Visão de Lince: Cruzeiro 4x1 Coritiba

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 4x1 Coritiba Football Club

Cruzeiro: Fabio, Jonathan, Leonardo Silva, Cláudio Caçapa, Diego Renan (Elicarlos), Fabrício, Marquinhos Paraná, Henrique, Leandro Lima (Eliandro) (Athirson), Thiago Ribeiro, Wellington Paulista.
Técnico: Adilson Batista.

Coritiba: Vanderlei, Márcio Gabriel (Marcos Aurélio), Dirceu, Jéci (Cleiton), Luciano Amaral, Jaílton, Leandro Donizete, Renatinho (Carlinhos Paraíba), Pedro Ken, Marcelinho Paraíba, Thiago Gentil.
Técnico: Ney Franco.

Gols: Jéci, aos 11, Henrique, aos 43, e Jonathan, aos 46 minutos do primeiro tempo; Wellington Paulista, aos 11, Eliandro, aos 21 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Wellington Paulista (Cruzeiro); Márcio Gabriel e Cleiton (Coritiba).

Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 29/11/2009.
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP).
Auxiliares: Nilson de Souza Monção (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).

Motivo: 37ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Um jogo que começou encardido para a Raposa. O Coxa se defendeu com 10 no Mineirão e tentava (como é típico dos visitantes) sair no contragolpe. Jonathan perdeu uma boa chance aos 8, quando o Cruzeiro conseguiu passar pela parede Curitibana (ou Coritibana, como queiram).
Após ganhar uma falta próxima à área, pelo lado canhoto, o Coxa chegou ao primeiro gol da partida. Cruzamento do habilidoso Marcelinho Paraíba para a área e Jéci antecipou à zaga para mandar para o fundo do barbante, 1x0 Coxa, aos 11.
O gol fez com que o Cruzeiro se perdesse em campo, não conseguia ser eficiente nas chegadas ao ataque. Adílson sentindo a inoperância de sua equipe, sacou Leandro Lima, que teve atuação muito apagada e colocou Eliandro.
O Cruzeiro foi pra cima e aos 43, um tirambaço de longe de Henrique, a bola descaiu e foi ganhar o fundo da meta sulina. A torcida explodiu e se inflamou de vez, e rapidamente virou o placar.
Aos 46, numa boa jogada de Diego Renan, Jonathan que atuava como meio-campo penetrou pela área e fez um belo gol. O time saiu de campo ovacionado pela torcida.
Na etapa complementar, o Coritiba tentava desesperadamente arrancar pelo menos um empate, mas não oferecia perigo real ao Cruzeiro. A Raposa, esperta que é, não deixou a presa fugir, e terminou por massacrar a vítima.
Cleiton derrubou Thiago Ribeiro na área, e o árbitro assinalou o tiro livre direto. Wellington Paulista deu uma pancada no ângulo do alviverde do Paraná, aos 11 da etapa complementar.
Querendo ampliar o saldo, o Cruzeiro não se satisfez com 3x1. Num contragolpe iniciado por Marquinhos Paraná, Thiago Ribeiro recebeu pela direita e cruzou para Eliandro completar para o fundo do gol, 4x1 para o Cruzeiro com 21 de jogo. Mais uma vez a estrela de Adílson brilhou.
Se esperava uma goleada histórica no Mineirão, mas a Raposa parou por aí, apenas esperando o Coxa e criou ótimas chances para fazer o quinto, que acabou não surgindo.
Agora o Coxa está em situação difícil, e o Cruzeiro joga a sua vida na Libertadore na Vila mais famosa do Mundo.
Domingo, o time 5 Estrelas conta com a ajuda do Alvi-negro da Estrela Solitária que enfrentará o Palmeiras no Engenhão.

Visão de Lince: Atlético-PR 1x1 Cruzeiro

Clube Atlético Paranaense 1x1 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Atlético-PR: Galatto, Manoel, Rhodolfo e Bruno Costa; Nei, Valencia, Wesley (Marcelo), Paulo Baier e Alex Sandro; Marcinho (Fransergio) e Wallyson (Alex Mineiro).
Técnico: Antônio Lopes.

Cruzeiro: Fábio, Jonathan (Athirson), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício (Eliandro), Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Leandro Lima).
Técnico: Adilson Batista.

Gols: Marcinho, aos 29 minutos, Leonardo Silva, aos 45 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Manoel, Valencia, Alex Mineiro (Atlético-PR); Leonardo Silva, Gil, Gilberto, Henrique (Cruzeiro). Cartão vermelho: Gilberto (Cruzeiro)

Público: 17.686 pagantes. Renda: R$ 354, 970,00

Estádio: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 21/11/2009.
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (Fifa-SP).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Marcio Luiz Augusto (SP).
Motivo: 36ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Uma atuação fraca para um time que deseja chegar à Libertadores. No entanto, o time foi premiado pelo esforço em Curitiba.
O gol do Furacão surgiu após uma pane total da zaga do Cruzeiro, na qual o ataque atleticano tocou a bola pelo alto do jeito que quis, até que Marcinho testou a bola para o fundo da meta.
Com a vantagem rubro-negra, Adílson reagiu, modificou o modo do time jogar, com Eliandro, deixando o ataque mais incisivo. E como dizia Waldyr Amaral: "um dos últimos cartuchos a seram queimados" ocorreu já ao 46 do segundo tempo, Gilberto bateu o corner e Leonardo Silva "fez chover na horta do Cruzeiro" como também dizia o narrador carioca.
Um fato que chamou atenção foi a expulsão de Gilberto. O árbitro poderia ter sido mais flexível, no entanto deu o segundo amarelo ao bom camisa 10 Celeste, que desfalcará o time contra o Coxa e contra o Peixe.
O Cruzeiro continua vivo na briga pelo G-4, porém, continua dependendo de tropeços adversários.

Atlético - PR x Cruzeiro Esporte Clube

Válida pela 36ª rodada do campeonato brasileiro está partida representa muito para os dois times. Para o time da baixada pode significar a fuga do rebaixamento, deixando a briga para os cariocas Botafogo e o Fluminense. Já para o Cruzeiro, um resultado negativo pode tornar uma vaga no G-4 impossível, em compensação uma vitória hoje significa no mínimo a 5ª posição, uma vez que o Inter e o Atlético-MG vão se enfrentar e pelo menos um irá perder pontos. O ideal seriá um empate, mas não adianta nada o resultado dos outros times serem favoráveis se o Cruzeiro não fizer a sua parte, como semana passada.

O Cruzeiro chega a Arena da Baixada com poucos atacantes, apenas Wellington Paulista, Thiago Ribeiro e Eliandro. Para as demais posições o tecníco Adilson Batista poderá contar com: Fábio e Rafael (goleiros); Jonathan, Diego Renan, Fernandinho e Athirson (laterais); Leonardo Silva, Gil e Caçapa (zagueiros); Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná, Gilberto, Fabinho, Elicarlos e Leandro Lima (meias).

Por falar em Adilson Batista, a cada dia aumentam as especulações sobre seu futuro. Ele vem sido cotado para assumir o Grêmio no ano que vem, mas ainda não foi tomada uma decisão. A principio são duas possibilidades para ele, permanecer no Cruzeiro ou assumir o tricolor gaúcho.

Motivo:

Brasileirão 2009

36ª RodadaSáb, 21/11/2009, 19h30 Local:Arena da Baixada, Curitiba

Arbitragem

Paulo Cesar Oliveira(SP)
Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Marcio Luiz Augusto (SP)



Histórico do Confronto:

Atlético-PRCruzeiro

• 9

  vitórias

  9

• 9

  derrotas

  9

• 10

  empates

  10

• 41

  gols a favor

  47

• 47

  gols contra

  41

  
  

Transmissão:

Rádio Globo, CBN e Itatiatiaia

TV: PFC e Sportv(para todo o Brasil menos o estado do Paraná)

Visão de Lince: Cruzeiro 1x1 Grêmio

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1x1 Grêmio de Football Porto Alegrense

Cruzeiro: Fábio, Jonathan (Guerrón), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício (Fabinho), Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Thiago Ribeiro (Soares) e Wellington Paulista.
Técnico: Adilson Batista.

Grêmio: Victor, William Thiego, Rafael Marques, Réver (Maylson) e Fábio Santos; Túlio, Adílson, Fábio Rochemback e Tcheco (Herrera); Douglas Costa (Lúcio) e Maxi López.
Técnico: Marcelo Rospide.

Gols: Gilberto, aos 20, e Herrera, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Gil, Guerrón (Cruzeiro); Tcheco, Túlio, Victor, Rafael Marques, Herrera, Fábio Santos (Grêmio).
Cartões vermelhos: Túlio e Fábio Santos (Grêmio).

Público: 51.534. Renda: R$ 809.777,24.
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 14/11/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique.
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e Hilton Moutinho Rodrigues (RJ).
Motivo: 35ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Nos desulpem o abandono

Gostaria de pedir desculpar por ter deixado o blog uma semana sem postagens. Nós não abandonamos o site, mas em algumas ocasiões não há palavras para descrever o sentimento euforia ser trocado por decepção, principalmente aos 47 min. do segundo tempo.O blog pode ter parado por alguns dias mas nossa paixão pelo Cruzeiro sempre estará de pé.

Para amanhã um pouco sobre o jogo contra o Atlético-PR, no sábado as 19:30.

Embate Azul

Cruzeiro e Grêmio estão entre as maiores glórias do futebol Mundial. Ambos bi-campeões da Copa Libertadores e tetra da Copa do Brasil. O Centenário Tricolor Gaúcho e a Velha Raposa tem uma grande rivalidade, juntamente com o Palmeiras formaram o "Trio de Ferro", os melhores clubes do Brasil na década de 90, sendo o Cruzeiro, o "campeão da década".
A rivalidade surgiu em 1966, quando o Cruzeiro eliminou o Grêmio na Taça Brasil e acabou campeão. Em 1993, decidiram a Copa do Brasil, com uma vitória por 2x1 em Belo Horizonte, o Cruzeiro foi novamente campeão. Em 1997, o confronto foi válido pelas quartas-de-final da Copa Libertadores da América, na qual a Raposa também arrebatou o caneco. Em 2009, o time 5 Estrelas eliminou o Grêmio nas semifinais da Libertadores, mas sucumbiu na finalíssima em pleno Mineirão.
O Grêmio, time de grande tradição, Campeão do Mundo em 1983, da Libertadores 1983 e 1995, além de Campeão Brasileiro em 1981 e 1996. Tem uma camisa de grande peso, que deve ser respeitada.
É uma história bonita que Cruzeiro e Grêmio descreveram ao longo dos anos. São dois times que tem a cara da Libertadores, os mineiros principalmente pela técnica, e os gaúchos pela raça, típica da escola do Rio Grande do Sul.
Neste sábado, os velhos rivais se enfrentam mais uma vez no Mineirão, com casa cheia. Palco da belíssima vitória Celeste por 3x1 no jogo de ida das semifinais da Libertadores 2009. No jogo de volta, após abrir 2x0, o Cruzeiro cedeu o empate, mas chegou à final. Um dos jogos mais bonitos da história do Clube.

O Cruzeiro eliminou o Grêmio em pleno Estádio Olímpico Monumental em Porto Alegre, pela Copa Libertadores da América 2009.

O Cruzeiro vai com tudo para voltar à disputa da América, os tricolores, esperam dias melhores depois da média campanha no Brasileiro e após a saída de Paulo Autuori.


Torcida Celeste fez seu espetáculo contra o Grêmio pela Libertadores 2009.

Neste sábado, o Gigante da Pampulha vai tremer, como tremem os corações das torcidas azuis ao ver este grande Clássico do Futebol Nacional.

Histórico do Confronto:

Total de Jogos: 49
Vitórias do Cruzeiro: 24
Empates: 13
Vitórias do Grêmio: 12
Gols do Cruzeiro: 65
Gols do Grêmio: 41

-Em Belo Horizonte
Total de Jogos: 22
Vitórias do Cruzeiro: 18
Empates: 1
Vitórias do Grêmio: 3
Gols do Cruzeiro: 45
Gols do Grêmio: 16

-Em Porto Alegre
Total de Jogos: 25
Vitórias do Cruzeiro: 5
Empates: 11
Vitórias do Grêmio: 9
Gols do Cruzeiro: 17
Gols do Grêmio: 24

Entrando na Toca - 11/11/09

Uma semana de treinamentos para preparar o time para a reta final do Brasileirão. Hoje, o jogador Kléber, voltou a treinar nos campos da Toca II. Em meio a supostas negociações com o Flamengo ele continua sua recuperação de uma cirurgia no púbis, cerca de um mês atrás. Em entrevista Kléber afirma que não foi sondado pelo rubro-negro carioca, se sentiu insatisfeito com os boatos e lembrou que tem contrato de 5 anos com o Cruzeiro. O jogador manifesta a vontade de jogar as partidas finais do campeonato brasileiro.

Para o confronto contra o Grêmio, Soares pode ser relacionado após período de recuperação, devido a uma fratura na mão direita sofrida durante a suada vitória contra o Botafogo. Ainda sobre o jogo deste fim de semana, Wellington Paulista pode se consolidar como carrasco dos gaúchos, nesta temporada foram 4 gols marcados em 3 partidas.

O ainda turvo futuro de Adilson Batista ganhou mais um capitulo. Com sua permanência no Cruzeiro ainda não confirmada, ele está sendo cogitado para o cargo de treinador do Grêmio na próxima temporada, uma vez que este não tem treinador já que Paulo Autouri aceitou proposta milionária do futebol árabe.

Visão de Lince: Sport 2x3 Cruzeiro

Sport Clube do Recife 2x3 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Sport: Magrão; Moacir, César, Durval, Fininho; Hamilton, Andrade, Fabiano (Zé Antônio) Adriando Pimenta (Isael); Wilson, Arce (Ciro).
Técnico: Péricles Chamusca.

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Leonardo Silva, Gil e Diego Renan (Guerrón); Fabrício (Fabinho), Marquinhos Paraná, Henrique e Gilberto; Wellington Paulista (Athirson) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adílson Batista.

Gols: No primeiro tempo, Wilson, aos 12 e 15 minutos, e Thiago Ribeiro, aos 19. No segundo tempo, Leonardo Silva, aos sete, e Guerrón, aos 20 minutos.
Cartões amarelos: Andrade, Fininho e Fabiano (Sport) e Wellington Paulista, Gil e Fabinho (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Andrade e Hamilton (Sport).

Público: 11.458 (pagantes). Renda: R$ 27.230.
Estádio: Ilha do Retiro (Recife). Data: 06/11/2009.
Árbitro: Paulo Henrique G. Bezerra.
Auxiliares: Angelo Rudimar Bechi (SC) e Claudemir Maffessoni (SC).
Motivo: 34ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Com a bola para o lado e com o olho no relógio

Mais um combate travado por nossa equipe, muita força de reação, já mostrada anteriormente. O jogo começou eletrizante, com péssimas atuações das duas defesas, oportunidades surgiram rapidamente. Logo aos 15 min. do 1° tempo já estava 2 a 0 a favor dos pernambucanos, os dois gols de Wilson em contra-ataques. Detalhe, no lance do primeiro gol, o jogador que fez a assistência estava em posição de impedimento. Mas a equipe celeste, estreando o 3° uniforme em uma partida oficial, tratou de iniciar a reação rapidamente. Aos 19, também do 1° tempo, Thiago Ribeiro em uma bola que sobrou na área após cobrança de falta, diminuiu a vantagem dos rubro-negros. O resto da 1ª etapa foi mais devagar com menos chances para os dois lados. Mesmo assim o goleiro do Sport, Magrão foi obrigado a fazer algumas defesas difíceis.

O segundo tempo começou e logo a torcida local começou a pressionar o próprio time, Fabiano foi substituído por Zé Antonio e a torcida não gostou. Se aproveitando da situação novamente em lance de bola parada o Cruzeiro empatou a partida. Para complicar ainda mais a situação do time de Recife, Andrade foi expulso aos 18 minutos da etapa complementar. Jogando com um a mais, Adílson Batista arriscou, colocou Guerrón no lugar de Diego Renan. E dois minutos depois, aos 20, o próprio Guerrón fez o gol da virada.

Substituição que mudou o jogo

Com a vantagem no placar e com um adversário desmoralizado, o Cruzeiro passou a tocar a bola para o lado logo aos 30 min. do segundo tempo. Esperou quase 20 minutos para a partida acabar, não correu riscos, mas quase perdeu algumas bolas fáceis, para ver se sofria o empate. Ontem era a chance de quem sabe melhorar o saldo de gols, com um campeonato tão equilibrado um gol pode fazer muita diferença.

O time do Sport jogou a toalha com a expulsão infantil do jogador Hamilton, aos 45 min. Agora com 9 em campo, sem apoio da torcida (a esta altura boa parte dos torcedores haviam deixado o estádio), o jogo acabou com os refletores sendo apagados pelos responsáveis pela iluminação. Agora o Sport só escapa do rebaixamento vencendo todas as suas partidas e secando o Botafogo, que não poderá fazer mais que 4 pontos, em 5 partidas restantes. Já o Cruzeiro está a dois pontos do G-4 e até o momento (o Internacional está em campo) ocupa a 5ª posição, logo atrás daquele time de camisas listradas. Libertadores 2010 ainda é possível.

OFF-TOPIC: Pizza de novo?

Foi amplamente divulgada pela imprensa brasileira e uruguaia, não sei por que a imprensa argentina não se pronunciou, a situação irregular que o zagueiro Schiavi, do Estudiantes-ARG, durante as partidas validas pelas semifinais e finais da Libertadores 2009.

Por se tratar da frouxa Comenbol creio que não deva acontecer alguma coisa mais relevante, nem sequer alguma minima sanção aos envolvidos. O que aconteceu é mais absurdo permitido pela confederação, principalmente por que já havia sido feita uma denuncia por parte do Nacional-URU antes das semifinais do torneio. A diretoria Cruzeirense apenas se pronunciou alerta a situação e pediu para a CBF acompanhar o caso.

Cruzeiro: 1000 jogos pelo Brasileiro desde 1971

Desde 1971, quando o atual Campeonato Brasileiro, se chamava Campeonato Nacional, o Cruzeiro vem seguindo uma senda de vitórias e jogos memoráveis pela maior competição do Brasil. Na qual sagrou-se o quarto clube a completar 1000 jogos por ela, sendo o primeiro e único de Minas Gerais. Junto com Flamengo e Internacional, o Cruzeiro é um dos clubes que disputou TODAS, sem exceção, edições do Campeonato Brasileiro desde 1971.

A primeira partida ocorreu no Couto Pereira, o Cruzeiro venceu o Coritiba por 2x0, gols de Tostão e Lima, em 7 de agosto.

Tostão em disputa com Djalma Dias.

A primeira grande campanha foi em 1973. O Cruzeiro acabou na 3ª Colocação atrás de Palmeiras e São Paulo.

Em 1974, foi vice-campeão. O Cruzeiro disputou um quadrangular final com Vasco da Gama, Internacional e Santos. Na penúltima partida o Cruzeiro enfrentou o Vasco em Belo Horizonte, a partida estava empatada em 1x1, quando já no finalzinho do jogo, o árbitro deixou de marcar um penalty claríssimo sobre Palhinha. O técnico Hílton Chaves e o dirigente Carmine Furletti invadiram o campo após o fim da partida, revoltados com o árbitro. Inclusive, o próprio jogador alvinegro, assumiu nos microfones ao sair de campo, que cometeu o penalty, mas sabia que o "árbitro não marcaria no final do jogo".

Na última rodada, o Cruzeiro enfrentou mais uma vez o Santos de Pelé, desta feita no Morumbi. Para que o título fosse decidido num jogo extra, o Cruzeiro necessitava de pelo menos um empate do Vasco da Gama contra o Inter no Maracanã. O Vasco abriu rapidamente 2 a 0, mas o Cruzeiro fez a sua parte e venceu o jogo por 3x1 com um golaço de Nelinho, que driblou desde o meio-campo, e de fora da área, surpreendentemente de canhota acertou a gaveta do Peixe. A luta Celeste foi premiada com o empate Colorado. Assim, Cruzeiro e Vasco decidiriam o campeonato numa partida extra, a ser realizada em Belo Horizonte, uma vez que a Raposa tinha melhor campanha. No entanto, numa jogada suja de bastidores, o jogo foi transferido do Mineirão para o Maracanã. O Cruzeiro entrou em campo, com seus jogadores já ouvindo do árbitro que não marcaria penalty sobre eles.

Iniciada a partida, o Vasco saiu na frente. O Cruzeio empatou numa bomba de Nelinho. O Vasco fez 2x1, com um gol de Jorginho Carvoeiro. Até que veio o lance mais polêmico da história do Cruzeiro. Nelinho levou pela ponta-direita, e na linha de fundo cruzou pra trás, Zé Carlos, livre meteu a cabeça na bola e empatou o jogo. O árbitro Armando Marques, com toda infâmia, marcou impedimento! Numa bola cruzada da linha de fundo, um absurdo. Não bastasse isso, o Sr. Armando Marques, não deu acréscimos, visto o medo do empate e o consequente título do Cruzeiro. A partida foi encerrada na Guanabara, e o Vasco foi campeão da forma mais suja possível.

Dinamite cabeceia, na decisão da Copa Brasil de 1974 no Maracanã. Cruzeiro totalmente prejudicado pela arbitragem.

Em 1975, vice-campeão novamente. Nessa final, a rivalidade com o Inter estava começando. Os Colorados e os Celestes empataram em 0x0 em Belo Horizonte. No Beira-Rio, o Inter saiu na frente apenas no segundo tempo, gol do zagueiro Figueroa, o chamado gol do "Raio de Luz". Gol originado após uma cobrança de falta inexistente, e que o zagueiro colheu a cabeçada para mandar para as redes. O goleiro Manga do Internacional, fez para muitos, a maior atuação de um goleiro do Inter em sua história. Defendeu aqueles tiros impressionantes e de curvas inacreditáveis de Nelinho, além de todas as bolas chutadas por Palhinha, Roberto Batata, Joãozinho & cia. Diferentemente de 1974, mesmo com um erro de arbitragem, o Inter foi campeão mas jogando bola também, não somente no apito.

Figueroa sobe mais que a zaga do Cruzeiro para fazer o gol do título do Internacional em 1975.

Outra ótima campanha ocorreu em 1987. Atlético-MG e Cruzeiro tiveram grande chance de fazer a final da Copa União de 1987. Numa quarta-feira o Galo foi derrotado por 3x2 pelo Urubu no Mineirão. Na quinta, Cruzeiro e Inter se enfrentaram para decidir o outro finalista. Os colorados venceram por 1x0, gol marcado na prorrogação.

Em 1989, o Cruzeiro terminou em 3º, perdeu a chance de disputar a finalíssima, por ter marcado 1 ponto a menos do que o Vasco, que foi campeão em cima do São Paulo.
Em 1995, mais uma vez 3º colocado. Foi eliminado pelo Botafogo nas semi-finais. O time da Estrela Solitária terminou campeão, após a conturbada final contra o Santos.

Em 1998, outra final, e assim como em 1974 prejudicado pela arbitragem. O Cruzeiro enfrentou o Corinthians. O Cruzeiro tinha um melhor time segundo o Brasil todo, uma vez que foi finalista da Copa do Brasil, Mercosul e do Campeonato Brasileiro. A primeira partida terminou em 2x2 em Belo Horizonte. A segunda 1x1 em São Paulo. Na terceira, apitada pelo Sr. Carlos Eugênio Simon, os alvinegros venceram por 2x0 já no fim do 2ºtempo, numa batalha duríssima, em que o homem que não jogava nem de branco (Corinthians) e nem de azul (Cruzeiro) desequilibrou para decidir o campeonato.

Na Copa João Havelange em 2000, o Cruzeiro terminou em 3º. Foi derrotado pelo Vasco da Gama nas semifinais, e os cariocas terminaram campeões.

Finalmente em 2003, o Cruzeiro foi campeão do Brasileiro que "começou" em 1971. Numa campanha maravilhosa e sem deixar qualquer dúvida. No primeiro campeonato de pontos corridos, o Cruzeiro atropelou todos, tendo sido campeão com 13 pontos à frente do vice, o Santos. Neste ano, o Cruzeiro marcou o seu milésimo gol em Campeonatos Brasileiros, através de cobrança de penalty executada por Deivid, o 3ºgol na vitória por 4x2 contra o São Paulo no Morumbi. Jogos memoráveis, na "final antecipada" contra o Santos (vice-líder na época e que terminou como vice-campeão) em Belo Horizonte, inapeláveis 3x0 com um show do colombiano Aristizábal.

O grande astro do Cruzeiro, era Alex, que comandou o meio-campo, foi o artilheiro do time com 23 gols, vários deles marcados de falta, além de algumas pinturas, como no jogo contra o São Caetano e contra o Fluminense.

Alex, melhor jogador que atuou no Brasil em 2003.

O jogo do título foi contra o Paysandu, pela 44ª rodada do Campeonato, em 30 de Novembro. O Cruzeiro entrou em campo desfalcado do "Talento Azul" Alex, melhor jogador do Brasil em 2003. O veterano Zinho entrou em seu posto e deu conta do recado, fez de falta o primeiro gol da tarde logo aos 7 minutos. Mota, o "Cearense arretado" fez o segundo gol, o do Título, aos 29 da etapa complementar. Os paraenses dimiuíram aos 45, mas nada que assustasse, pois o Santos foi goleado pelo Goiás em Goiânia, por 3x0.

Em pé da esquerda para a direita: Arthur; Maldonado; Leandro; Edu Dracena; Maurinho; Maicon; Felipe Melo; Thiago; Cris e Gomes. Agachados da esquerda para a direita: Márcio Nobre; Aristizábal; Zinho; Sandro; Wendel; Augusto Recife; Marcinho e Mota.

O Cruzeiro foi o primeiro time e único time a fazer 100 pontos no Campeonato Brasileiro, foi o primeiro a marcar mais de 100 gols, ao fazer 102, é o segundo melhor ataque de uma única edição do Campeonato, pois no ano seguinte, o Santos fez 103. Teve a segunda melhor defesa do campeonato, atrás apenas do São Caetano, a Raposa levou apenas 47 gols em 46 rodadas. Disputou 46 jogos, venceu 31, empatou 7 e perdeu 8. Foi derrotado apenas uma vez em Belo Horizonte, pelo Juventude, por 2x1.

O Cruzeiro terminou a temporada como "Tríplice Coroado", pois no mesmo ano arrebatou o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro, fato inédito até então.

Em 2008, mais uma 3ªcolocação. A trupe de Adílson Batista, fez grande campanha, principalmente em Belo Horizonte, e acabou atrás de São Paulo e Grêmio.

Retrospecto do Cruzeiro contra alguns tradicionais adversários (Contando até a rodada atual de 2009):

Atlético-MG:

45 jogos; 14V; 15E; 15D; GP 50; GC 56;

Marquinhos Paraná sai jogando com elegância entre três atleticanos, na vitória por 2x0 do Cruzeiro contra o Galo pelo Brasileirão-08.

Botafogo:

43 jogos; 18V; 13E; 12d; GP 67; GC 53;

Jogo difícil, mas vitória Celeste, por 1x0 no Brasileiro 2009.

Corinthians:

44 jogos; 15V; 13E; 16D; GP 45; GC 49;

Cruzeiro x Corinthians, na suprema decisão de 1998.

Flamengo:

38 jogos; 17V; 10E; 11D; GP 47; GC 43;

Cruzeiro 3x2 Flamengo - 2008. Um dos jogos mais emocionantes do Campeonato, disputa direta por vaga na Libertadores.

Grêmio:

30 jogos; 15V; 8E; 7D; GP 44; GC 28;

Os até então líder (Grêmio) e vice-líder (Cruzeiro) fizeram um grande jogo no Mineirão em 2008, a Raposa mais uma vez massacrou os gaúchos, 3x0.

Internacional:

47 jogos; 17V; 14E; 16D; GP 61; GC 58;

Disputa entre Celestes e Colorados na final do Brasileiro de 1975, finalíssima no Beira-Rio.

Palmeiras:

40 jogos; 15 V; 11E; 14D; GP 54; GC 52;

Marcelo Moreno comemora mais um gol na goleada por 5x0 contra o Palmeiras no Mineirão em 2007.

Santos:

39 jogos; 13V; 12e; 14D; GP 54; GC 60;

Guilherme comemora o seu golaço, na goleada por 4x0 contra o Peixe no Mineirão, em 2008.

Maiores Goleadas aplicadas:
Cruzeiro 7x0 Bahia - Fonte Nova - 14/12/2003
Cruzeiro 6x0 Ceará - Mineirão - 29/08/1971 (maior deste campeonato)
Cruzeiro 6x0 Uberlândia - Mineirão - 26/01/1974
Cruzeiro 6x0 Bahia - Mineirão - 07/11/1993
Cruzeiro 6x1 Vitória - Mineirão - 06/04/1978

Algumas marcas:

-O Goleiro Gomes passou 568 minutos sem levar gols na Copa União 1987.

-O Gol mais rápido marcado pelo Cruzeiro ocorreu com 13 segundos, feito por Marcelo Ramos contra o Corinthians, na vitória por 2x0 em 27/08/1995.

-O Técnico que mais treinou o Cruzeiro foi Hílton Chaves com 133 jogos, foi também o técnico que disputou mais edições com a Raposa, 6, 1972/1973/1974/1979/1980/1984.

-Técnico com melhor aproveitamento foi Vanderley Luxemburgo, com 66,7% entre 2002-2003.

-O Melhor ataque da Raposa em um Campeonato foi em 1979, ao marcar 43 gols em 19 jogos, numa média de 2,26gols/partida.

-A sua melhor defesa se deu no campeonato de 1987, sofreu 7 gols em 17 jogos, numa média de 0,41gols/jogo.

-Teve a melhor defesa do Campeonato de 1976 ao sofrer 7 gols em 12 Jogos.

-Melhor ataque do Campeonato de 1979, com 43 Gols em 19 jogos. Também foi o melhor ataque da Copa João Havelange, em 2000, com 57 gols em 30 jogos e em 2007, ao marcar 73 gols em 38 rodadas.

-Maior goleada do Brasileiro de 1991, 5x1 contra o Sport.

-A maior sequência de vitórias foi no memorável 2003, 8, por duas vezes.

-Sua maior série invicta também ocorreu em 1987, 15 jogos, no time treinado por Jair Pereira.

-A Raposa é o terceiro time que mais chegou entre os 10 primeiros desde 1971, 25 vezes.

-É o quarto time com melhor aproveitamento em todos os campeonatos juntos, 52,2%.

-Também é o quarto com melhor média de gols, 1,47 desde 71.

-Na era dos pontos corridos o Cruzeiro teve o melhor aproveitamento como Campeão 72,5%; foi o que mais venceu, 31 vezes; time com menos cartões amarelos em 2003 e em 2008;

-O maior artilheiro da Raposa é Marcelo Ramos, com 45 gols. Em um mesmo campeonato o posto é de Alex, com 23 gols em 2003.

-O jogador que mais jogou com a camisa do Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro foi Eduardo Amorim (1971-1981) em 195 oportunidades.

-Jogadores que ganharam a Bola de Prata - Placar:

1970 (Instituição do Prêmio, ainda no período da Taça de Prata): Brito, Dirceu Lopes e Tostão (que foi também artilheiro da competição)

1971 - Dirceu Lopes

1972 - Piazza

1973 - Dirceu Lopes

1975 - Nelinho e Palhinha

1979 - Nelinho e Joãozinho

1980 - Nelinho

1989 - Balu

1990 - Adílson

1996 - Ricardinho

1998 - Marcelo Djian, Valdo e Fábio Júnior

2000 - Cris, Ricardinho e Sorín

2003 - Maurinho, Maldonado e Alex (Bola de Ouro)

2006 - Wágner

2008 - Ramires e Wágner

-Ronaldo Fenômeno e Alex são os maiores artilheiros do Cruzeiro em uma mesma partida, cada um marcou 5, e ambos contra o Bahia. O Fenômeno no 6x0 de 1993 e Alex no 7x0 em 2003.

-Entre 1971 e o jogo contra o Fluminense, domingo passado, o Cruzeiro é o 3ºtime que mais somou pontos.

São 1388 pontos. 1000 Jogos; 429V; 279E; 292D; 1470GP; 1149GC; 321SG em 38 participações.

Maiores públicos pagantes em casa (excluindo os confrontos contra o Galo):

Cruzeiro 3x1 Portuguesa - Mineirão - 29/11/1998 - 90.482

Cruzeiro 0x0 São Paulo - Mineirão - 11/11/1987 - 87.873

Cruzeiro 2x2 Corinthians - Mineirão - 13/12/1998 - 87.619

O Cruzeiro construiu ao longo de tantos anos uma história magnífica no Campeonato Brasileiro, com vitórias memoráveis, grandes craques, e infelizmente algumas derrotas que feriram o coração dos Celestes. No entanto, sempre poderemos ter o orgulho de dizer que nunca fomos parar em uma das divisões subalternas.

Este feito do Cruzeiro só foi possível com a colaboração de seus grandes craques e de sua maravilhosa torcida.

Parabéns ao Cruzeiro, aos seus grandes jogadores e a nós torcedores pela marca histórica.