilizando uma expressão comum de Oswaldo Faria "Coragem para dizer a verdade") e no Cruzeiro, Soares entrou no posto de Thiago Ribeiro, que voltava de contusão.
O segundo tempo, foi completamente diferente do primeiro. O Cruzeiro confirmou a sua supremacia como maior e melhor time do estado, e não deu tempo do Atlético Mineiro respirar. A Raposa foi pra cima, e após uma cobrança de conrer, Léo Fortunato colheu livre, a cabeçada, mas Juninho evitou o tento, espalmando novamente para escanteio, o Cruzeiro havia achado a mina. Wágner, aos 10 minutos, ajeitou carinhosamente a redonda, no quarto de círculo, lá na extrema direita, e bateu muito bem o corner, Leonardo Silva, deu uma chifrada na bola, e Juninho ficou mórbido, "indivíduo competente o Leonardo Silva", diria Waldyr Amaral.

Com 2x0, a Raposa seguia correndo atrás do Galo, que clamava por piedade, o Cruzeiro já mostrava que golearia. Aos 16 minutos, mais um esquinado, bola na extrema canhota, Wágner bateu em centro, e novamente, Leonardo Silva golpeou de cabeça, e a bola balançou o véu da noiva, "booooola noo bbbbaaaarrrrrbaaannntttee de Juninho", como gostava de dizer o saudoso Willy Gonser.
A torcida foi ao delírio no Mineirão, e cantos de "É campeão", "Olé" , eram entoados seguidamente no Gigante da Pampulha. O time do Galo ficou ainda mais descontrolado, e prova disso, foi a expulsão de Renan Oliveira, que cometeu falta dura em Ramires, aos 18 minutos de jogo, e tomou o segundo amarelo.
Numa triangulação perfeita de Marquinhos Paraná, Jonathan e Soares, estilo futebol de salão, a última tabela culminou com a bola sobrando para Jonathan, "que tinha bala na agulha" e fuzilou, a bola estava no filó, era o quarto do Cruzeiro, aos 33 minutos de jogo.

Aos 38, Ramires se envolveu numa confusão com Leandro Almeida e ambos foram expulsos. Aos 40, o Galo quase diminuiu, com Kléber, mas Fábio fez grande defesa. Para azar do Atlético Mineiro, o contra ataque do Cruzeiro estava muito bem armado, a bola acabou sobrando na meia canhota para Gérson Magrão, ele fez um lançamento magnífico, em diagonal, da meia canhota para a ponta direita, onde apareceu Jonathan, o Touro Sentado, que entrou pela área de Juninho e balançou as redes alvinegras, os atleticanos pareciam não acreditar, 5x0 mais uma vez.
O Cruzeiro ainda teve uma grande chance para o sexto, Wellington Paulista, que entrara no lugar de Kléber, recebeu na entrada da área, e chutou pro gol, a bola bateu na rede pelo lado de fora, enganando até alguns locutores.
A torcida fazia o seu carnaval no Mineirão, há alegria maior do que golear por duas finais seguidas, o maior rival no estado, por 5x0?

A partida foi encerrada em 5x0 para o Maior de Minas, que completara 10 jogos sem perder para o Atlético Mineiro.
Adílson Batista, que deu um nó tático em Leão, e foi o principal responsável pela goleada contra o Galo, seguia invicto, com o saldo de 6 vitórias e um empate, em 7 partidas contra os alvinegros. Armou muito bem o seu time, e assim como em 2008, assegurou o caneco logo no primeiro embate.

Terminada a partida, a TV mostrou cenas inesquecíveis, torcedores atleticanos perplexos com mais uma derrota, chorando, e inclusive queimando camisas. Um sofrimento em preto e branco o qual estamos acostumados a acompanhar durante todos anos, tinha mais um capítulo histórico.
Do outro lado, o epílogo de uma festa em azul e branco, mais uma vez o Cruzeiro estava humilhando o Atlético-MG, e mostrando que a camarilha existente em Minas Gerais, teve como crimes: humilhar, fazer de saco de pancadas e matar um pobre e miserável Galo.


Saluti Celesti.

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 5X0 Clube Atlético Mineiro
Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Léo Fortunato e Gérson Magrão; Marquinhos Paraná, Fabrício (Henrique), Ramires e Wágner; Thiago Ribeiro (Soares) e Kléber (Wellington Paulista).
Téc.: Adílson Batista.

Atlético-MG: Juninho; Werley (Marcos Rocha), Marcos, Leandro Almeirda e Júnior; Renan, Carlos Alberto, Márcio Araújo (Kléber) e Rafael Miranda; Lopes (Chiquinho) e Diego Tardelli.
Téc.: Émerson Leão.

Gols: Kléber aos 39 minutos do primeiro tempo; Leonardo Silva aos 10 e aos 16, Jonathan aos 33 e aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gérson Magrão, Leonardo Silva, Kléber e Wellington Paulista (Cruzeiro); Werley, Renan e Leandro Almeida (Atlético-MG).
Cartões vermelhos: Ramires (Cruzeiro), Leandro Almeida e Renan (Atlético-MG).

Público: 47.489 pagantes. Renda: R$: 1.078.742,50.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 26/04/09.
Árbitro: Paulo César de Oliveira (FIFA-SP).
Assistentes: Roberto Braatz (FIFA-SP) e Maria Eliza Barbosa (FIFA-SP).

Motivo: 1ª partida da Final do Campeonato Mineiro Módulo I 2009.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Pontapé inicial


Os jogadores do Cruzeiro, iniciam hoje pela manhã, a preparação para o jogo de sábado, contra o Atlético Mineiro, time da região metropolitana de Belo Horizonte, município de Vespasiano.

Adílson deixou a entender que usará todos os titulares contra o Galo, às 17:00 de 20 de fevereiro, no Mineirão. A venda de ingressos será retomada amanhã, nos tradicionais postos de venda.

Atitude louvável de Adílson, temos que ir com tudo pra cima dos alvinegros, e um empate é considerado derrota. Por quê? Ora, o Cruzeiro é o atual vice-campeão da América, além de ter sido o 4º colocado no Campeonato Brasileiro, tendo realmente iniciado-o com 11 rodadas de atraso.

A superioridade do Cruzeiro é nítida, é obrigação confirmá-la em campo. Não adianta entrar para o embate esperando vencer a hora que quiser, pois assim fica difícil. Deve-se jogar com seriedade, respeitando o adversário, mas se impondo desde o primeiro minuto. Jogando com inteligência, girando a bola, não dar sopa ao azar ou à zebra (vale lembrar que a zebra é verticalmente listrada em preto e branco, mera coincidência?).

Em alguns lances da temporada, a defesa do Cruzeiro mostrou-se o tendão de Aquiles do time, principalmente pela lateral canhota. Diego Renan tem dificuldades na marcação, e alguns lances deixa um buraco, ou quando está lá, está sozinho, sem ninguém para ajudá-lo.

Outro ponto a ser controlado, são as estúpidas expulsões, que vem acontecido seguidamente, fazendo lembrar um nefasto período de 2009.

A partir do meio de campo, o Cruzeiro vem muito bem. Marquinhos Paraná, Henrique e Pedro Ken/Elicarlos/Fabinho/Fabrício, juntamente com Gilberto, formam uma meiúca excepcional, que nos últimos anos foi a melhor do Brasil, e continua a ser das melhores. O losango que Adílson coloca na meia cancha, funciona eficientemente, com os volantes chegando bem ao ataque e desarmando firmemente. Por falar em meio-campo, Fabrício e Roger já tem condições de jogo, e poderão estrear na temporada, todavia, Fabrício vem voltando de contusão, e não sabemos se ele aguentará o ritmo. Já Roger Flores vinha jogando no Oriente Médio, fez alguns trabalhos na Toca, e é opção.

Também no meio-campo, Elicarlos vem mostrando grande evolução. O ex-jogador do Timbu, vem crescendo muito, jogou muito bem contra o Vélez e também contra a Caldense. Creio que iniciará o próximo jogo, juntamente com: Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Caçapa e Diego Renan; Paraná, Henrique e Gilberto; Kléber e Thiago Ribeiro.

Sabemos que o Cruzeiro com certeza contará com Gilberto, que não poderá jogar o Clássico contra o Colo Colo dia 24, uma vez que a possibilidade de time misto não está descartada, Gilberto seria um dos possíveis a figurar no banco. Desfalque certo é Wellington Paulista, jogador que decidiu o último confronto da Raposa contra o Galo, vitória Celeste por 1x0, em 12 de Outubro de 2009, pelo Campeonato Brasileiro.

Outra boa opção nas ofensivas do Cruzeiro é Jonathan, o "Touro Sentado", que marcou seu primeiro gol contra o Atlético Mineiro em 2008, na vitória Celeste por 2x0 (Guilherme de penalty marcou o segundo) em 19 de Outubro, pelo Campeonato Brasileiro, e marcou mais dois ano passado, em 26 de Abril, em mais uma goleada da Raposa sobre o Galo, por 5x0. O lateral-direito tem chegado bem ao ataque, às vezes caindo pelo meio e fazendo gols. Será muito importante como válvula de escape.
As peças estão dispostas no tabuleiro. Torçamos para que Adílson dê um cheque-mate em Luxa.
À Torcida:
Além de torcerem com muita paz, para o CRUZEIRO e não para as organizadas, e a certeza de que novamente seremos maioria numérica e em atuação, fica outro recado: há um bom tempo vem circulando pela internet a "Campanha das Flanelas", ou seja, no jogo de sábado, cada torcedor do Cruzeiro deve levar uma flanela, e assim, vamos homenagear e agradecer aos Lourdinos pela vaga que seguraram para nós na Copa Libertadores da América 2010. Nada mais justo do que este agradecimento, a quem demonstrou sua subserviência tão nobremente. Além de levarmos as flanelas, várias canções serão entoadas, uma delas muito famosa: "Ei flanelinha / Eu já sabia que esta vaga era minha!".

Saluti Celesti.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Visão de Lince: Caldense 0x2 Cruzeiro

Associação Atlética Caldense 0x2 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Caldense: Leandro; Renaldo, Carciano, Fábio Paulista e Ranieri; Maxsuel, André (Walberi), Luisinho e Nenê Miranda; Ewerton Maradona (Claudinho) e Thiago Pereira (Jonatas Obina).
Técnico: Alemão.

Cruzeiro: Fábio; Gil, Thiago Heleno e Cláudio Caçapa; Diego Renan, Fabinho, Pedro Ken (Eliandro), Bernardo e Gilberto (Camilo); Guerrón (Elicarlos) e Wellington Paulista.
Técnico: Adílson Batista.

Gols: Wellington Paulista, aos 4 minutos do primeiro tempo; Gilberto, aos 10 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: André, Maxsuel, Carciano (Caldense), Wellington Paulista, Thiago Heleno,Gilberto, Bernardo, Fabinho (Cruzeiro)
Cartões vermelhos: Carciano (Caldense) e Wellington Paulista (Cruzeiro).

Público e Renda: Não fornecidos.
Estádio: Ronaldo Junqueira, em Poços de Caldas (MG). Data:13/02/201
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira.
Auxiliares:Guilherme Dias Camilo e Helbert Costa Andrade.

Motivo: 4ª Rodada do Campeonato Mineiro Módulo I.

Adílson Batista surpreendeu ao colocar três beques no Sul de Minas ontem. Maior surpresa foi ver Gilberto na lateral canhota e Diego Renan na Direita. O treinador, acertadamente, colocou um time misto para jogar a partida pelo Campeonato Mineiro.

Numa tarde de calor em Poços de Caldas, a Raposa entrou literalmente no clima e foi fervendo pra cima da Veterana. Após quatro minutos de pressão, Bernardo cobrou um corner pela extrema direita, Thiago Heleno fez o primeiro desvio, e Wellington Paulista deu a segunda cabeçada, e a pelota balançou o véu da noiva. Devido à comemoração exarcebada, o jogador foi punido com cartão amarelo.

Poucos minutos depois, aos 8, Wellington Paulista atingiu o jogador da Caldense com o braço, tomou o segundo amarelo, e foi justamente expulso. Continua a sina do Cruzeiro em jogar com menos de onze em campo.

E parecia que a maré tinha virado, pois um minuto depois, Ewerton Maradona se jogou na área, quando corria à frente de Gilberto, e o árbitro assinalou penalty. Thiago Pereira cobrou e Fábio defendeu. O árbitro mandou voltar a cobrança acertadamente, pois houve invasão da área. Mais uma cobrança, do mesmo jogador, no mesmo canto, e Fábio espetacularmente catou de novo. Desta feita o árbitro validou, todavia houve nova invasão.

A Caldense seguiu persistindo e buscando o empate, o Cruzeiro jogava tranquilo, sem sofrer grandes sustos, no entanto, pouco chegou à frente. Também perdeu Guerrón, mas por contusão, o veloz jogador foi substituído por Elicarlos, que entrou muito bem. Mas desta forma, o ataque passou a ser inexistente.

Na etapa complementar, a Caldense voltou melhor organizada, e forçou em busca do empate. Nos contra-ataques, Eliandro -que entrou no intervalo, no posto de Pedro Ken- ia como um tanque pra cima dos beques do time alviverde. E num lançamento pra ele, o ex-jogador do Villa Nova de Nova Lima, Carciano, cometeu infração dentro da área, e tomou o segundo amarelo.

Gilberto cobrou de forma magnífica, sem qualquer possibilidade de defesa ao goleiro sulino aos 10 minutos. Daí pra frente foi a Caldense jogando pra tentar fazer um gol, e o Cruzeiro apenas aproveitando os contra-ataques, às vezes até lembrando um ritmo de treino.

A partida encerrou-se em 2x0 para os belo-horizontinos, que voltam à segunda colocação do Campeonato Mineiro, e se prepara para enfrentar o Galo, que tomou um coice do Zebu.

Fábio: Espetaculares as defesas nas cobranças de penalty e durante o jogo.

Gil: Firme, rechaçou bem.

Caçapa: Saiu jogando com eficiência.

Thiago Heleno: Num lance isolado distraiu-se em agitar a torcida, e por pouco o Cruzeiro não levou o gol. Mas atuou bem, está melhorando.

Diego Renan: Começou bem o jogo, quando o Cruzeiro perdeu um jogador, ficou mais plantado. Na etapa final caiu mais pelo meio.

Pedro Ken: Caiu bastante pela direita no primeiro tempo, tabelando com Diego Renan e Bernardo. Atuação discreta.

Bernardo: Boa atuação, todavia em alguns lances foi preciosista e individualista. Está em evolução.

Fabinho: Muito firme, desarmou muito, fez bem a proteção à zaga.

Gilberto: Como lateral não jogou absolutamente nada. Quando foi pelo meio, produziu muito mais.

Guerrón: Recebeu poucas bolas, pois a partir dos 9 minutos passou a jogar isolado.

Wellington Paulista: Mostrou que tem faro de gol, e que também precisa de um calmante. Jogador muio vibrante, fará falta sábado.

Elicarlos: O melhor em campo, jogou mais pela lateral, desarmou muito bem e chegou ao ataque. Grande partida.

Eliandro: Sempre que entra em campo, mostra que está valorizando as oportunidades que Adílson Batista lhe vem dando. Um verdadeiro tanque, participou da jogada do penalty. Boa partida.

Camilo: Pouco tempo em campo, mas suficiente para errar um passe na intermediária e armar um contragolpe para a Caldense.

Téc.: Adílson Batista: Como sempre, sua equipe entrou em campo bem postada. Acertou em colocar time misto. Vem dando sequência em seu grande trabalho.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Visão de Lince: Martín Emilio Vázquez 2x0 Cruzeiro

Notaram alguma semelhança?

Club Atlético Vélez Sársfield 2x0 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Vélez Sársfield: Montoya, Cubero, Sebá Domingues, Otamendi e Lima (Cabral); Cabrera (Martinez), Somoza e Zapata; Moralez; López e Santiago Silva (Zaráte).
Técnico: Ricardo Gareca

Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan (Thiago Heleno); Elicarlos, Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Kléber (Wellington Paulista) e Thiago Ribeiro (Pedro Ken).
Técnico: Adílson Batista

Gols: Santiago Silva, aos 5 minutos do primeiro tempo; Martinez, aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Moralez, Cubero, Lima, Santiago Silva, Somoza, Sebá Domingues (Vélez), Gil, Leonardo Silva (Cruzeiro).
Cartões vermelhos: Gilberto e Gil (Cruzeiro).

Público e Renda: Não divulgados.
Estádio: José Amalfitani, em Buenos Aires. Data: 10/02/2010.
Árbitro: Martín Emilio Vázquez (URU).
Assistentes: Miguel Nievas (URU) e Carlos Pastorino (URU).

Motivo: 1ª Rodada do Grupo 7 da Copa Libertadores da América.

Esclarecimento:

Pela segunda vez neste blog, alteramos o título das colunas, ao substituir o nome do time pelo do árbitro. A primeira vez, foi na partida contra o Palmeiras no Mineirão, em 2009 pelo Brasileiro, o nome da coluna foi: "Visão de Lince: Cruzeiro 1x2 Evandro Rogério Roman". Isso é porque não foram simplesmente jogos em que o Cruzeiro foi prejudicado pela arbitragem, como ocorreram tantas outras vezes, mas foram casos excepcionais, arbitragens tão ruins, que serão sempre lembradas.

Pré-Jogo:

Adílson escalou bem o Cruzeiro, que entrou em campo com o seu tradicional 4-3-1-2, e diferentemente do que fez contra o Boca Juniors em 2008, ao jogar na Argentina, não mexeu na forma de escalar seu time. Todavia, não pudemos observar como seria o comporamento do time, pois Gilberto, fez o favor de ser expulso aos dois minutos.

Há muita divergência na imprensa, e a diretoria afirma ter sido injusta a expulsão, contudo, Gilberto foi no mínimo imprudente. Talvez o jogador sofra de acefalia ou entrou em campo bêbado, pois levantar o pé daquela forma e atingir o adversário não é normal. Não temos costumes de ficar fazendo piadas, mas o que Gilberto vem fazendo além de inaceitável é brincadeira, e já que foi brincadeira -de mau gosto-, nada como uma piada de péssimo gosto.
A expulsão contra o Atlético em Curitiba, contra o Potosí no alto do morro, e hoje, foram imbecis, é assim que podemos definir. O jogador que foi contratado para ajudar com sua experiência, está se comportando como um fraldinha.

Com a expulsão, inicialmente os jogadores ficaram desorientados, foi um choque tático. Demorou-se um pouquinho para que se reorganizassem, e a demora foi fatal. Dois minutos após a expulsão, mais uma bola às costas de Diego Renan, o cruzamento à boca da meta, e Santiago Silva colheu a cabeçada, belo gol portenho. Neste gol chamamos atenção pra algo que vem acontecendo há muito tempo, os adversários do Cruzeiro sempre atacam pela esquerda de nossa defesa, às vezes nas costas de Renan ou porque o deixam sozinho, sem ninguém para ajudá-lo. Abram os olhos!

Aqui colocamos um parêntese no jogo.
Depois do gol, o Cruzeiro quando tentava chegar, era parado incessantemente com faltas duras e desleais. O árbitro uruguaio, nos assaltou em Buenos Aires. Não tem outra explicação.
Os jogadores do Vélez não fizeram faltas, eles agrediram aos jogadores do Cruzeiro. E o árbitro, que parecendo sofrer de miopia (por fingir não ver a gravidade da falta) ou daltonismo (por não saber escolher a cor dos cartões), simplesmente não os expulsava.
É revoltante esta união de uruguaios e argentinos contra o Brasil. Maldito 16 de julho de 1950 quando Ghiggia fez o segundo gol do Uruguai no Maracanazzo, ali se iniciava a série de fracassos brasileiros frente aos uruguaios. E estes uruguaios sempre se unem aos argentinos, como fizeram na final da Libertadores 77 em Montevidéu, na partida Cruzeiro x Boca. É normal esta união entre os fracos, desta forma eles tentam obter alguma vantagem do Brasil, PENTA CAMPEÃO DO MUNDO.
Não se pode duvidar, que com um árbitro justo, as chances do Cruzeiro seriam infinitamente maiores. O árbitro influiu diretamente no resultado sim!

O time do Vélez, armou mais algumas chances, e aos 28 minutos do primeiro tempo, Gil cometeu falta grave, e foi bem expulso. O árbitro não pecou ao expulsar os jogadores do Cruzeiro, pecou por não expulsar os argentinos, que cometeram faltas em demasia, e com extrema violência. Kléber chegou a ser agredido dentro da área, penalty não marcado.

Na etapa complementar, com 9x12, o Cruzeiro se defendia como podia. Mas o Vélez chegou ao segundo gol, e persistiu em busca do terceiro, contudo, a zaga rechaçou a chance de goleada.
Parabéns aos bravos jogadores que permaneceram em campo, lutaram a todo instante, foram verdadeiros guerreiros, a torcida se sentiu honrada.

Fábio: Quando foi exigido, fez bela defesa após uma bomba do jogador do Vélez na primeira etapa. Sem culpa nos gols.

Jonathan: Esforçou-se muito, chegou a cair pelo meio, não se omitiu.

Leonardo Silva: Nosso capitão levou um cartão de graça, também não lhe faltou vontade.

Gil: Foi expulso justamente. Cometeu a falta que gerou o segundo amarelo e consequente vermelho, porque o jogador portenho sairia na cara do gol. Atuou regularmente enquanto esteve em campo.

Diego Renan: Sentiu a pressão do jogo. Nem defendeu nem atacou. Mal.

Elicarlos: Um leão em campo. Correu muito, defendeu muito bem, foi volante e lateral, e tentou ir ao ataque no segundo tempo. Ótima atuação.

Henrique: Outro que esteve muito bem. Esforçou-se e dedicou-se muito. Fez boas jogadas e desarmou bem.

Marquinhos Paraná: Hoje não fez suas costumeiras grandes partidas, pois foi deslocado muito à marcação no mano a mano, e perdeu na velocidade.

Gilberto: Um minuto de silêncio.

Kléber: Muita garra e entrega, a exemplo do jogo em Potosí, mesmo isolado, deu o máximo de si em cada bola que foi lançado, por mais que soubesse que não daria em nada.

Thiago Ribeiro: Muita correria, voltou bastante para ajudar. Boa figura enquanto esteve em campo.

Pedro Ken: Entrou para evitar o domínio portenho na meiuca. Razoável.

Thiago Heleno: Rebateu bem várias bolas, mas falhou no segundo gol do Vélez. Todavia hoje não podemos crucificá-lo, tomara que seja um indício de que está se reabilitando.

Wellington Paulista: Entrou e como sempre, demonstrou muita vontade. Voltou para buscar bolas, mas jogou isolado. Isento pela derrota.

Adílson Batista: Fez o que pôde. A expulsão precoce de Gilberto fez com que ele tivesse que orientar o time dentro do campo, em meio a um "Deus nos acuda". Prejudicado pela estupidez de Gilberto.

Ao Cruzeiro, fica o dever de dar a resposta ao Vélez. Em Belo Horizonte, temos que dar um show nos hermanos, temos que extirpar esta fama de argentinos contra os brasileiros, temos que massacrar o Vélez Sarsefield. Com um Mineirão totalmente tomado, mostraremos como se faz uma verdadeira festa em azul e branco. Com um árbitro decente, mostraremos como se joga bola. No apoio da torcida e com sua superioridade técnica, o Cruzeiro tem tudo para vencê-los em Belo Horizonte, e de preferência, que goleie, pois a arbitragem coberta de máculas de hoje foi revoltante.

Cruzeirenses do mundo todo: Uni-vos!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Entrando na Toca - 09/02/10

- O meia Roger Flores, já está treinando em Belo Horizonte e já foi inscrito na vaga de Anderson Lessa na Copa Libertadores da América. Jogador que pode somar muito, se largar a velha fama de chinelinho.

- O Cruzeiro foi julgado hoje pelo TJD da FMF, e por enquanto foi condenado por escalação irregular de Wellington Paulista, na partida de estréia contra o Uberlândia, no Mineiro 2010. Wellington foi expulso no último jogo do campeonato passado, partida em que o Cruzeiro entrou em campo para esperar terminar o jogo, uma vez que o caneco já havia sido arrebatado, contra o time de Vespasiano, e que foi encerrado em 1x1. Com a condenação, o Cruzeiro recebe a punição de perda de 3 pontos, e uma multa de incríveis R$ 100,00.
O departamento jurídico já adiantou que recorrerá amanhã, no mais tardar quinta. Pelo visto, a solução do embróglio só terminará no STJD. Enquanto isso, vale lembrar que o Cruzeiro continua com 6 pontos na tábua de classificação.

- O camisa 10, o experiente, Gilberto, foi convocado por Dunga, para o último amistoso do Brasil, antes da Copa do Mundo 2010, contra a Irlanda, em 2 de março. Todavia, Gilberto foi chamado para a lateral canhota, e não para o meio campo. Ele desfalcará o Cruzeiro nas partidas contra o Ituiutaba e Uberaba. Parabéns ao Maestro Azul!

- A venda de ingressos para Atlético-MG x Cruzeiro, pelo Campeonato Mineiro, jogo do dia 20 (sábado) de fevereiro, começa amanhã em dois postos de vendas, na sede do Galo em Lourdes e na sede do Cruzeiro no Barro Preto. A venda será interrompida dia 13, e retornará dia 17.
Importante: Não haverá venda de ingressos, no dia 20, no Mineirão. A carga é de 62.300 ingressos.

Preços:
Especial - R$: 60,00
Lateral/Inferior/Setor - R$: 35,00
Geral - R$: 10,00

- Depois de ter encerrado em primeiro lugar, o primeiro turno da Superliga Masculina de Vôlei, o Cruzeiro deu mais um show, bateu o fortíssimo Florianópolis por 3x0 em Itabira. Parciais de: 25/15, 25/21 e 25/23.
Com 35 pontos na classificação, o Cruzeiro abriu 3 de vantagem para o vice-líder, o Floripa, e completou 17 vitórias seguidas na Superliga. É a Raposa massacrando no vôlei!

Saluti Celesti.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Vélez, ¿qué tal?

Quarta-feira, o Cruzeiro continua na sua campanha pelo resgate da Copa Libertadores da América. E será, teoricamente, a partida mais difícil desta fase, enfrentar o Vélez Sarsfield, na Argentina.
O Cruzeiro tem maturidade suficiente, acumulada 2008/2009 para segurar a pressão inicial, buscar impor o seu ritmo, e vencer na Argentina. Tem que se jogar com tranquilidade, Adílson provavelmente deverá colocar um time compacto, pra não sofrer muito defensivamente, e que atacará com grande perigo nas contra-versivas, ao invés de tomar a iniciativa desde o início. Boa tática, pois com o tempo que o Cruzeiro for resistindo, a torcida do Vélez, vai começar a ficar impaciente.
O time do Vélez não é bobo, é o atual campeão argentino, e tem jogadores na seleção nacional. O jogo desta quarta feira, será o jogo chave, pois coloca frente a frente os favoritos do grupo. Sem nos esquecer-nos do tradicional Colo Colo, que também está no páreo, e respeitando o Deportivo Itália.
Mas o Cruzeiro não deve temê-los, e sim respeitá-los. Dos integrantes do grupo, a Raposa, é disparada a de maior tradição no continente, além de ser a atual vice-campeã.

¡Fuerza Cruzeiro! No tengas medo La Bestia Negra, es un gran equipo brasileño y sudamericano.

Visão de Lince: Cruzeiro 4x2 Villa Nova

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 4x2 Villa Nova Atlético Clube

Cruzeiro: Fábio; Marcos (Marquinhos Paraná), Caçapa, Leonardo Silva, Diego Renan; Elicarlos, Fabinho, Pedro Ken e Bernardo (Jonathan); Anderson Lessa (Thiago Ribeiro) e Wellington Paulista.
Técnico: Adílson Batista.

Villa Nova: Rafael; Serginho (Emerson), João Junior, Bruno Lourenço e Rafinha (Rodrigo); Leandro Paraná, João Paulo, Luís Ricardo e Allan; Fabinho e Marinho (Warley).
Técnico: Rubão.

Gols: Wellington Paulista, aos 6, Bernardo, aos 28, e Marinho, aos 35 minutos do primeiro tempo. Thiago Ribeiro, aos 19, Jonathan, aos 30, e Warley, aos 43 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcos, Leonardo Silva, e Caçapa (Cruzeiro); Bruno Lourenço e Luís Ricardo (Villa Nova).

Público: 8.960 pagantes (10.095 presentes). Renda: R$: 139.755,86
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 06/02/10.
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG).
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (FIFA-MG) e Marcus Vinícius Gomes (MG).

Motivo: 3ªRodada da Fase Classificatória do Campeonato Mineiro Módulo I.

No duelo do Leão com a Raposa, melhor para o time de Belo Horizonte. O Alvi-Celeste entrou em campo com 3,5 titulares (expressão utilizada pelo comentarista Lélio Gustavo, que caiu muito bem): Fábio, Leonardo Silva e Diego Renan, além de Wellington Paulista, que é titular/reserva ou nem titular/reserva.
Impondo um forte ritmo de jogo, o Cruzeiro logo abriu o marcador. Jogada iniciada pela canhota, pelo garoto Bernardo, o cruzamento à boca da meta, Marcos desviou pela primeira vez, e o matador, Wellington Paulista cumprimentou Rafinha, logo aos 6 minutos de jogo.
A defesa do Cruzeiro se complicou em alguns lances isolados, fato que preocupa, pois ainda não enfrentamos nenhum ataque poderoso em 2010. Marinho teve chance para empatar aos 15, após falha da zaga, mas Fábio saiu muito bem do arco e agarrou a pelota.
Como sempre, o Cruzeiro tomava a iniciativa do jogo, mas sofria contragolpes perigosos, as duas equipes desperdiçaram várias oportunidades.
Mais uma vez pela esquerda, Bernardo, fez grande jogada, invadiu o "Caldeirão do Diabo" (como dizia Waldyr Amaral) e mandou um petardo magnífico, que morreu onde a coruja dorme, um golaço, aos 28.
O Villa, temendo sofrer uma goleada, saiu para tentar fazer um gol e frear um pouco o Cruzeiro. Num bom ataque villa-novense, o árbitro viu penalty de Marcos em Marinho. O próprio Marinho cobrou, deslocou Fábio e diminuiu para o Leão do Bonfim aos 35 minutos do primeiro tempo.
Na etapa complementar, Thiago Ribeiro e Marquinhos Paraná entraram nos lugares de Anderson Lessa e Marcos, respectivamente. O Cruzeiro continuou em cima do Villa, buscando aumentar o marcador, que era perigoso. O alvi-rubro, contou com mais algumas falhas individuais dos beques do Cruzeiro, para levar perigo à meta belo-horizontina.
Thiago Ribeiro, em alta velocidade entrou pela área, após lançamento de Paraná, cortou o beque de Nova Lima, e mandou outro foguete para o gol do Villa, belo gol aos 19.
Jonathan, que entrou no posto de Bernardo, marcou o quarto gol, após driblar bonito ao beque do Villa, e de perna canhota, fuzilar as redes do Leão, aos 30.
Aos 43, numa falha da zaga, que não conseguiu fazer o rechaço, Warley, chutou no canto esquerdo de Fábio, que nada pode fazer. Aos 46, um último lance do Cruzeiro no ataque, mas Thiago Ribeiro acertou o ferro, após belo tiro.
Fechando a conta, a Raposa bateu o Leão por 4x2 no Mineirão, dormiu líder, e agora, novamente volta a atenção para o que mais lhe interessa: Copa Libertadores da América.

Fábio: Foi bem quando exigido, dispensa comentários.

Marcos: Tímido no ataque, bem defensivamente.

Caçapa: Todos sabemos de seu bom futebol, se complicou em alguns lances simples. Todavia, deu uma bela arrancada, iniciando a jogada do primeiro gol.

Leonardo Silva: A exceção da arrancada, idem a Caçapa.

Diego Renan: Boa partida, apareceu bem como opção pela canhota.

Elicarlos: Partida regular, atuou com segurança ao conter os ataques do Leão.

Fabinho: O Leão de sempre, desarmando bem aos jogadores do Villa.

Pedro Ken: Jogador que lembra Paraná no quisito descrição, não apareceu muito, mas foi fundamental para o sucesso da equipe, apoiando e protegendo.

Bernardo: Atuou bem, o melhor do time ontem. Está em rápida evolução. Tem muito potencial, está começando a mostrá-lo. Belo gol.

Wellington Paulista: O artilheiro não poderia deixar de marcar o seu. Disputa Campeonato Mineiro e Libertadores com a mesma vontade.

Anderson Lessa: Ficou claro que ainda está sem ritmo. Partida discreta, precisamos vê-lo atuando mais vezes para uma avaliação mais detalhada.

Thiago Ribeiro: Também entrou com fome de bola, correu muito e foi premiado com um golaço.

Marquinhos Paraná: O motor do Cruzeiro, entrou e atuou tranquilo como sempre.

Jonathan: Entrou bem na partida, no meio de campo, como fez algumas vezes na temporada passada. Chegou bem ao ataque e fez um golaço.

Téc.: Adílson Batista: Armou bem a sua equipe, diferente do jogo contra o Tigre, a Raposa estava totalmente focada no jogo. Fez boas substituições, a vitória do time misto/reserva, comprova seu grande trabalho no Cruzeiro.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Visão de Lince - Cruzeiro 7x0 Real Potosí

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 7x0 Club Bamin Real Potosí


Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Marquinos Paraná, Henrique, Elicarlos (Guerrón); Wellington Paulista (Bernardo), Kléber (Eliandro) e Thiago Ribeiro.

Técnico: Adílson Batista.


Real Potosí: Machado, Eguino, Ricaldi, Rodriguez e Galindo; Algarañaz (Loayza), Ortiz, Clavijo e Gutierrez; Andarevis (Torrez) e Yecerotte.

Técnico: Sergio Apaza.


Gols: Marquinhos Paraná aos 28, Thiago Ribeiro aos 30, Kléber aos 39 e Jonathan aos 46 minutos do primeiro tempo. Eliandro aos 42, Bernardo aos 46 e Guerrón aos 48 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Galindo, Gutierrez (Real Potosí), Henrique (Cruzeiro).

Cartão vermelho: Andarevis e Galindo (Potosí).


Público: 36.574 pagantes (38.688 presentes). Renda: R$: 734.550,75.

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 03/02/2010.
Árbitro: Diego Hernán Abal (ARG).
Auxiliares:
Roberto Reta e Gustavo Esquivel (Argentina).

Motivo: Jogo de volta da 1ª Fase (que agora é a Pré-Libertadores) da Copa Libertadores da América 2010.


Fica até difícil comentar sobre uma partida de um time só. Sem a altitude o Real Potossí não teve muito o que fazer além de evitar uma goleada maior, sim poderia ter sido de mais se não fosse a atuação do goleiro Machado e alguns erros do time azul. Mas como ficou 7 a 0 e estamos classificados vamos esquecer os erros.
O Cruzeiro entrou em campo com 3 atacantes e com a intenção de massacrar o time boliviano, parte da imprensa brasileira viu o resultado como uma vingança do Cruzeiro devido a goleada de 2008(5 a 1 para o Realtitude Potossí). Logo no começo o volante Henrique acerta a trave após troca de passes na entrada da área no rebote uma belíssima defesa do goleiro do Real. Depois disso o Cruzeiro deixou o jogo esfriar, até que Wellington Paulista recebe a bola na entrada da área faz uma bela jogada individual e faz o passe para Marquinhos Paraná tocar para o gol aos 28 min. Assim que a primeira bola alcançou o fundo das redes a porteira abriu, aos 44 min já estava 4 a 0 para o time mineiro, gols de Thiago Ribeiro, Kléber e Jonathan, nesta ordem.
No segundo tempo já eram esperados mais gols e quando um dos atacantes do Real é expulso por fazer falta em Kléber, logo na saída de bola, as coisas ficaram mais simples ainda. Aproveitando a vantagem numérica A.B. colocou mais um atacante, com Guerrón em campo passaram a ser quatro. O Cruzeiro passou o segundo tempo rondando a área do Potossí, tentando jogadas individuais, cruzamentos e passes cortando a (in)defesa adversária. Depois de uma série de jogadas onde os atacantes estavam em posição de impedimento o clube Celeste ampliou o já dilatado placar aos 42 min, 5 a 0 com um gol do garoto Eliandro. Aos 44 min outro garoto Bernardo fez 6 a 0 e havia tempo para mais um. Guerrón que fez um gol em posição irregular no início do segundo tempo e por não ter visto o sinal do juiz foi pra torcida, conseguiu deixar sua marca. Após uma grande jogada pela ponta direita ele finalizou com muita força e mesmo sem ângulo ele acertou o gol, 7 a 0 aos 47 min. Antes da saída de bola o juiz encerrou a partida, Cruzeiro classificado para o grupo 7 da Libertadores 2010.

Fábio: Não foi exigido, em umas das poucas bolas que chegaram a sua área ele saiu do gol com segurança;

Jonathan: Não foi testado na defesa, apoiou bem e ainda marcou um gol. Jogou quase como armador por alguns momentos;

Gil: Pouco exigido, porém errou alguns passes na saída de bola;

Leonardo Silva: Idem ao Gil;

Diego Renan: Tentou o gol,atacou bem como de costume e na defesa não foi muito exigido;

Elicarlos: Excelente partida, muito seguro no meio de campo;

Henrique: Errou alguns passes, mas nada significativo. Chegou bem ao ataque acertando uma bola na trave e no segundo tempo trabalhou bem a bola;

Marquinhos Paraná: Jogou como armador, elemento surpresa no ataque e na defesa. Firme nos momentos necessários, jogou bem.

Kléber: Bateu, apanhou e saiu vencendo, grande volta do Gladiador. Estava cansado e não rendeu seu máximo;

Wellington Paulista: Tratou a bola com carinho no gramado do Mineirão. Deu duas assistências e trabalhou bem a bola;

Tiago Ribeiro: O melhor em campo, recuperou bolas no meio de campo, fez gol e ainda fez um cruzamento de primeira classe para Jonathan. Uma partida acima de sua média;

Guerrón: Mostrou muita vontade dentro de campo. Marcou um belíssimo gol no fim do jogo;

Bernardo: Mostrou muita habilidade, mas em alguns momentos não foi objetivo e prendeu a bola. No geral uma boa partida, deixou o dele;

Eliandro: Entrou de forma discreta, mas se soltou em campo e fez um gol;

Adilson: A goleada começou na prancheta do treinador, escalando o time com 3 atacantes. No segundo tempo chegou a deixar 4 atacantes em campo. Soube posicionar os jogadores no momento onde foi necessário segurar a bola.

[OFF-TOPIC]: Débora secco e seu marido
É claro que vamos falar do jogador Roger, mas não custa nada lembrar de sua bela esposa. O jogador chegou hoje em Belo Horizonte e foi apresentado na toca da Raposa. Ele conseguiu ser liberado do seu clube antes do fim da temporada por lá, apenas em abril, e já deve ser inscrito na Libertadores para a próxima fase. O contrato é de três anos. Boa sorte ao jogador, que escreva páginas heróicas imortais em 2010.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Entrando na Toca 01/02/10

-O Cruzeiro anunciou nos últimos dias, a contratação de Roger Flores. Aquele experiente jogador, que passou por vários clubes brasileiros. Bom cobrador de faltas, mas que infelizmente tem a fama de chinelinho. "Vamos aguardar" como diz Adílson, pra saber como ele se comportará.

-Ontem à noite, surgiram as primeiras notícias de que o Gladiador Kléber não acertou com o Porto. Os iniciais boatos, se confirmaram e Kléber chega à Belo Horizonte, por volta das 11 da manhã.
Agora fica a dúvida, se seria uma temeridade ou não ele jogar quarta, o jogador deve estar com a cabeça no mundo da lua. Que ele se concentre e possa entrar em campo para nos ajudar a vencer o fraquíssimo Real Potosí.
Uma ótima notícia para a torcida, que vai ter novamente um atacante diferenciado no time.
E péssima para Zezé Perrela, que neste momento deve estar se debulhando em lágrimas.
O Cruzeiro é um clube de futebol, não é um banco!

Saluti Celesti.