segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Entrando na Toca - 31/08/09
O dia de hoje também foi marcado pela convocação do goleiro Rafael para a seleção sub-20, ele fará parte do Escrete Canarinho que disputará o Mundial do Egito, entre 24 de setembro e 16 de outubro, no entando a preparação da seleção começa no dia 08 próximo, em Teresópolis (RJ).
Quanto ao time profissional, teremos alguns desfalques para o duelo contra o São Paulo no domingo. Leonardo Silva suspenso por 3º amarelo, e Thiago Heleno expulso ontem, não enfrentarão o Tricolor do Morumbi. Acredito que a maior parte da torcida -inclusive eu- vê como reforço, o fato de Heleno não jogar. Não é desde o jogo de ontem que ele vem falhando, dentre várias partidas péssimas, vale lembrar do jogo contra o Grêmio em BH, pelas semi-finais da Copa Libertadores. A sua péssima atuação foi ofuscada, porque o Cruzeiro venceu por 3x1, mas enquanto, a partida estava 0x0, ele entregou várias bolas para o time gaúcho, que só não foram convertidas em gols por ineficiência de Alex Mineiro e Máxi Lopes, que não estavam em noite inspirada. Fabinho vem dando conta do recado quando improvisado e esperamos que domingo, isso se mantenha.
Pontapé inicial
Creio em displicência de alguns jogadores. O Cruzeiro poderia estar bem próximo de voltar a frequentar o G-4, mas as coisas não ocorreram como esperava a torcida.
Pelo lado bom, o Cruzeiro aumentou sua invencibilidade pra 6 jogos, e agora jogará contra o São Paulo, que já enfrentamos 3 vezes neste ano, com 2 vitórias pela Copa Libertadores, uma delas, épica, disputada no Morumbi. O São Paulo tem um grande time e ontem contra o Palmeiras provou isso. Atuou jogando pra frente, diferente da característica adotada por Muricy enquanto esteve por lá. Washington voltou a jogar bem, Dagoberto fez grande partida, além de estar contando com o eterno ídolo tricolor Rogério Ceni. Outro destaque é Arouca (ex-Fluminense), que mudou o ritmo do jogo ontem. Vejo boas chances de vitória para o Cruzeiro, pelo fato de jogar em Belo Horizonte, e com a possível volta de alguns jogadores que desfalcaram o time ontem. Poderemos ver pela primeira vez, Kléber e Guerrón juntos. Durante a semana relembraremos alguns jogos entre Cruzeiro e São Paulo.
Saluti Celesti.
domingo, 30 de agosto de 2009
Visão de lince - Vitória 3x3 Cruzeiro
Vitória: Viafara; Leandro (Elkeson), Anderson Martins, Fábio Ferreira e Uelliton; Nino(Jackson), Vanderson, Magal e Ramon; Neto Berola e Roger.
Técnico: Vágner Mancini.
Cruzeiro: Andrey; Leonardo Silva, Gil e Thiago Heleno; Jancarlos(Vinícius), Fabrício, Henrique, Gilberto(Fabinho) e Diego Renan; (Guerrón); Soares e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adílson Batista.
Gols: Gilberto, aos três minutos do primeiro tempo. Gilberto aos 19, Roger, aos 21, Thiago Ribeiro aos 31, Ramon aos 40 e Roger 43 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Thiago Heleno, Soares (Cruzeiro). Roger, Leandro, Uelliton e Fábio Ferreira(Vitória)
Cartão vermelho: Thiago Heleno
Público: 8.138 pagantes. Renda: R$ 147.870,00.
Estádio: Barradão, em Salvador (BA). Data: 30/08/2009.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos (RJ) e Vinicius da Vitória Nascimento (RJ).
Motivo: 22ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
É impressionante a falta de comprometimento de alguns jogadores do Cruzeiro, estar vencendo uma partida por 3x1 e ceder o empate. É algo que não entra na cabeça do torcedor, os 3 pontos nas mãos, a arrancada sendo reafirmada e o time chegando aos 31 pontos, de repente, tudo vai por água abaixo. O Cruzeiro não fez um espetáculo em Salvador, o Vitória jogou melhor o primeiro tempo, mas foi o time Azul que abriu o marcador através de Gilberto, logo aos 2 minutos. A partir daí o Vitória teve boas chances para o empate, mas com atuação destacada de Andrey, o Cruzeiro levou o 1x0 para o vestiário. Na etapa derradeira, um penalty surgiu sobre Fabrício, e Gilberto colocou nas redes baianas. O Vitória descontou logo em seguida, em mais uma falha de Thiago Heleno. O Cruzeiro conseguiu o terceiro gol, e a vitória na Bahia parecia sacramentada. Até que Thiago Heleno (sempre ele) foi expulso, o Vitória se inflamou e diminuiu rapidamente, e com o jogo pegando fogo chegou ao empate.
Não consigo entender como Thiago Heleno permanece a vestir uma camisa que pertenceu à Procópio Cardoso Neto, à Roberto Perfumo, à Darci Menezes, à Adílson Batista, pra ficar só nesses. Thiago vem mal há muito tempo, e ainda foi apontado por alguns como um dos responsáveis por uma possível discussão antes da final da Copa Libertadores.
O jogador não mostra compromentimento, está visivelmente fora de forma, cometeu falhas individuais nos últimos jogos, e hoje foi expulso, prejudicando sensivelmente o time. A derrota não pode ser inteiramente atribuída à Heleno, mas o que ele vem fazendo está acabando com o torcedor. Erro também de Adílson, que insiste em escalá-lo.
O Cruzeiro hoje voltou à sonhar com a Libertadores, mas infelizmente, parece que ele mesmo fez questão de enterrar seu sonho. A torcida não aguenta mais Thiago Heleno, fora do CRUZEIRO!
Enquanto a bola não rola
sábado, 29 de agosto de 2009
Entrando na Toca - 29/08/09
"Todo grande time começa por um grande goleiro" diz o clichê, e isso é verdade. Fábio passa segurança aos beques, cresce diante dos atacantes, e é um líder dentro de campo. Fará muita falta, mas Andrey também teve atuações muito satisfatórias este ano, destacou-se muito no jogo contra o Avaí (Cruzeiro venceu por 1 a 0 no Mineirão) e também na derrota para o Goiás (1 a 0 no Serra Dourada), é uma boa opção para o banco.
O jovem Rafael, também é uma ótima opção, se destacou muito no título da Copa São Paulo-JR 2007, conquistada pelo Cruzeiro. E também deixará a meta Azul bem protegida caso seja escolhido por Adílson.
Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 5x0 Atlético-MG - 27/04/08
Na final enfrentaríamos o Atlético, e como sempre a torcida alvinegra apostava tudo no seu "supertime do centenário", com seus "super jogadores" Danilinho, Éder Luís, Agustín Viana, etc.
A imprensa queria equiparar as coisas, o Cruzeiro fazia grande campanha na Copa Libertadores da América e jogou quase toda a primeira fase do Campeonato Mineiro com os reservas, e mesmo assim se classificou em primeiro, enquanto isso os titulares do Atlético não conseguiram ficar na frente. Na final os titulares entraram em campo.
No dia 27 de abril - que passou a ser sagrado - as camisas celestes e as alvinegras se cruzaram mais uma vez no Mineirão, com grande público. O árbitro foi Paulo César de Oliveira, que entrou em campo com um uniforme diferente, camisa predominantemente vermelha, com detalhes em amarelo, calção e meião vermelho.
O Atlético, como sempre começou com catimba, é tradição do Atlético começar seus jogos atacando para o gol da Cidade e o Cruzeiro atancando para o gol da lagoa, nos clássicos eles sempre fazem questão de inverter isso. Mas, apenas detalhes.
A partida começou e o Atlético tinha 3 volantes e 3 atacantes, tentando fazer o que não tinha capacidade, uma vez que para que tal esquema funcionasse, seus volantes teriam que ser os armadores. O Cruzeiro entrou precavido, no 4-4-2, e às vezes Guilherme ajudava a compor o meio-campo, mudando para um 4-5-1. Adílson fez algo novo no ano de 2008, improvisou Charles na lateral direita e deixou Marquinhos Paraná por conta de marcar Danilinho pelo lado esquerdo. A primeira grande chance do jogo, foi do Atlético: corner cobrado da ponta-esquerda e Rafael Miranda cabeceou à queima-roupa, Fábio fez uma defesa incrível. Exatamente dois minutos depois, numa escapada de Jadílson lá pela ponta esquerda, ele passou a bola entre as pernas do lateral atleticano Gérson e foi parado com falta. Wágner bateu em centro, depois da primeira cabeçada de Moreno para o gol, Leandro Almeida tentou salvar, mas ela bateu em Moreno e foi para o fundo da meta, 1x0 para o Cruzeiro, quando eram decorridos 12 minutos.
Depois do gol, o Atlético ficou perdido em campo, os volantes do Cruzeiro anularam as peças atleticanas, e o time Azul partia para o contra-golpe em velocidade espantosa. Em mais um contra-ataque pela esquerda, Jadílson cruzou para a boca do gol, antes que Moreno fizesse, Marcos jogou contra o patrimônio, aos 18.
O Cruzeiro continuou indo pra cima, pouco depois de Guilherme ter perdido um gol incrível, ele iniciou a jogada do terceiro, Wágner recebeu dele a pelota e fez um lançamento magnífico para o excelente Ramires, Juninho saiu da meta, mas não pegou nada, Ramires colocou por cobertura no seu ângulo superior direito, o gol mais bonito do Clássico com 38 minutos de partida.
O Atlético rezava pelo fim do primeiro tempo, estava tomando um show de bola, já o Cruzeiro queria mais. E tanto queria que no segundo tempo, manteve a tática: vencendo o jogo, esperava o Atlético vir, tomava a bola e saía em contra-ataque. Após cobrança de corner na ponta direita, a zaga rebateu, e depois de novo toque para área, Guilherme, pra não fugir à tradição deixou o seu, 4x0 aos 23 minutos do segundo tempo.
O Atlético teve a sua melhor chance com o garoto e "grande craque do Galo" (mais um numa lista infinita de jogadores que viram craques com poucos jogos, entre ele Mexirica, Prieto, Rodrigo Fabri, pra ficar só nestes mais recentes) Renan Oliveira, ele entrou pela área pela direita, e chutou na trave esquerda de Fábio; no mesmo lance, após rechaço da zaga, Guilherme ganhou de Marcos no meio campo, tocou a redonda para Leandro Domingues -que havia assumido o posto de Marcelo Moreno- que arrancou, e penetrou livre pela área, e tocou na saída de Juninho, mas, antes que ela entrasse, Wágner ainda tocou nela e fechou a conta, 5x0 com 33 minutos da etapa derradeira.
Um carnaval fora de época em azul e branco no Mineirão, e a torcida Celeste foi sensacional nas gozações, durante o jogo cantaram em coro: "Olê Marquêêêsss, Olê Marquêêêsss" desdenhando do atacante rival, tido para eles como craque, mas que não fez nada no jogo. O melhor de tudo, no ano do centenário, a torcida do Cruzeiro cantou "Parabéns para você" no Mineirão, uma das coisas mais cômicas que já ocorreram no gigante da Pampulha. O Cruzeiro mostrou mais uma vez quem era o maior time de MG, e com sobras. Apenas 5x0 não foi e nem é capaz de concretizar a diferença entre Cruzeiro e Atlético, mas foi capaz de novamente deixar a camisa listrada vários patamares abaixo da sacra-camisa Celeste.
Clube Atlético Mineiro 0x5 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE
Atlético: Juninho; Gérson (Renan), Marcos, Leandro Almeida, Thiago Feltry (Agustín Viana); Xaves, Márcio Araújo, Rafael Miranda; Danilinho, Renan Oliveira (Marcelo Nicácio) e Marques.Técnico: Geninho
Cruzeiro: Fábio; M.Paraná, Espinoza, T.Heleno, Jadílson (Jonathan); Henrique, Charles (Fabrício), Ramires, Wágner; Guilherme, Marcelo Moreno (Leandro Domingues).Técnico: Adílson Batista
Gols :Marcelo Moreno aos 12, Marcos (contra) aos 18 e Ramires aos 38 minutos do primeiro tempo; Guilherme aos 23 e Wágner aos 33 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Xaves (Atlético); Marquinhos Paraná, Ramires (Cruzeiro).
Público: 48903 pagantes (51063 presentes). Renda: 1.011.020,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 27/04/2008.
Árbitro: Paulo César Oliveira (FIFA-SP). Assistentes: Maria Eliza Barbosa (SP) e Emerson de Carvalho (SP).
Motivo: 1ª Partida da Final do Campeonato Mineiro 2008.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Entrando na Toca
Esta coluna irá trazer as principais notícias no grandioso CT do Cruzeiro, A Toca da Raposa 2. Hoje na toca estão apenas jogadores não relacionados para as partidas contra o Botafogo(tópico anterior) e contra o Vitoria no domingo as 18:30.
Agora estamos saíndo da Toca e até a próxima.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Visão de lince - Botafogo 1x1 Cruzeiro
Botafogo: Castillo, Alessandro, Emerson, Juninho e Thiaguinho (Jônatas); Leandro Guerreiro, Fahel, Michael (Batista) e Lúcio Flávio; Victor Simões e André Lima (Reinaldo).
Técnico: Estevam Soares.
Cruzeiro: Fábio, Jancarlos (Elicarlos), Thiago Heleno, Leonardo Silva e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Fabrício, Henrique e Gilberto (Vinícius); Guerrón (Soares) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adilson Batista.
Gols: Lúcio Flávio, aos 32 minutos do primeiro tempo; Thiago Ribeiro, aos 21 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fahel (Botafogo); Fabrício, Jancarlos, Marquinhos Paraná, Elicarlos (Cruzeiro). Cartão vermelho: Fahel.
Público: 6.472 pagantes (7.142 presentes). Renda: R$ 78.092,00.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 27/08/2009. Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa/PR). Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR).
Motivo: 11ªRodada Campeonato Brasileiro Série A
O Cruzeiro fez um primeiro tempo muito ruim. O Botafogo abusou de perder chances, antes do gol, 3 chances surgiram após falhas na linha de impedimento. Além disso, o Cruzeiro não chegava no gol alvinegro, uma vez que o time abusou dos chutões na tentativa de ligação direta, não trocava passes e nem envolvia o adversário, característica que faz parte da escola Cruzeirense. Até que Fábio não pôde evitar o gol do Botafogo, como fez em outras oportunidades, mais uma vez após a falha na linha burra o Botafogo chegou, e desta feita, Lúcio Flávio completou para as redes celestes aos 32 minutos.
No segundo tempo, os jogadores parecem que se inspiraram na virada contra o Flamengo no Maracanã, semana passada, e partiram pra cima do Botafogo. O Cruzeiro voltou com Soares no lugar de Guerrón que estava cansado. Logo aos 4 minutos, o volante Fahel levou o segundo amarelo e o Cruzeiro ficou com um a mais. O Cruzeiro passou a pressionar incessantemente ao Botafogo, e após cobrança de corner efetuada por Gilberto, Thiago Ribeiro -que tinha atuação apagada- aos 21 minutos, colheu a cabeçada e fez chover na horta do Cruzeiro, 1x1.
Depois do gol, o Cruzeiro partiu com tudo para a virada, mas não conseguiu fazer com que o goleiro Botafoguense fizesse grandes defesas, à excessão de um chute de Henrique já no final da partida. Vale lembrar que o árbitro Héber Roberto Lopes deixou de marcar um penalty sobre o jogador Elicarlos.
Para o Cruzeiro que almeja voltar à Copa Libertadores da América, foi pouco. A vitória hoje seria essencial, mas nem tudo está perdido. A caminhada é difícil, mas com garra poderemos voltar a frequentar o G-4 positivo, que condiz com nossa tradição. No confronto de hoje, a torcida azul esperava que se fizesse valer a lógica: que as 5 Estrelas do Cruzeiro brilhassem mais do que a Estrela Solitária do time de General Severiano.