CruzeiroFábio (Andrey) (Rafael); Diego Renan (Patric), Gil (Vinícius), Fabinho e Sorín (Athirson); Henrique (Elicarlos) (Uchoa), Marquinhos Paraná (Jancarlos), Fernandinho (Sorín) e Gilberto (Bernardo); Thiago Ribeiro (Guerrón) e Wellington Paulista (Eliandro) (Leandro Lima). Técnico: Adilson Batista.
Argentinos Juniors: Peric (Frandino); Fernández, Berardo (Sola), Basualdo e Sola (Alfonso); Lima, Rios (Salazar), García (Dominguez) e Gianni (Santibañez); Romero (Jaime) e Alfonso (Sorín) (Franco).
Técnico: Norberto Batista.
Gols: Bernardo, aos 7 min, Guerrón, aos 20 min, e Santibañez, aos 44 min do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fernández e Franco (Argentinos Juniors); Wellington Paulista (Cruzeiro).
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG).
Assistentes: Celso Luiz da Silva (MG) e Cinthia Mara da Silva (MG).
Público: 42.216 presentes.
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 04/11/2009 (quarta-feira).
Renda: 90 toneladas de alimentos.
Motivo: Amistoso de despedida de Juan Pablo Sorín do Futebol.
O último vôo do Pássaro Azul
Pela última vez, Juan Pablo Sorín, o Pássaro Azul (como o batizou o Vibrante Alberto Rodrigues) envergou o manto Celeste, foi também a última vez que jogou como profissional, foi a última vez que ficamos alegres com aquele Argentino usando a camisa 5 estrelas, ostentando-a com a normal raça e amor ao clube.
Num amistoso, ontem à noite, no Gigante da Pampulha, apinhado de gente, Sorín se despediu do futebol. Num espetáculo digno de um grande ídolo Azul, um evento maravilhoso aconteceu ontem no Governador Magalhães Pinto. Começou com um show da Banda Skank, liderada por Samuel Rosa, sabiamente Cruzeirense.
A noite de comemorações também contou com um amistoso de "Amigos do Sorín de Branco x Amigos do Sorín de Azul".Sorín entrou em campo para receber as homenagens, junto da mulher e da filha. Como não poderia deixar de ser, emocionou-se ante o público que o recepcionou calorosamente.
No alto das comemorações, o presidente Zezé Perrella, fez uma devida homenagem ao argentino, inclusive condecorando-o com uma placa de "Ídolo eterno", além de Sorín ter colocado seus pés na calçada da fama no Mineirão.
Vale lembrar que há poucos dias, o argentino ganhou das mãos do mais Vibrante dos locutores esportivos, Alberto Rodrigues, vereador de Belo Horizonte, uma placa com o título de cidão honorário de Belo Horizonte, mais um fato que o irmotalizou na capital de Minas Gerais.
Pela última vez, Juan Pablo Sorín, o Pássaro Azul (como o batizou o Vibrante Alberto Rodrigues) envergou o manto Celeste, foi também a última vez que jogou como profissional, foi a última vez que ficamos alegres com aquele Argentino usando a camisa 5 estrelas, ostentando-a com a normal raça e amor ao clube.
Num amistoso, ontem à noite, no Gigante da Pampulha, apinhado de gente, Sorín se despediu do futebol. Num espetáculo digno de um grande ídolo Azul, um evento maravilhoso aconteceu ontem no Governador Magalhães Pinto. Começou com um show da Banda Skank, liderada por Samuel Rosa, sabiamente Cruzeirense.
A noite de comemorações também contou com um amistoso de "Amigos do Sorín de Branco x Amigos do Sorín de Azul".Sorín entrou em campo para receber as homenagens, junto da mulher e da filha. Como não poderia deixar de ser, emocionou-se ante o público que o recepcionou calorosamente.
No alto das comemorações, o presidente Zezé Perrella, fez uma devida homenagem ao argentino, inclusive condecorando-o com uma placa de "Ídolo eterno", além de Sorín ter colocado seus pés na calçada da fama no Mineirão.
Vale lembrar que há poucos dias, o argentino ganhou das mãos do mais Vibrante dos locutores esportivos, Alberto Rodrigues, vereador de Belo Horizonte, uma placa com o título de cidão honorário de Belo Horizonte, mais um fato que o irmotalizou na capital de Minas Gerais.
Com a bola rolando, um jogo típico de amistoso. Sem duras divididas. O Cruzeiro partia para o ataque, sempre visando Sorín, que futuava por todas as posições, o argentino teve grande chance para marcar no finalzinho do primeiro tempo, no entanto chutou pela última linha.
Na etapa complementar, Sorín voltou com a camisa 3 do Argentino Jrs., e jogou na defesa, evidentemente porque não queria fazer gol no Cruzeiro. Com 13 minutos da segunda etapa, fato inusitado, Sorín voltou ao Cruzeiro no posto de Fernandinho. Sorín queria terminar sua vida como atleta com a camisa Celeste.
O Cruzeiro venceu com um belo gol de Bernardo e outro tão bonito quanto, de Guerrón. O time argentino diminuiu no final do 2ºtempo, mas apenas detalhes. O dono da noite era Sorín, todos os olhares o seguiam. Ambos os times, a torcida que compareceu em grande número, a imprensa, todos só tinham olhos para Sorín. Com o apito final do árbitro, encerrou-se uma das mais belas histórias de amor envolvendo um jogador e um clube, mais do que isso, envolvendo Brasil e Argentina, algo aparentemente impossível. Mas já dizia Pascal:
"O coração tem razões, que a própria razão desconhece".
Sorín conquistou o coração da torcida Azul com a raça que esbanjou em sua carreira. Amou duas camisas de tom Azul, a da Seleção Argentina e a do Cruzeiro Esporte Clube. Fez várias partidas históricas, como a finalíssima contra o Atlético-PR, pela Sul-Minas 2002 no Mineirão. Sorín jogou com a cabeça enfaixada por muito tempo, devido a um corte que sofreu na cabeça, mesmo assim atuou como se estivesse 100%, e após uma gaúcha inesquecível de Ruy pela ponta-direita, o cruzamento do lateral direito foi feito para trás, onde estava Sorín, que meteu a perna esquerda na bola mandando a menina para o fundo da meta. Um belo gol de Sorín, que dava um "até logo" ao Cruzeiro, pois estava se transferindo para a Europa.
Outro jogo inesqueível foi contra o Atlético-MG, no ano 2000 pela Copa João Havelange. Os alvinegros abriram 2x0 no primeiro tempo, Fábio Jr. diminuiu para 2x1 e o jogo foi para o intervalo. Na etapa final, o Cruzeiro empatou e virou com um belo gol de Sorín, que saiu comemorando intensamente com a sua torcida.
A homenagem de ontem foi mais do que merecida, a este ídolo Celeste, que como poucos soube honrar esta camisa, banhando-a com sangue, suor e lágrimas.
Na etapa complementar, Sorín voltou com a camisa 3 do Argentino Jrs., e jogou na defesa, evidentemente porque não queria fazer gol no Cruzeiro. Com 13 minutos da segunda etapa, fato inusitado, Sorín voltou ao Cruzeiro no posto de Fernandinho. Sorín queria terminar sua vida como atleta com a camisa Celeste.
O Cruzeiro venceu com um belo gol de Bernardo e outro tão bonito quanto, de Guerrón. O time argentino diminuiu no final do 2ºtempo, mas apenas detalhes. O dono da noite era Sorín, todos os olhares o seguiam. Ambos os times, a torcida que compareceu em grande número, a imprensa, todos só tinham olhos para Sorín. Com o apito final do árbitro, encerrou-se uma das mais belas histórias de amor envolvendo um jogador e um clube, mais do que isso, envolvendo Brasil e Argentina, algo aparentemente impossível. Mas já dizia Pascal:
"O coração tem razões, que a própria razão desconhece".
Sorín conquistou o coração da torcida Azul com a raça que esbanjou em sua carreira. Amou duas camisas de tom Azul, a da Seleção Argentina e a do Cruzeiro Esporte Clube. Fez várias partidas históricas, como a finalíssima contra o Atlético-PR, pela Sul-Minas 2002 no Mineirão. Sorín jogou com a cabeça enfaixada por muito tempo, devido a um corte que sofreu na cabeça, mesmo assim atuou como se estivesse 100%, e após uma gaúcha inesquecível de Ruy pela ponta-direita, o cruzamento do lateral direito foi feito para trás, onde estava Sorín, que meteu a perna esquerda na bola mandando a menina para o fundo da meta. Um belo gol de Sorín, que dava um "até logo" ao Cruzeiro, pois estava se transferindo para a Europa.
Outro jogo inesqueível foi contra o Atlético-MG, no ano 2000 pela Copa João Havelange. Os alvinegros abriram 2x0 no primeiro tempo, Fábio Jr. diminuiu para 2x1 e o jogo foi para o intervalo. Na etapa final, o Cruzeiro empatou e virou com um belo gol de Sorín, que saiu comemorando intensamente com a sua torcida.
A homenagem de ontem foi mais do que merecida, a este ídolo Celeste, que como poucos soube honrar esta camisa, banhando-a com sangue, suor e lágrimas.
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