quarta-feira, 14 de julho de 2010

Visão de Lince: Atlético-PR 0x2 Cruzeiro

Clube Atlético Paranaense 0x2 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Atlético-PR: Neto; Wagner Diniz, Manoel, Rhodolfo e Jean (Eli Sabiá); Vitor (Branquinho), Fransérgio, Paulo Baier e Paulinho; Bruno Mineiro e Alex Mineiro (Thiago Santos).
Téc.: Paulo César Carpegiani.

Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Cláudio Caçapa e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Gilberto (Fabinho) e Roger (Marquinhos Paraná); Wellington Paulista e Thiago Ribeiro (Robert).
Téc.: Cuca.

Gols: Wellington Paulita, aos 45 minutos do primeiro tempo; e, Robert, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartão amarelo: Roger (Cruzeiro).

Público: 13.952 pagantes. Renda: R$: 190.340,00.
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Data: 14/07/2010.
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP).
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Dante Mesquita Júnior (SP).

Motivo: 8ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Estréia de Cuca numa partida oficial pelo Cruzeiro, e novamente uma vitória. Jogando na fria Curitiba, o Cruzeiro já deu mostras de como irá se armar para jogar no restante da temporada.
Cuca desfez o losango do meio campo, e criou um quadrado, utilizando 2 volantes e 2 meias, um tradicional "4-2-2-2". Dando liberdade para Roger e Gilberto, armarem as jogadas.
A defesa mostrou-se insegura em alguns momentos do início da partida, contudo, Fabrício serviu de escudo humano e arrumou a casa. Com o sistema defensivo bem protegido, o Cruzeiro teve oportunidades de subir ao ataque, e incomodar a cidadela atleticana.
Thiago Ribeiro chutou de "bate-pronto" após um rechaço mal efetuado pela defesa rubro-negra, e o goleiro curitibano esticou-se todo para operar um milagre e ceder corner.
Aos 21, o Atlético teve um gol mal anulado, num lance difícil para o bandeira. Fransérgio atirou de fora da área, e Fábio espalmou nos pés de Alex Mineiro, que tocou de calcanhar para trás, onde apareceu o centro-avante paranaense para tocar para o gol, mas o bandeira já havia "levantado o pano".
O Furacão cresceu com o lance, e passou a pressionar. Aos 32, Paulo Baier passou por Fábio e chutou à meta, mas o arqueiro Celeste fez excelente defesa.
O Atlético estava retomando as rédeas da partida, mas Cuca tratou de corrigir seu time. Fabrício ficou exclusivamente por conta da marcação no primeiro tempo. Diego Renan seguiu cauteloso e Jonathan apagado. Henrique atuava com velocidade, servindo a Roger e Gilberto, mas não era o suficiente. Thiago Ribeiro e Wellington Paulista tiveram pouquíssimas chances.
Até que, no último lance do primeiro tempo, Gil soltou pela extrema direita para Thiago Ribeiro, este levantou a cabeça e ergueu para a boca da meta, onde apareceu Wellington Paulista, chifrando a pelota e mandando a menina para o fundo da meta atleticana. Estava aberta a contagem em Curitiba, e a Raposa abria o caminho da vitória.

O técnico Carpegiani optou por mudar a equipe no intervalo, sacando Jean e Vítor, que atuaram apagadamente e colocando Eli Sabiá e Branquinho. Todavia, quem melhorou foi o Cruzeiro.
A equipe mineira teve boas chances para ampliar, com Wellington Paulista e também com Gilberto, mas o goleiro atleticano foi eficaz.
Se Neto, foi "eficaz", Fábio foi espetacular! Em diversas oportunidades, o goleiro Celeste fez defesas magníficas, e evitando o empate sulino.
Já ao final da partida, a defesa do Furacão estava exaurida, e aproveitando-se disso, o Cruzeiro derrubou impiedosamente ao adversário. Wellington Paulista serviu Robert, que cara a cara com o goleiro, escolheu o canto e tocou para o fundo do filó, com 41 cravados de luta.
Comparando-se com o time de Adílson Batista, o Cruzeiro pareceu menos "precavido" e se expôs mais, como time grande que é. Não atuou totalmente timidamente, como ocorreram algumas vezes, quando a equipe estava sobe o comando de Adílson.
Notou-se que Diego Renan ficou mais atento à marcação. Já Roger e Gilberto, fizeram um ótimo jogo. Roger demonstrou muita raça, e Gilberto disposição total.
Jonathan esteve ofuscado pela direita, e já Thiago Ribeiro novamente atuou muito bem.

Ainda é início de trabalho, mas Cuca já deu uma prova de que seu time não se entregará nunca, e lutará enquanto a bola estiver rolando nos gramados onde o Cruzeiro estiver jogando.

Saluti Celesti.

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