sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vamos aguardar!


Cari fratelli e sorelle, Saluti Celesti!

É com grande pesar, que comentamos a saída de Adílson Batista. Ninguém é insubistituível, mas encaramos sua saída como uma temeridade. Finalmente, teremos a prova, de que ele estava tirando água de pedra (vide banco de reservas). Durante estes dois anos e meio, foram jogos memoráveis.
Como esquecer, do 5x0 em 2008, em pleno centenário do Atlético-MG? E, mais um 5x0 em 2009?
Adílson que só perdeu para o Atlético-MG, uma vez, e, jogando com os juniores. Fora isso:

2008
0x0 - Campeonato Mineiro
5x0 - Final do Campeonato Mineiro
1x0 - Final do Campeonato Mineiro
2x1 - 1ºTurno do Campeonato Brasileiro
2x0 - 2ºTurno do Campeonato Brasileiro

2009
2x1 - Campeonato Mineiro
5x0 - Final do Campeonato Mineiro
1x1 - Final do Campeonato Mineiro
0x3 - 1ºTurno do Campeonato Brasileiro
1x0 - 2ºTurno do Campeonato Brasileiro

Como esquecer a comemoração de Adílson no jogo contra o Santo André, a "la Maradonna"?


Como esquecer do técnico que colocou o Cruzeiro, como o 4ºmelhor clube do Mundo?
Adílson, está marcado na história do Cruzeiro, por ter sido o treinador que mais partidas dirigiu a Raposa, na Copa Libertadores da América. Treinador que dirigiu mais partidas na Libertadores, do que todas as partidas de alguns clubes somadas (entre eles, o time do código-de-barras). Treinador guerreiro. Treinador Cruzeirense.

Adílson cometeu erros? Sim. É evidente que sim. Vide jogo contra o Boca em La Bombonnera, ou contra o Ituiutaba no Mineirão. Mas, é mais do que claro, que Adílson fazia/fez milagre com nosso elenco.
O time, recentemente, está apagado, mas já passamos por isso em 2009, e o próprio Adílson foi responsável por botar as coisas nos eixos.
Sua saída é lamentável, para a maioria dos Cruzeirenses.

Adílson será perenemente conservado, nas lembranças dos torcedores do Cruzeiro. Treinador que se declarou Cruzeirense, na sua saída. Treinador, que pediu para sair, pois acha que já não pode ajudar o clube que ama. Treinador, que também foi nosso jogador, e supercampeão da América. Quando zagueiro, teve a perna quebrada, na Campanha da Supercopa 92, na partida no Monumental de Nuñez, quando eliminamos mais uma vez, o River Plate. E foi recepcionado com glória, numa cadeira de rodas, ao chegarem à Belo Horizonte. Sua saída é lastimável, mas é o mundo do futebol, temos certeza de que ele retornará.

De qualquer forma, ficamos ansiosos por seu retorno. Que ele volte a treinar o Cruzeiro, e que consiga a tão sonhada conquista da Libertadores. Não nos despedimos de Adílson, e sim um até logo. Enquanto isso, "vamos aguardar" o seu retorno.

Saluti Celesti.



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