segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Série: "Constelação do Cruzeiro"

Através da série: "Onde a imagem do Cruzeiro resplandece", alguns jogos épicos do Cruzero foram relembrados.
Além de informar aos leitores sobre o Cruzeiro atual, outro grande objetivo do Blog é fazer com que todos tenham um conhecimento maior sobre o clube. Assim, iniciaremos uma nova série no nosso Blog: "Constelação do Cruzeiro", nela destacaremos grandes estrelas do Cruzeiro, que fizeram com que o time Azul seja tão renomado e através da sua senda de vitórias.
Os textos irão ao ar todas as quintas-feiras, e o primeiro ídolo a ser homenageado, é o maior ídolo do clube e é sinônimo de Cruzeiro: Eduardo Gonçalves de Andrade, Tostão.
A série entra no ar na próxima quinta-feira, dia primeiro de Outubro.

Saluti Celesti.

domingo, 27 de setembro de 2009

Visão de lince - Barueri 0x1 Cruzeiro

Grêmio Recreativo Barueri 0x1 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Barueri: Renê, Bruno Ribeiro (Otacílio Neto), Xandão, Leandro Castan e Márcio Careca; Eder, Ralf, João Vítor e Thiago Humberto; Val Baiano (Basílio) e Flavinho (Fernandinho).
Técnico: Diego Cerri.

Cruzeiro: Fábio, Jonathan (Thiago Heleno), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Fabrício, Elicarlos, Marquinhos Paraná (Fabinho) e Gilberto; Kléber e Thiago Ribeiro (Guérron).
Técnico: Adilson Batista.

Gols: Gilberto, aos 27 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Thiago Humberto, Márcio Careca, Eder e Fernandinho (Barueri); Elicarlos (Cruzeiro). Cartão vermelho: Fernandinho (Barueri).

Público: 3365 pagantes. Renda: R$ 41.510,00.
Estádio: Arena Barueri. Data: 26/09/2009.
Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira.
Auxiliares: Jorge Luiz Roque (RJ) e Ricardo Mauricio Ferreira de Almeida (RJ).
Motivo: 26ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Valeu pelos três pontos o jogo de ontem. Não foi uma atuação brilhante, mas o Cruzeiro se deu bem em Barueri e de quebra ampliou a série invicta fora de Belo Horizonte. Das últimas seis partidas fora da capital mineira, a Raposa venceu quatro e empatou duas (o empate contra o Vitória também pode ser considerado uma derrota).
O primeiro tempo teve o domínio do time mineiro. O Cruzeiro voltou a ter Jonathan na lateral direita, mas este atuou de forma bastante tímida.
A Raposa conseguiu armar boas jogadas em trocas velozes de passes, e teve várias oportunidades para marcar. No entanto, mais uma vez desperdiçou muitas, a melhor delas com Thiago Ribeiro frente ao goleiro paulista.
Diego Renan atuou bem mais uma vez, mesmo improvisado na esquerda. O garoto mostrou que tem potencial, vem crescendo de produção e poderá evoluir muito ainda.
A primeira etapa foi encerrada em 0x0, e após o intervalo, Fernandinho (que deverá defender o Cruzeiro em 2010) entrou no Barueri.
Os paulistas passaram a ser mais incisivos no ataque, porém aos 16 minutos, Diego Renan atirou um balaço e obrigou o goleiro René a fazer grande intervenção.
Após uma falta (inexistente) mal cobrada pelo Barueri no seu ataque, o Cruzeiro retomou a bola e partiu para o contragolpe, Jonathan escapuliu pela direita e cruzou rasteiro para Gilberto que atirou em posição de impedimento para as redes.
O Cruzeiro assegurou o 1x0, mesmo sendo ameaçado em alguns lances de perigo do Barueri.
Começa então a polêmica, no Brasil todo ouviu-se falar sobre os erros do árbitro na partida contra o Palmeiras na quarta última. Ontem, a imprensa paulista fez questão de execrar o Cruzeiro por ter sido beneficiado, como se isso acontecesse todo dia.
É inaceitável a comparação entre favorecimento de arbitragem, vou me restringir apenas a 2009, pois se fosse descrever históricamente como os times fora do "Eixo do mal" são prejudicados, não haveria espaço suficiente neste Blog.
O que falar de Palmeiras e São Paulo? Tem bons times, é evidente que sim. Porém é comum jogarem sempre com o juiz ajudando, seja não marcando faltas para os seus adversários (principlamente alguns penaltys escandalosos, como ocorreu em Santo André 1x1 São Paulo no domingo passado e os vários lances exorbitantes na partida Cruzeiro 1x2 Palmeiras), seja beneficiando a dupla paulista com faltas inexistentes marcadas a favor delas.
Imaginem se o Corinthians estivesse na luta direta pelo título?

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sr. Kléber, respeite o seu posto!

O Sr. Kléber, pecou por reincidência no caso de envolvimento com a torcida organizada do Palmeiras. Já me posicionei neste blog quanto a questão das organizadas, e continuo com o mesmo pensamento.
O atacante da Raposa não fez uma grande atuação contra o time paulista na quarta, e ao ser substituído em meio à um misto de vaias e gritos de incentivo, ele acenou para a torcida do Palmeiras e para a do Cruzeiro.
Pode-se argumentar se as vaias eram válidas ou não, como sempre, não participei delas. Mas, o brasileiro tem fama de ter memória curta, e isso se comprova mais uma vez.
Como o próprio Kléber afirmou, atuou várias vezes machucado, comprou uma briga ao imitar um Galo (ou uma Galinha) no clássico de 26/04, além de ter sido o principal destaque positivo do fracasso de 15/07. Não faltou à Kléber raça nesse período em que ele esteve no Cruzeiro, por isso virou logo xodó da torcida. No entanto, isso não lhe dá o direito de dar um tapa na face dos torcedores, e não me restrinjo às organizadas.
Talvez ele tenha se esquecido, de que nós é que pagamos o salário dele e de que principalmente o fato de o Cruzeiro Esporte Clube já ter contado com atacantes de nível bem superior ao dele: Niginho, Ninão, Natal (O diabo Loiro), Evaldo, Hílton Oliveira, Eduardo (também conhecido como Eduardo-rabo-de-vaca), Roberto César, Joãozinho (o Bailarino ou Joãozinho Travolta), Palhinha, Roberto Batata, Jairzinho (O furacão da Copa), Carlos Alberto Seixas, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Müller, e o meia-atacante e maior ídolo do clube: Tostão, entre muitos outros atletas. Kléber é indubitávelmente um excelente jogador, mas não é o "Rei da Cocada Preta".
Será lembrado no futuro apenas como um bom atacante que fez um gol e posteriormente imitou um Galo na goleada de 5x0 sobre o Time da Camisa de Código de Barras, e que contribuiu para o vice-campeonato na decisão de Libertadores mais fácil em 88 anos do Cruzeiro, caso encerre sua passagem aqui neste ano.
Kléber deveria se sentir honrado por ter a oportunidade de jogar num clube como o Cruzeiro, que contou com inúmeros grandes atacantes que ficaram marcados pelo respeito, dedicação e raça em detrimento do clube.
É inadimissível, o que o Gladiador está fazendo. Isto gera rumores, inclusive de que ele está criando confusão para forçar sua saída e disputar a Copa Libertadores em 2010 por outro clube.
Parece que ele conseguiu, não há mais clima pra que ele permaneça aqui no próximo ano, a não ser que ele mude da água para o vinho, e que uma pedra seja colocada em cima de tudo.
O time do Cruzeiro (2009), sentirá falta de Kléber caso ele saia, mas o jogador deve saber, que o CLUBE não acabará pela ausência dele.
Niginho: 209 gols, em 263 jogos.
Tostão: o maior jogador e maior artilheiro da história do Cruzeiro, eleito o melhor jogador da Copa de 70 pelos britânicos e foi o maior jogador a atuar por um clube mineiro.
Natal: Marcou o gol da virada contra o Santos em SP, em 1966. Tinha o chute mais forte do time, e adorava marcar gol nos clássicos. Foi um dos maiores, se não o maior ponta direita do Clube.
Palhinha, artilheiro da Copa Libertadores 1976 com 13 gols. Seu recorde dentre os brasileiros permanceu até 2000.

Jairzinho e Joãozinho. O Furacão da Copa de 70 e o maior driblador que MG já teve. Astros da constelação de 76.
Renato Gaúcho: Raça ímpar e futebol de grande categoria no "Dream Team" campeão da Supercopa 1992.
O Fenômeno Ronaldo, um dos maiores jogadores do planeta em Todos os tempos começou aqui.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Visão de Lince: Cruzeiro 1x2 Evandro Rogério Roman

Com um juíz destes, para que se preocupar com futebol?

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1x2 Sociedade Esportiva
Palmeiras

Cruzeiro: Fábio, Elicarlos (Guerrón), Leonardo Silva, Gil e Diego Renan; Fabrício (Jonathan), Henrique, Marquinhos Paraná e Gilberto; Kléber (Wellington Paulista) e Thiago Ribeiro.
Técnico: Adílson Batista.

Palmeiras: Marcos, Wendel (Figueroa), Maurício Ramos, Marcão e Armero; Souza, Jumar, Cleiton Xavier e Diego Souza; Vagner Love (Willians) e Robert (Maurício).
Técnico: Muricy Ramalho.

Gols: Thiago Ribeiro, aos 7, e Diego Souza, aos 9 minutos do 1º tempo. Vagner Love, aos 4min do 2º tempo.
Cartões amarelos: Henrique e Gilberto (Cruzeiro); Marcos, Cleiton Xavier e Jumar (Palmeiras). Cartão vermelho: Armero (Palmeiras)

Público:26.282 pagantes. Renda: R$: 574.375,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Data: 23/09/2009.
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR).
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Carlos Berkembrock (SC).
Motivo: 25ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Infelizmente é assim que começamos a analise do duelo dos Palestras, uma atuação medíocre do arbitro EVANDRO ROMAN e algumas falhas do time do Cruzeiro determinaram o resultado.
Com um começo eletrizante, o jogo prometia fortes emoções para as duas torcidas. Um gol para o
Cruzeiro aos 7 min. e outro do Palmeiras aos 9 min. No gol do Palmeiras uma boa cobrança de falta, mas no meio do gol não pode entrar. Em relação ao juiz, é até difícil de de falar. Pênaltis não marcados, faltas idem. O lance mais absurdo ainda contundiu o volante Fabrício do Cruzeiro, ele recebeu um carrinho lateral dentro da área quando ia finalizar, a bola foi para a arquibancada e a moral do juiz em campo acabou. Mesmo acertando nos cartões, não é possivel se lembrar de forma positiva da arbritagem.
No segundo tempo, o Palmeiras virou o jogo em um conta ataque iniciado pela falha do jovem Diego Renan. Próximo aos 10 min. do 2° tempo o lateral esquerdo Armero do
Palmeiras recebo o segundo amarelo e vai para o chuveiro com certa antecedência.

Daí pra frente foi ataque contra defesa, o jogo ficou concentrado a cerca de 40 metros da meta defendida pelo goleiro Marcos. Porém mesmo com mais de 60% da posse de bola o Cruzeiro chegou com perigo apenas duas vezes, uma com Kléber (obs. muito mal em campo) e outra com Leonardo Silva.
Para coroar a atuação do arbitro apenas 3 min. de acréscimos, mesmo com duas contusões graves e uma expulsão, além da habitual cera, por parte do time que está ganhando. Perdemos por causa de erros, mas se fossem apenas os nossos acho que o resultado séria diferente. Para a continuação do campeonato, acho que não dá mais para sonhar com o G4, mas isso não significa um fim de temporada ruim, podemos nos preparar
para um melhor 2010.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CRUZEIRO x Torcida Organizada

Mais do que infeliz foi a atitude de Kléber em São Paulo juntamente com integrantes de uma torcida organizada do Palmeiras. O jogador pediu desculpas posteriormente, e hoje integrantes de uma grande torcida organizada do Cruzeiro (a qual respeito muito, pois ajudam a incentivar o time) foram protestar na Toca da Raposa 2.
Kléber nunca escondeu que tem uma identificação com o Palmeiras, mas é absurdo que ele exprima isso de forma tão explícita e inconveniente. Ele foi desrespeitoso com quem paga o salário dele. Kléber deu muita raça atuando com a camisa 5 estrelas, sendo inclusive o melhor jogador do Cruzeiro em campo no fatídico 15 de julho último, mas isso não lhe dá o direito de ofender o time Celeste.
Temos uma outra questão agora, as torcidas organizadas. Nunca escondi que não sou fã de nenhuma, apesar de respeitá-las. No Mineirão canto músicas (que muitas vezes são "puxadas" pelas organizadas) que se dediquem ao CRUZEIRO, e não à facção.
Compro camisas do CRUZEIRO (apesar que todos tem o direito de comprarem as camisas que quiserem, seja do clube, seja da torcida), pois é mais uma forma de contribuir para o clube, é mais uma forma de fotalecê-lo.
As Organizadas desempenham um papel positivo ao incentivar o time em campo, mas o fato é, que muitas pessoas em vez de se dedicarem ao time, ficam por conta das Organizadas. Sendo que estas, mesmo que estejam voltadas para um mesmo clube, às vezes brigam entre si. Cruzeirense de verdade, torce para o Cruzeiro, e não deseja que o clube leve um prejuízo de cerca de 10 milhões de euros (preço estimado de Kléber).
A richa entre a Organizada do Palmeiras e a do Cruzeiro, é uma questão que não deve interferir no futuro do clube mineiro, nem do paulista. O Cruzeiro Esporte Clube é maior que qualquer jogador, qualquer dirigente e que qualquer torcida organizada.

sábado, 19 de setembro de 2009

Palestra Itália (MG) x Palestra Itália (SP)

Cruzeiro e Palmeiras, são dois clubes irmãos, sendo o paulista o mais velho. Na longíqua e feliz data de 02 de Janeiro de 1921, a Societá Sportiva Palestra Itália foi fundada na antiga Casa di Itália (entidade de apoio aos italianos em BH) na rua dos Tamóios no centro de Belo Horizonte. Com o apoio dos integrantes da colônia em BH, houve a solicitação à diretoria do Palestra de São Paulo do seu estatuto, que foi aprovado integralmente nesta data.
Na inauguração do antigo Estádio do Barro Preto (erguido com a ajuda de jogadores e asscoiados), o Cruzeiro desafiou o Flamengo, campeão carioca. Jogadores decendentes de italianos que figuravam na seleção e atuavam no Palestra de São Paulo (dentre eles Heitor, Gasparini e Severino) vieram reforçar o time de Minas Gerais, a partida terminou em 3x3. O cônsul da Itália, Conde Belli de Sardes e sua esposa, a Condessa de Provana, dois dos maiores incentivadores do clube, prestigiaram a festa.
Em 1942 o Brasil entrou na 2ªGuerra Mundial, e o então presidente Getúlio Dornelles Vargas determinou a proibição de termos referentes aos paíse do Eixo. Os dois clubes então tiveram que perder suas referências italianas, e ganharam os nomes atuais, sendo que o Palmeiras manteve o "Sociedade Esportiva".
Os dois irmãos tem duelos históricos. Na década de 60, o Palmeiras foi o campeão da Taça de Prata por ter marcado apenas um gol a mais que o Cruzeiro. Na década de 70, grandes confrontos pelo Campeonato Brasileiro, um enxame de craques em campo: Leivinha, Ademir da Guia, Leão, Luís Pereira, Raul, Nelinho, Roberto Perfumo, Piazza, Dirceu Lopes, e vários outros. Em 73 disputaram o quadrangular final do Brasileiro, juntamente com São Paulo e Internacional.
Vários confrontos na década de 90. Na Copa do Brasil de 96, o Cruzeiro bateu um dos maiores times da história do Palmeiras na final, em pleno Parque Antárctica. Em 98 o revide nas finais da Mercosul e da Copa do Brasil, nas quartas-de-final do Brasileiro, os mineiros levaram a melhor.
Na década seguinte, mais alguns excelentes jogos. Confrontos pela Copa Libertadores e vários jogaços pelo Brasileiro. Em 2004, na festa dos 90 anos do Palmeiras, o Cruzeiro foi à São Paulo e venceu por 3x1 de virada. Em 2007, um massacre em Belo Horizonte, 5x0 para a Raposa.
Falta ao Cruzeiro atualmente, uma maior valorização de sua estirpe, não se vê muitas citações à nossa origem italiana. Os italianos que fundaram o Palestra que hoje nos proporciona tantas alegrias, devem receber mais homenagens, eles são os responsáveis pela fundação do nosso estimado clube.
O Palmeiras ainda carrega as cores do tempo de Palestra, o Cruzeiro tem o uniforme nas mesmas cores da Seleção Italiana. Mais do que isso, Cruzeiro e Palmeiras tem na sua história a garra característica dos italianos, o que deixou os dois historicamente dentre os maiores clubes brasileiros. Infelizmente as torcidas organizadas (não defendo nenhuma) são rivais, sendo uma mácula para a história de dois clubes que nasceram do mesmo ventre.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, os Palestras se enfrentarão mais uma vez, e torcemos para que o time das Gerais leve a melhor.
Saluti Celesti.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Camisa 3 - 2009

Nos últimos dias apareceram algumas imagens de uma camisa numero 3 para o restante da temporada. Esse é o modelo que está circulando por ai:

Mesmo relembrando as origens do melhor time brasileiro no Séc. XX (fonte IFFHS), não acho esse o melhor desenho, na verdade considero este muito ruim, está parecendo que enrolaram uma bandeira da Itália em forma de camisa. Se for para fazer uma terceira camisa em estilo retro, que a façam como a do Fábio , que nos últimos jogos usou uma replica do uniforme da década de 50. Uma camisa verde e vermelha, como foi utilizada nos anos 20, 30 e 40 cairia bem.
Porém o mais importante não é o desenho, a cor, a marca ou material e sim a vontade do jogador que a veste. Que os deuses do futebol iluminem os desenhistas da Reebok e que todos estes honrem a história do Cruzeiro.


O MAIOR Clube Brasileiro do Século XX

Uma história de grande tradição foi coroada hoje, com o título de Maior Clube Brasileiro do Século XX.
O time das 5 estrelas teve sua primeira partida Internacional disputada na Venezuela em 1967, na Copa Libertadores da América, vitória por 1x0 sobre o Deportivo Galícia, gol de Evaldo no fim do jogo. O Cruzeiro avançou na Copa Libertadores e chegou às semi-finais logo na sua primeira participação, mas sucumbiu diante dos poderosos Peñarol e Nacional do Uruguai.
O Cruzeiro voltou a disputar a Libertadores em 1975, mas novamente foi eliminado nas semi-finais, no triangular com Rosário Central e Independiente (ambos da Argentina).
Em 1976 a história mudou, o time vice-campeão nacional de 1975 foi com tudo para a Libertadores, e fez uma campanha memorável. Marcou 46 gols em 13 jogos, com a maior média da história de um campeão da Copa Libertadores, com 3,54 gols por jogo. A torcida deu show com uma media de 42.318 pagantes por partida. Além disso, Palhinha se consagrou como o maior artilheiro de um clube brasileiro numa mesma edição com 13 gols, sendo superado no ano 2000 pelo atacante Luizão do Corinthians. A primeira partida da final foi disputada em Belo Horizonte, o Cruzeiro goleou os argentinos por 4x1 num dos maiores bailes de futebol da história do Mineirão.
A segunda partida da final foi disputada em Bueno Aires, e o River levou a melhor: 2x1, em jogo de arbitragem extremamente contestável. Mesmo tendo vencido a primeira partida por 4x1 e perdendo a segunda por 2x1, independente do saldo de gols, uma vitória e uma derrota implicavam num terceiro jogo a ser disputado em campo neutro.
A finalíssima foi um dos capítulos mais gloriosos do clube, a Raposa vencia o River Plate por 2x0 em Santiago no Chile, sofreu o empate de forma polêmica, mas aos 43 do segundo tempo, Joãozinho cobrou uma falta que seria batida por Nelinho (o melhor cobrador de faltas do mundo na época, visto que o goleiro Landaburu colocou 9 homens na barreira) e nos deu o título. A torcida chilena estava com o Cruzeiro, e durante todo o jogo ouvia-se: "Brasil! Brasil! Brasil!".
Em 1977 o Cruzeiro chegou novamente à final da Copa Libertadores, mas perdeu no terceiro jogo que foi disputado em Montevidéu no Uruguai, novamente contra os argentinos, mas desta feita contra o Boca Juniors. A derrota surgiu após a disputa de penaltys, e foi por 5x4, sendo a última cobrança efetuada pelo lateral-canhoto Vanderley e defendida pelo lendário goleiro Gatti.
O Cruzeiro ainda participou em 1994, sendo eliminado nas Oitavas-de-final pelo Unión Española do Chile.
Três anos depois, o bi-campeonato. Depois de começar a competição com três derrotas seguidas, o Cruzeiro arrancou e chegou à final contra o Sporting Cristal do Peru. Venceu a finalíssima por 1x0 em Belo Horizonte, num gol chorado do atacante Elivélton, no memorável 13 de agosto de 1997.
O Vasco eliminou a Raposa na disputa de 1998, nas oitavas-de-final, e acabou campeão.
A história Internacional do Cruzeiro não se restringe à Copa Libertadores, a Supercopa dos Campeões da Copa Libertadores da América também teve o Cruzeiro como Bi-campeão.
A primeira vez foi em 1991, após perder por 2x0 para o River Plate em Buenos Aires, o Cruzeiro reverteu a vantagem, e goleou por 3x0 em noite inspirada de Mário Tilico e arrebatou a Taça.
Em 1992 o Bi, desta feita com menos sofrimento, goleada Azul por 4x0 sobre o Racing-ARG em Belo Horizonte e derrota por apenas 1x0 em Avellaneda. Além disso, a China Azul registrou uma marca histórica: a Maior média de público da história de uma competição Mundial, com mais de 73 mil pagantes por jogo.
O Cruzeiro foi vice da Supercopa em 88 quando perdeu para o Racing e em 1996 quando perdeu para o Velez Sarsfield, ambos da Argentina.
Além disso o Cruzeiro faturou a Recopa Sul-Americana de 1998, ao vencer novamente o River Plate, 2x0 em BH e impressionantes 3x0 em pleno Monumental de Nuñes.
Foi também campeão da Copa Ouro em 1995, mesmo ano em que venceu a Copa Master da Supercopa.
Disputou a Copa Mercosul entre 98 e 2001, e obteve um vice-campeonato em 98 sendo derrotado pelo Palmeiras.
O Cruzeiro nestes muitos anos de disputas internacionais contou com craques como Tostão, Natal, Evaldo, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Raul, Nelinho, Piazza, Darci Menezes, Palhinha, Jairzinho, Joãozinho, Eduardo, Roberto César, Ronaldo Fenômeno, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Marcelo Ramos, Dida entre outros.
Esta senda de vitórias e recheada de títulos contou com grandes esquadrões, o que rendeu ao Cruzeiro o apelido de "La Bestia Negra" na América do Sul.
Uma das maiores rivalidades do Cruzeiro é contra o River Plate da Argentina, os confrontos históricos entre estes gigantes são conhecidos em todo o continente.
A começar pela final da Copa Libertadores em 1976, quando a Raposa foi campeã. Em 1991 o embate foi pela final da Supercopa e em 1992 pelas semifinais, a vitória foi do Cruzeiro em ambos os casos. Em 1998 se enfrentaram pela Copa Mercosul e também pela Final da Recopa Sul-Americana, e o Cruzeiro manteve a escrita de triunfos, e mais uma vez foi campeão em cima do River Plate.

Mais do que títulos, esta eleição do Cruzeiro como o Maior Time Brasileiro do Século XX, reafirma sua tradição de grande Clube Internacional. Quem na América não conhece o time de Camisa Azul e 5 estrelas? Somos conhecidos pelo nosso nome CRUZEIRO ESPORTE CLUBE, e não pelo nosso adjetivo pátrio (você já ouviu falar de um clube chamado "Mineiro"?).
É um orgulho proporcional à grandeza do Cruzeiro que a torcida Azul sente, é maravilhoso torcer para este time que de tanta alegria nos enche. Como é bom, ver o time com aquelas belas camisas Celestes no gramado, disputando uma partida pela Copa Libertadores, é simplesmente um jogo diferente. É uma emoção diferente, o clima do jogo é diferente.
O Cruzeiro mais uma vez mostrou a sua posição de destaque, uma vida construída com batalhas memoráveis e títulos explêndidos, é tradição da torcida Celeste a comemoração de títulos, mas diferente de algumas outras, só comemoramos com conquistas do nosso clube.
Links para conferir as matérias sobre a eleição do Cruzeiro:

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pontapé inicial

O Cruzeiro venceu com autoridade ontem no Beira-Rio. O time Colorado teve domínio na primeira etapa, mas no tempo complementar, com grande atuação de Thiago Ribeiro, o Cruzeiro chegou à vitória.
Fui criticado muitas vezes por colegas, quando disse que ainda tinha esperança no Thiago Ribeiro. Ontem ele fez uma partida excelente, correndo barbaridade, puxando os contra-golpes, sempre pela canhota. Mostrou que nem tudo está perdido.
Os outros maiores destaques foram Diego Renan e Gilberto. O jovem lateral improvisado pela esquerda, chegou bem ao ataque, e na etapa final estava jogando mais pelo meio. Poderia ter marcado um gol, se Thiago Ribeiro tivesse lhe servido.
Gilberto vem crescendo de produção à cada jogo, ontem organizou muito bem o meio-campo, distribuiu as jogadas, e chegou para finalizar. Marcou um gol de penalty e um de cabeça, e pouco depois do segundo gol, quase marcou mais um, que seria antológico.
Duas estréias ocorreram ontem, o lateral-direito Patric e o zagueiro Caçapa. Patric mostrou-se bem defensivamente, além de estar com um condicionamento físico bom. Bateu uma falta com perigo no último lance do jogo.
Já Caçapa não teve muito tempo para ser avaliado, mas quando as bolas foram erguidas na área, na tentativa desesperada do Inter em salvar pelo menos 1 ponto, fez bem o rechaço de cabeça.
Grande vitória do Cruzeiro, mas infelizmente ele deixou escapar pontos que estiveram em suas mãos contra Botafogo, Vitória e São Paulo, caso contrário já poderíamos estar bem perto do G-4. Resta torcer para que o triunfo memorável de ontem, leve o grupo a ter uma ascensão no Campeonato Brasileiro.

Saluti Celesti.

domingo, 13 de setembro de 2009

Internacional vs. Cruzeiro - O Héroi e o Trapalhão

Enfim reencontramos o caminho das vitórias, com uma grande atuação do meia-armador, coroada com dois gols, Gilberto é eleito hoje o herói da partida:

Por outro lado nos temos também um trapalhão, hoje Soares poderia muito bem integrar o quarteto mais hilário do Brasil:










Visão de lince - Internacional 2x3 Cruzeiro - "Para relembrar 1976"


Sport Club Internacional 2X3 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

Internacional: Lauro, Danilo Silva, Sorondo, Fabiano Eller e Kleber; Sandro (Andrezinho), Magrão, Guiñazu e D’Alessandro; Taison (Edu) e Alecsandro.
Técnico: Tite.

Cruzeiro: Fábio, Elicarlos (Cláudio Caçapa), Gil, Leonardo Silva e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Gilberto; Thiago Ribeiro e Soares (Patric).
Técnico: Adílson Batista.

Gols: Alecsandro, aos 28, e Gilberto, aos 36 minutos do primeiro tempo; Gilberto, aos sete, Andrezinho, aos 29, e Thiago Ribeiro, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Fabiano Eller, Magrão, Kleber (Inter); Henrique, Gilberto (Cruzeiro).

Público: 38350 pagantes. Renda: R$ 659.775.
Estádio: Beira-Rio. Data: 13/09/2009.
Árbitro: Paulo Henrique G. Bezerra (SC).
Auxiliares: Claudemir Maffessoni (SC) e Kleber Lúcio Gil (SC).
Motivo: 24ªRodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Cruzeiro e Inter fizeram mais um duelo histórico esta tarde no Beira-Rio. Quando as camisas Celestes e as Rubras se encontram, é certeza de bom espetáculo.
O gramado do Beira-Rio não estava 100%, estava muito pesado em decorrência das chuvas que caíram sobre Porto Alegre durante a semana. Na hora do jogo não estava chovendo, mas o sistema de drenagem do Gigante da Beira-Rio não foi capaz de deixar o gramado tão bom como é tradicionalmente.
O Cruzeiro começou quente, e logo no primeiro ataque Gilberto fez um grande passe à Thiago Ribeiro que atuava caindo pela esquerda, ele chutou a bola depois de uma penetração em diagonal pela área, mas Lauro conseguiu segurar a redonda.
Minutos depois, um cruzamento de Thiago Ribeiro para a área e Fabrício concluiu com perigo, mas jogando pela última linha.
Mais um ataque Azul, e Soares foi quem perdeu a chance, após entrar pela área e ficar de frente para Lauro, antes que atirasse para a meta Colorada, Guiñazu com explêndida raça executou o corte.
Depois do cartão de visitas do Cruzeiro, o Inter conseguiu tomar as rédeas da partida. Num contragolpe, após jogada excelente de D'Alessandro, Alecsandro colheu a cabeçada depois de um cruzamento e Fábio operou o primeiro milagre da partida.
Aos 18 minutos, o árbitro deixou de dar um penalty para o Internacional, Elicarlos derrubou D'Alessandro, mas o juiz deu apenas o corner.
Pouco depois, Kléber ergueu na área e Fabiano Eller jogou no poste após cabeceio. A pressão do Inter era grande, e não demorou muito para que o gol saísse. Leonardo Silva desarmou Magrão, que havia tomado a bola depois de saída errada de Marquinhos Paraná, mas o árbitro viu penalty. Não houve infração, pois Leonardo tirou a bola, e Magrão caiu após perder a redonda. Alecssandro cobrou bem e abriu o marcador.
O Cruzeiro saiu para o ataque, e após jogada pela canhota, Thiago Ribeiro recebeu entrada de Guiñazu dentro da área, penalty assinalado. Gilberto executou com perfeição a cobrança.
O clássico ficou emocionante na segunda etapa, e no termo emoção fez lembrar o sensacional 5x4 de 1976, citado na minha coluna de ontem.
Não tinhamos Joãozinho em campo, mas tivemos Thiago Ribeiro que também atuou como um ponta-esquerda e fez grande partida. Com grandes escapadas pela esquerda, ele foi a válvula de escape Azul. Os Colorados não tinham Paulo Roberto Falcão, mas D'Alessandro fez um grande jogo. Jogador habilidosíssimo, que prende bem a bola, dribla bem, e faz passes com categoria rara.
No início da etapa complementar, o Inter assustou no primeiro lance, Sandro concluiu bem e Fábio fez mais um milagre.
O Cruzeiro não demorou a chegar ao seu segundo gol, Soares que teve atuação discreta, escapou pela direita, cruzou da intermediária e Gilberto colheu a cabeçada mandando para o fundo do gol do time gaúcho. Os colorados partiram pra cima, e o Cruzeiro chegava bem nos contra-golpes e poderia fazer 3x1 a qualquer momento. No entanto o Inter chegou ao empate ao 29, falta na meia-esquerda, e Andrezinho cobrou com perfeição, fazendo lembrar o gol que fez contra o Flamengo pela Copa do Brasil.
A torcida gaúcha nem teve tempo de comemorar direito, Patric escapou velozmente pela direita após a saída de bola e chutou cruzado, Lauro rebateu e lá estava o nome do jogo para fazer a alegria da Torcida Celeste, Thiago Ribeiro finalmente coroou sua atuação com um tento.
O Cruzeiro jogou tranquilo, e poderia ter feito o quarto gol. Fabrício perdeu ótima chance de frente para o gol e Thiago Ribeiro chutou uma bola para fora, enquanto Diego Renan pedia a bola livre dentro da área.
A partida foi encerrada em 3x2 para o time Azul, com o Inter persistindo na busca pelo empate com muita gana.
A vitória hoje foi digna da tradição do Cruzeiro Esporte Clube. O Clássico, não fugiu à tradição que foi construída em tantos anos de disputa. A partida foi tão bonita quanto a visão do pôr-do-sol de hoje nas proximidades do Rio Guaíba.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 5x4 Internacional - 07-03-1976

Este embate foi considerado por muitos a partida mais emocionante do Mineirão. Cruzeiro e Internacional fizeram um jogo condizente com a grandeza destes clubes, um jogo sensacional, simplesmente memorável. O jogo abria a Copa Libertadores para os clubes brasileiros.
O Cruzeiro entrou em campo num clima de revanche, uma vez que em 14 de Dezembro último, havia perdido na final da Copa Brasil (nome oficial do Campeonato Brasileiro em 1975) para o mesmo Inter, por 1x0 no Beira-Rio, gol do zagueiro chileno Figueroa (o famoso gol do "Raio de Luz", e tido como o maior zagueiro das Américas).
As duas escalações eram praticamente as mesmas da final de 1975. No Cruzeiro, Piazza cedeu sua vaga à Jairzinho, e o lateral-esquerdo Vanderley entrou no lugar de Isidoro (Vanderley estava suspenso na final da Copa Brasil). No Inter, mudanças nas laterais, Cláudio e Vacaria, no lugar de Valdir e Chico Fraga, além da entrada de Escurinho na vaga do excelente Paulo César Carpegiani que se recuperava de cirurgia.
Aos 4 minutos, Nelinho cobrou uma falta da intermediária, Joãozinho recebeu a redonda na ponta-canhota, cruzou rasteiro em centro, e antes que a zaga chegasse, Palhinha fuzilou a meta de Manga, estava aberta a contagem.
O herói colorado de 75 foi o destaque negativo do Inter neste jogo.
O segundo não demorou a sair, Nelinho iniciou o contragolpe com um lançamento do campo de defesa do Cruzeiro para o centro do ataque, na disputa apenas Figueroa e Palhinha, o zagueiro tentou matar a bola no peito para sair jogando, mas depois que o beque tocou na bola pela primeira vez, Palhinha foi mais esperto e chutou a bola para o fundo da meta, antes que Figueroa esboçasse qualquer reação.
O grande Paulo Roberto Falcão iniciou a jogada do primeiro gol do Inter, recebeu pela ala direita, jogou para o centro ainda na intermediária, onde Caçapava recebeu e de primeira soltou para Lula, ele ainda tinha Vacaria para aprofundar a jogada, mas preferiu o chute, e deu um tirambaço de canhota na gaveta direita de Raul, aos 14.
O nome do jogo era mesmo Joãozinho, os laterais do Inter foram substituídos na tentativa de marcá-lo. E ele apareceu mais uma vez: quando Manga saiu jogando com Figueroa pela sua área, este fez o passe na direção de Caçapava na intermediária, antes que o meio-campo alcançasse a bola, Joãozinho tomou-lhe a pelota, invadiu a área pelo bico esquerdo, e tendo somente o chileno à sua frente, pedalou de forma notável para passar por ele e mandou um balaço de canhota para as redes coloradas, 3x1 aos 21.
O Inter não se abateu e num lançamento de Vacaria pela lateral-esquerda, Lula recebeu próximo à linha de fundo, driblou ao zagueiro Morais e tocou para trás, onde Valdomiro apareceu livre, e só teve o trabalho de escolher o canto para diminuir aos 38. O primeiro tempo foi encerrado em 3x2 para o Cruzeiro.
Na etapa final, a disposição do Inter era grande, e os colorados chegaram ao empate. Darci Menezes tentou o passe no ataque mas ela caiu nos pés de Falcão, ele evouiu no contra golpe pelo centro, jogou a bola na direita para Valdomiro, este já pela ponta fez o cruzamento a meia altura, na tentativa do corte, o excelente volante Zé Carlos mandou contra o patrimônio, logo aos 6.
O Cruzeiro além do empate, também sofria pela expulsão de Palhinha aos 11 minutos da etapa derradeira.
Mesmo assim, o Cruzeiro chegou ao quarto, numa bola recuada na intermediária, o volante do Inter recebeu a bola, mas Jairzinho (o Furacão da Copa) roubou-lhe a bola, e avançou pela esquerda, adiantou a bola para Joãozinho, que já dentro da área atirou para o alto das redes gaúchas, 4x3 com 17 minutos do segundo tempo.
Mas o Inter não se entregava, e numa escapada pela esquerda, Lula -que também fez grande partida- driblou a Nelinho, soltou no costado do lateral para Vacaria, este ergueu para a área, Escurinho subiu mais que Darci Menezes e Morais, deu a primeira cabeçada, mas foi Ramon (que havia entrado no lugar de Flávio) quem deu o golpe fatal de cabeça aos 25.
O Cruzeiro partiu em busca do 5ºgol -era impossível afirmar que seria o gol da vitória- Nelinho avançou pela meia direita e virou o jogo para canhota onde recebeu Joãozinho, o melhor em campo avançou em alta velocidade pela ponta esquerda, driblou a Valdir (que tentava marcá-lo, já que Cláudio Duarte não conseguiu) e invadiu a área, foi aterrado por trás pelo lateral e o juiz não teve dúvidas de apontar para a marca da cal.
Penalty para Nelinho, era sinônimo de gol (assim como as faltas), e o lateral que nesta Copa Libertadores jogou com a 9 ás costas, deu um tiro seco, à meia altura, no canto esquerdo de Manga, que pulou para o canto direito, 5x4 aos 40 do segundo tempo. A partida foi encerrada com este placar, e eternizada como uma das mais emocionantes do futebol nacional. O Cruzeiro arrancava bem na Copa Libertadores, na qual acabou sagrando-se campeão jogando a finalíssima no Chile, contra o River Plate da Argentina.
Cruzeiro e Internacional fizeram uma demonstração de técnica, de categoria e de raça. Mostraram o que havia de melhor nos áureos tempos do futebol. Joãozinho fez uma das melhores partidas de sua vida, e mais uma vez utilizou de dribles magníficos para bater aos seus marcadores.
Neste domingo, os velhos rivais se encontram novamente. Não veremos a mesma técnica em campo, mas Cruzeiro e Inter já provaram diversas vezes, que este jogo é simplesmente diferente.

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 5X4 Sport Club Internacional

Cruzeiro: Raul; Nelinho, Morais, Darci Menezes e Vanderley; Zé Carlos e Eduardo; Roberto Batata (Isidoro), Palhinha, Jairzinho e Joãozinho.
Técnico: Zezé Moreira.

Internacional: Manga; Cláudio Duarte (Valdir), Figueroa, Hermínio e Vacaria; Caçapava, Falcão e Escurinho; Valdomiro, Flávio (Ramon) e Lula.
Técnico: Rubens Minelli.

Gols: Palhinha aos 4 e aos 10, Lula aos 14, Joãozinho aos 21 e Valdomiro aos 38 minutos do primeiro tempo. Zé Carlos (contra) aos 6, Joãozinho aos 17, Ramon aos 25 e Nelinho aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Palhinha (Cruzeiro); Hermínio, Cláudio, Figueroa e Vacaria (Internacional).
Cartão vermelho: Palhinha.

Público: 65643 (pagantes). Renda: Cr$: 793407,00.
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG). Data: 07/03/1976
Árbitro: Luiz Pestarino (Argentina)
Motivo: 1ª Partida da primeira fase da Copa Libertadores da América de 1976

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O Castigo - 3° Ato

Infelizmente esse é o título para o jogo de ontem, mais um castigo que tomamos por displicência, falta de competência por parte dos jogadores que não souberam decidir a partida no início do segundo tempo. O pior não foi a primeira vez, foi a terceira em sequência. Poderíamos ter ganho 9 pontos nos últimos 3 jogos, mas pegamos apenas 2. Imaginem 34 pontos, 7° lugar e em plena ascensão, infelizmente a boa situação ficara apenas na nossa imaginação.
Ontem, no Gigante da Pampulha, o São Paulo jogou para perder praticamente o tempo todo, foi completamente dominado pelo Cruzeiro que até saiu na frente no marcador, mas em dois lances com jogadores que haviam acabado de entrar fez dois gols e virou o jogo. Nessa altura o time celeste já não tinha mais forças para tentar reagir e agora estamos de castigo na briga pela sul-americana ou algo pior.

OFF-TOPIC --> Kléber

O que está passando na cabeça do gladiador, a diretoria o segurou na janela de transferência e agora ele diz querer jogar pelo outro Palestra, o Paulista. O motivo, querer jogar a Libertadores 2010. Porque ao invés de falar que quer sair ele não faz alguns gols decisivos e assume a liderança em campo para levar o Cruzeiro a Libertadores, mas agora acho que já é tarde de mais.

domingo, 6 de setembro de 2009

Visão de lince - Cruzeiro 1x2 São Paulo

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 1X2 São Paulo Futebol Clube

Cruzeiro: Fabio; Jonathan, Fabinho, Gil e Diego Renan; Fabrício, Henrique, Eli Carlos e Gilberto (Bernardo); Thiago Ribeiro e Wellington Paulista (Soares) (Guerrón).
Técnico: Adilson Batista

São Paulo: Rogério Ceni; Renato Silva, André Dias e Rodrigo; Jean, Arouca, Richarlyson, Hugo (Marlos) e Junior Cesar; Dagoberto (Wellington) e Washington (Borges).
Técnico: Ricardo Gomes

Gols: Diego Renan, aos 43 minutos do primeiro tempo; Marlos, aos 19, e Borges, aos 36, minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Elicarlos (Cruzeiro); André Dias, Richarlyson e Arouca (São Paulo).

Público: 27.953 pagantes. Renda: R$ 610.764,25
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Árbitro: Luís Antônio Silva dos Santos (RJ).
Auxiliares: Dilbert Pedrosa Moisés (Fifa/RJ) e Marco Aurélio Pessanha (RJ).
Motivo: 23ª Rodada do Campeonato Brasileiro Série A.

Está pra nascer time com mais sorte do que o São Paulo, mas é fato que a sorte vem acompanhada da competência. O Cruzeiro jogava muito bem, e abriu 1x0 com Diego Renan no final do primeiro tempo. Na etapa complementar o São Paulo se safou várias vezes de levar o segundo, e na primeira vez que Marlos tocou na redonda foi para dar uma arrancada e colocar nas redes de Fábio. O Cruzeiro ainda esboçou uma pressão, mas numa falha bizonha de Elicarlos (que atuava bem), Dagoberto jogou para a área e na sua primeira batida na bola, Borges mandou para o fundo da meta.
Não achei que faltou raça para o time do Cruzeiro, mas sobrou desatenção. Vale destacar a boa atuação de Diego Renan, além da raça de Fabrício e Henrique. Além dos jogadores, a torcida compareceu em bom número, num período próximo ao feriado, e após o terrível empate na Boa-terra domingo passado.
Parece que o sonho da Copa Libertadores 2010, infelizmente foi enterrado definitivamente hoje. Resta torcer para que terminemos numa posição digna no campeonato, já que estamos voltando a olhar para a parte de baixo da tabela.

Enquanto a bola não rola

Alvi-Celestes e Tricolores travarão mais um grande duelo em 2009, o 4º no ano, e o 2º no Mineirão. No primeiro embate dos dois, vitória do Cruzeiro 2x1, jogo de ida pelas quartas-de-final da Copa Libertadores, gols de Leonardo Silva e Zé Carlos. Poucos dias depois, pelo Campeonato Brasileiro, São Paulo 3x0 no Morumbi. Também no Morumbi o São Paulo deu adeus à Libertadores após uma das melhores partidas do Cruzeiro no ano, e no jogo com uma das melhores arbitragens que vi, do argentino Sérgio Pezzota, 2x0 para o Cruzeiro com gols de Henrique (épico) e Kléber (penalty).
As perspectivas para o jogo de hoje são ótimas, o São Paulo se vencer entrará definitavamente na luta pelo título e o Cruzeiro pode continuar a sonhar com a Copa Libertadores. Certo é, que emoção não faltará.
O Cruzeiro ainda espera por Marquinhos Paraná, que não treinou durante esta semana em decorrência de forte gripe. Marquinhos é primordial no time de Adílson, uma vez que comanda o meio-campo.
Será o confronto do 3-5-2 já tradicional do São Paulo, e o 4-4-2 (que pode também ser chamado de 4-3-1-2) do Cruzeiro. O meio-campo estará povoado, uma vez que o Cruzeiro joga com 3 volantes, o São Paulo terá 5 homens no meio. Mas isto não quer dizer que o jogo será defensivo, o São Paulo sabe jogar quando tem a bola nos pés, e o Cruzeiro tem muita qualidade no contra-golpe. Os volantes do Cruzeiro é que poderão fazer a diferença, ao chegarem mais uma vez como elementos surpresas ao ataque, não será surpresa se um deles fizer gol nesta tarde.
O jogo tem história, hoje ela pode ganhar mais um capítulo inesquecível.
Provável Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Gil, Fabinho e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Elicarlos (Marquinhos Paraná) e Gilberto; Thiago Ribeiro e Wellington Paulista. Técnico: Adílson Batista
Provável São Paulo: Rogério Ceni; Rodrigo, André Dias e Renato Silva; Jean, Arouca, Richarlyson, Hugo e Junior Cesar; Dagoberto e Washington. Técnico: Ricardo Gomes

sábado, 5 de setembro de 2009

Entrando na Toca - 05/09/09

Cláudio Caçapa é a grande novidade para amanhã, mesmo que no banco, o jogador surpreendeu por ser relacionado tão rapidamente. É um zagueiro de grande experiência, resta saber a condição física do atleta.
Kléber continua de fora, o incômodo no púbis persiste, e não será desta vez que o veremos ao lado de Guerrón.
Outra novidade é Bernardo, que volta a ser opção para o time Celeste. Bernardo não aproveitou as chances que teve (principalmente a partida contra o Atlético-PR) e esperamos que um mínimo de raça seja mostrado caso atue amanhã.
O Cruzeiro relacionou para a partida: os goleiros Andrey e Fábio; os laterais: Diego Renan, Gilberto e Jonathan; zagueiros: Cláudio Caçapa, Gil e Vinícius; volantes: Elicarlos, Fabinho,Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná e Uchoa; meia: Bernardo; meia-atacante: Guerrón; atacantes: Soares, Thiago Ribeiro e Wellington Paulista.
Há esperança de um jogão de bola no Gigante de Pampulha e isso deverá se confirmar amanhã.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Onde a imagem do Cruzeiro resplandece: Cruzeiro 2x1 São Paulo - 09/07/00

Para muitos, o mais emocionante jogo nestes quase 44 anos de Mineirão, alguns dentre os mais antigos ainda consideram a vitória do Cruzeiro por 5x4 contr o Inter pela Libertadores em 1976. Mas o certo, que foi uma noite histórica, para o Mineirão e para o Cruzeiro Esporte Clube.
Cruzeiro e São Paulo travaram um duelo ímpar, valendo o caneco da Copa do Brasil, o Cruzeiro terminou como campeão invicto e nas semifinais havia eliminado o Santos, já o São Paulo eliminara o Atlético-MG.
No jogo de ida, 0x0 no Morumbi, com grandes chances desperdiçadas por cada lado, e também com defesas milagrosas de André.
A finalíssima ocorreu em Belo Horizonte. Lembro-me como se fosse hoje: antes do jogo o Cruzeiro já havia anunciado a contratação de Luiz Felipe Scolari para a vaga de Marco Aurélio, independente do resultado da partida.
O Cruzeiro entrou em campo com a composição de uniforme que mais gosto: camisa azul, calção e meião brancos (me faz lembrar o formação com Tostão, Dirceu Lopes, Piazza & cia de 1966). O jogo começou e o Cruzeiro foi pra cima, jogando em casa e com o apoio da torcida, a atuação não podeira ter sido diferente. A formação inicial do time, tinha os atacantes Oséas (artilheiro da competição com 10 gols) e Geovanni, mas a grande chance foi perdida com Ricardinho, numa confusão na área, ele apanhou o rebote e jogou por cima da meta de Rogério Ceni. O primeiro tempo terminou com os times tendo se estudado muito, típico de uma decisão, mas o Cruzeiro não se omitia no jogo.
Na etapa complementar, o jogo de forte marcação do São Paulo funcionava, e o Cruzeiro não tinha grandes chances. Em uma cobrança de falta, próxima à linha lateral esquerda da área do "Gol da Cidade", Marcelinho Paraíba executou com perfeição a cobrança -a qual todos esperavam um cruzamento- e ela foi parar no filó, 1x0 para o São Paulo, e já com 25 minutos do 2ºtempo. Uma agonia tomou conta de mim, e de toda a torcida, com 1x0 os paulistas estavam faturando a Taça, e mesmo com um empate ela não perderia o rumo do Morumbi, apenas vitória interessava. O técnico Marco Aurélio mudou sua equipe rapidamente, colocou Müller e Fábio Jr., o Cruzeiro passou a fazer pressão com 3 atacantes, e logo deu resultado: Müller fez de forma notável a jogada de pivô e fez um passe magnífico, Fábio Jr. recebeu a redonda e fuzilou o gol de Rogério Ceni, enchendo de esperanças milhões de Corações de cores Azul e Branco. O time celeste foi pra cima, no embalo da torcida, e numa bola mal recuada da lateral esquerda para a zaga (como eu poderia esquecer?), Geovanni ganhou na corrida de Rogério Pinheiro, e foi derrubado, um passo mais e seria penalty. Muita tensão, o jogador são-paulino foi expulso pelo árbitro e fez muita cera para sair de campo. Ricardinho chegou a tomar posição para a batida, era a última cartada do Cruzeiro, mas deixou para o jovem Geovanni. Aos 46 minutos do 2º tempo, Müller o aconselhou a bater "forte e rasteiro", e assim o atacante celeste o fez. Mandou um foguete que desviou num dos pés dos jogadores da barreira, e foi parar no fundo das redes do time paulista. O Mineirão explodiu em uníssono, era o gol da emoção e do pasmo, do riso e do choro. Não sabia como comemorar, se gritava, se ria, se chorava, talvez tenha feito tudo ao mesmo tempo. Era a glória para o Cruzeiro e desolação para o São Paulo, uma festa nunca vista antes no Mineirão. Mas, o jogo ainda não havia acabado. O São Paulo teve a sua última chance, pouco depois da saída de bola, num cruzamento para a pequena área, uma cabeçada à queima-roupa e uma defesa que não se via há muito tempo, feita pelo goleiro André. No entanto a pelota ainda ficou na área e antes que um jogador são-paulino guardasse a bola na meta, Cléber (ou Clebão) deu um bico na redonda, rechaçando não somente a menina, mas qualquer pretensão do time Tricolor. Pouco depois disso, Carlos Eugênio Simon apitou pela última vez nesta noite mágica, que está eternamente guardada em nossas memórias.
Naquela noite, 5 estrelas brilharam no céu como não se via há muito tempo.

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE 2X1 São Paulo Futebol Clube

Cruzeiro: André, Rodrigo (Fábio Júnior), Cris, Cléber e Sorín(Viveros); Donizete Oliveira, Ricardinho, Marcos Paulo e Jackson(Müller); Geovanni e Oséas. Técnico: Marco Aurélio.

São Paulo: Rogério Ceni, Belletti, Edmílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Alexandre (Axel), Maldonado, Raí e Marcelinho Paraíba; Edu (Fabiano) e França (Carlos Miguel). Técnico: Levir Culpi.

Gols: Marcelinho Paraíba 20, Fábio Júnior 35 e Geovanni 46 minutos do 2º do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Sorín, Cléber, Oséas, Maldonado, Raí e Belletti.
Cartão Vermelho: Rogério Pinheiro 44 minutos do 2º.

Público: 85.841 (pagantes). Renda: R$ 817.816,00
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS).
Auxiliares: José Carlos Oliveira (MS) e Marcos Viana Ibañez (RS).
Motivo: Jogo de volta da Final da Copa do Brasil.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Entrando na Toca - 02/09/09

O lateral-direito Jancarlos desfalcará o Cruzeiro na partida de domingo, o jogador sofreu um estiramento hoje no treino e deverá ficar fora de atuação por 30 dias. Jancarlos atuou bem contra o Flamengo, mas tem sido muito irregular. Se um lateral entra no departamento médico, outro acaba de sair, Jonathan retorna e é opção para domingo. O jovem Patric também foi relacionado para o confronto contra o Tricolor Paulista.
Também foi liberado o goleiro Fábio, e é uma das principais atrações para o próximo jogo, mas Andrey provou mais uma vez, que temos bons reservas para a meta, além dele o jovem Rafael compõe o banco em algumas oportunidades.

Saluti Celesti

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Entrando na Toca 01/09/2009

O Cruzeiro apresentou hoje os seus três últimos contratados até então: Cláudio Caçapa, Luizão e Patric.
Cláudio Caçapa teve um bom período como jogador do Atlético, e tem bastante experiência, resta ver sua condição física. Caçapa atendeu um pedido do filho e veio para o Cruzeiro: "Muitos vão achar que é mentira, mas não é, posso garantir. Meu menino às vezes falava para mim, e ele tem apenas três anos, que eu tinha que vir jogar no Cruzeiro. Isso também foi uma motivação para eu assinar com o Cruzeiro", contou Caçapa.
Luizão já teve passagem pelo Cruzeiro. Pra quem não se lembra, em 2007, ele foi expulso no jogo de volta pela final do Campeonato Mineiro (após o vexatório 4x0, com arbitragem contestável) contra o Atlético. Após abrir 2x0 ainda no primeiro tempo (gols de Guilherme e do zagueiro Wellington), Luizão foi expulso após uma discussão contra os jogadores do Atlético. Ele contribuiu para que a reação que começou no 1ºtempo ficasse pela metade, iríamos para o vestiário vencendo por 2x0 e tendo mais de 45 minutos pra fazer mais dois. Não é garantia que com 11 o Cruzeiro teria revertido, mas as chances eram ótimas.
Patric é uma opção para a direita, Jonathan ainda não retornou, e Jancarlos tem sido muito irregular. O jovem lateral deverá ser lançado aos poucos, e por enquanto é cedo para afirmar se ele será o dono da camisa 2.
O São Paulo terá um desfalque importante para o jogo de domingo, trata-se de Hernanes, melhor jogador do último Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro conta com a volta de Marquinhos Paraná, Wellington Paulista e boas chances para Kléber. O time Azul não poderá contar com Leonardo Silva e Thiago Heleno, o primeiro por 3º cartão amarelo e o segundo por cartão vermelho. É torcer para que o Cruzeiro mostre um empenho tão grande quanto teve nas vitórias contra o São Paulo por 2x1 em Belo Horizonte (gols de Leonardo Silva e Zé Carlos) e 2x0 (gols de Henrique e Kléber), ambas pela Copa Libertadores.
Estamos em setembro, um novo mês onde jogaremos apenas 4 vezes aos fins de semana, um mês para colocar a casa em ordem, mesmo contra adversários difíceis (São Paulo, Inter, Palmeiras e Barueri, sendo São Paulo e Palmeiras no Gigante da Pampulha). Podemos ganhar alguns pontos importrantes para continuar no campeonato sem preocupar a China Azul.
Com o aval do idolo Sorín Diego Renan tenta manter a boa fase com a camisa estrelada. Residente na Toca da Raposa desde 2004 ele pretende se firmar na lateral esquerda.
Mais uma venda, o volante Zé Eduardo teve 50% dos seus direitos repassados a um grupo de investidores por 500 mil euros. O jogador participou do grupo campeão Mineiro de 2009 e da seleção sub-20, campeã do sul-americano em fevereiro. O Cruzeiro ainda tem 25% do passe do jogador para uma futura tranferencia.
Por hoje é só.
Saluti Celesti
Arthur Castilho e Arthur Ferreira