quinta-feira, 27 de maio de 2010

Visão de Lince: Cruzeiro 1x0 Botafogo



CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1x0 Botafogo de Futebol e Regatas

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Leonardo Silva e Fernandinho; Fabinho (Elicarlos), Henrique, Marquinhos Paraná e Roger (Pedro Ken); Thiago Ribeiro (Guerrón) e Kleber.
Téc.: Adílson Batista.

Botafogo: Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Sandro Silva (Alex), Lucio Flavio (Marcelo Cordeiro) e Somália; Edno e Renato Cajá (Diguinho).
Téc.: Joel Santana.

Gol: Thiago Ribeiro, aos 18 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fernandinho, Kleber, Gil, Leonardo Silva, Guerrón (Cruzeiro). Fábio Ferreira, Diguinho (Botafogo).

Público: 8.501 pagantes (10.111 presentes). Renda: R$ 170.264,88.
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 26/05/10.
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA).
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa/BA) e Belmiro da Silva (BA).

Motivo: 4ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Antes do jogo começar, torcedores manifestaram sua insatisfação com a diretoria, pela falta de reforços. Protesto apoiadíssimo, pois precisamos de bons nomes urgentemente. Ou então, lutar pelo título brasileiro, será complicado.



Não foi um primor, o jogo na Pampulha. Bastante disputado, Cruzeiro e Botafogo, não conseguiram fazer um jogo que honrasse as tradições destas duas pesadas camisas.
Por falar em camisa, o Cruzeiro estreou a amarela. Agradou a muitos, e desagradou a poucos. Nesse ponto, apóio os tradicionalistas: "Cruzeiro é azul e branco!". Todavia, o século XXI, tem um "senso de modernidade" bastante influente.

Adílson, teve Diego Renan como desfalque, uma vez que sentiu contusão. Fernandinho entrou em seu posto.
Logo no primeiro ataque, bola longa para a entrada da área Celeste, Leonardo Silva não conseguiu rechaçar e cometeu infração. Edno cobrou bem, mas a menina saiu pela última linha, quase tocando o poste direito da meta mineira.
A primeira finalização azul, foi aos sete minutos. Cruzamento para a área, e Gil, num lance idêntico ao seu gol no Brinco de Ouro, escorou para o gol, mas Jefferson, atento, agarrou a pelota.
O jogo seguia amarradíssimo. O Botafogo, com 3 beques, e 6 homens na meiúca, não dava espaços para o bote da Raposa. Até que, num contra-golpe, lançamento para a lateral-direita, onde estava Jonathan, -o zagueiro alvi-negro não conseguiu interceptar a bola lançada- ele avançou, e cruzou para a área. Thiago Ribeiro, entre dois defensores alvi-negros, não sofreu marcação, e apenas tocou para a meta de General Severiano, e a redonda beijou as malhas da cidadela do time da Guanabara, aos 18 de luta.
Os mineiros animaram-se com o gol, e por pouco não ampliaram. Paraná serviu a Kléber, dentro da área. O Gladiador atirou e a bola bateu no adversário, e voltou para Roger, que soltou a bomba, na rede pelo lado de fora.
Mesmo com um esquema extremamente defensivo, e compacto na meia-cancha, o time de Joel Santana não conseguia prender a bola. Vide que o time 5 Estrelas deteve a posse de bola, por cerca de 65% do tempo da primeira etapa.
O Botafogo jogou apenas para se defender, e tentar alguma coisa em uma bobeada do Cruzeiro. Era nítido, que vieram para empatar.
Já o Cruzeiro, encontrava dificuldades para chegar. Pois, seu time tinha 4 jogadores na meiúca, contra 6 dos alvi-negros. E além do mais, os laterais não estavam em noite inspirada, para que fossem a válvula de escape, do escrete Celeste.
Aos 37, o time da Estrela Solitária chegou bem. Cajá atirou de fora da área, e Fábio, deu a primeira amostra, de sua atuação na noite, espalmando a corner.
Os adversários não conseguiam penetrar pela área do Cruzeiro, e passaram a arriscar de fora da área, depois que Cajá quase marcou. Poucos minutos depois do chute de Cajá, foi a vez de Lúcio Flávio arriscar de "fora do caldeirão do diabo", e Fábio caiu para espalmar a bola para o lado.
Aos 43, os cariocas foram premiados por passarem a acreditar. Somália, driblou a Gil pela esquerda, e penetrou pela área, antes de fazer o cruzamento, foi jogado ao solo. Assim, o árbitro, acertadamente apontou para a marca da cal. Cajá mandou um petardo no canto esquerdo, e Fábio, magnificamente voou para defender. Uma intervenção primorosa, do melhor goleiro do país (só Dunga não vê), evitando o empate dos visitantes.



Na etapa complementar, o time de Joel abandonou a postura demasiada defensiva, na qual abdicava do ataque, e o jogo evoluiu em termos de velocidade. Com mais espaços, o Cruzeiro buscava o segundo gol, mas, atento para não levar o empate.
O Melhor Clube Brasileiro do Século XX, concentrava seus ataques sempre pela direita. Uma vez que Fernandinho, era peça decorativa em campo. E Roger, apesar da boa movimentação, não tinha apoio para armar as jogadas.
Numa das investidas pela direita, aos 16, Thiago Ribeiro serviu Jonathan, e este, deu na bandeija para Kléber, que não conseguiu fazer o gol, na pequena área, pois estava em disputa com um adversário.
Aos 19, Fábio operou novo milagre. Fábio Ferreira mandou um cacete de dentro da área, e lá estava o arqueiro Celeste para defender e evitar o empate.
A defesa Celeste, estava exaurida. O time não conseguiu prender a bola, jogando apenas através de chutões. O time de Caio Martins, apanhava sempre a rebarba, mas não tinha categoria suficiente para empatar o jogo.
O Cruzeiro só voltou a oferecer perigo, num disparo cruzado de Guerrón, que Jefferson catou em dois tempos. Já o Botafogo, confirmou a derrota, após Alessandro chutar cruzada pela última linha, uma bola que passou por toda a defesa, aos 45 minutos da etapa derradeira. O último cartucho botafoguense estava queimado.
O árbitro terminou a peleja, e três pontos foram creditados à trupe de Adílson Batista, que se coloca na 3ªposição do certame.

Em termos de resultado, ótimo! Pois vencer em casa, é imprescindível no certame nacional. Em termo de atuação, preocupante! O meio-campo teve atuação pífia. A bola não chegou ao ataque, e o time parecia desentrosado, mesmo jogando há tanto tempo junto.
Henrique e Marquinhos Paraná, não repetiram as recentes boas atuações. Roger está sem ritmo, mas não foi mal. Fabinho, foi um lutador. Teve seu nome gritado ao ser substituído.
Kléber, saiu muito da área para buscar o jogo e perdeu um gol incrível. Seu companheiro de ataque, Ribeiro, correu barbaridade, e pregou no segundo-tempo.
Gil e Leonardo Silva, não cometeram falhas gritantes. Mas ainda não inspiram segurança.
Fernandinho, alternou alguns bons lances, com outros bizonhos. É outro que está fora de forma.
E o que falar de Fábio? Uma atuação notável. E o fato de ter sido o melho em campo, comprova o fato da má atuação Celeste.
Adílson terá que trabalhar muito, para que a equipe volte a jogar, o tão belo futebol, que lhe deu o posto de atual 4º Melhor Time do Planeta. E precisará do apoio da diretoria, para que esta traga reforços à altura do Cruzeiro. E entenda, de uma vez por todas, que o Cruzeiro não é um banco!

Saluti Celesti.

2 comentários:

  1. Apesar do jogo frago e desanimado, o Cruzeiro conseguiu os preciosos 3 pontos. Thiago Ribeiro marcou mais uma vez, e Fabio salvou a pele do time.

    Temos que protestar e reinvindicar por reforços, mas não jogadores medianos, e sim jogadores de qualidade, que cheguem para brigar pela titularidade, que somem ao grupo, além disso, não podemos deixar que vendam nossos melhores jogadores, e temos que cobrar da diretoria mais empenho com o clube.

    CHINA AZUL, JUNTOS, NÓS SOMOS MAIS FORTES

    blograposaazul.blogspot.com

    saudações celeste

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